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6 possíveis curas que são muito piores que a própria doença

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Por aqui, é algo muito comum quando alguém se machuca ou fica doente procurar receitas caseiras dos avós, tias, vizinhos e conhecidos. E algumas vezes esses remédios parecem muito estranhos, mas incrivelmente funcionam e resolvem os problemas. Mas hoje, com a internet, isso mudou um pouco, porque hoje estamos acostumados a procurar diagnósticos e curas pela web, e por vezes, nos deparamos com algumas dicas realmente malucas. O fato é que todos nós já recebemos algum conselho sobre saúde terrível em algum momento.

Entretanto, em alguns casos, específicos, é melhor evitar o avanço da ciência médica e pensar duas vezes antes de se submeter a tratamentos que podem curar uma doença, mas causar outra, ou ainda piorar a sua saúde. Confira algumas possíveis curas que podem ser ainda piores do que a enfermidade que elas prometem tratar.

1 – Cogumelos da morte para tratamento de câncer

Eles têm gosto e cheiro deliciosos, mas não se engane, eles são responsáveis por cerca de 90% de todas as mortes relacionadas a cogumelos. O fungo nocivo pode ser tão tóxico que pode ser usado no combate contra certos tipos de câncer.

A espécie de cogumelo mortal é a amanita phalloides, conhecida por aqui como cicuta verde, e a sua toxina é tão letal que acaba com o câncer, porém, não sem também adoecer o seu fígado e os rins. Por suas propriedades nocivas, os cientistas estão tentando ajustar seu veneno para se concentrar somente nos tumores e não em todo o organismo.

2 – Parasitas para o tratamento de lúpus

Naturalmente, por questões de higiene alimentar, limitamos a nossa exposição aos parasitas por serrem algo ruim, e de fato eles são, mas também têm sua utilidade. Alguns parasitas específicos também são fundamentais para a saúde humana, e sem contato com eles, o sistema imunológico do corpo fica inativo e instável, causando doenças como lúpus, doença de crohn e esclerose múltipla.

E os remédios imunossupressores que são usados para o tratamento dessas doenças têm efeitos colaterais nada agradáveis, como aumento de infecções e taxa de câncer. Alguns médicos estão usando uma nova abordagem clínica para o tratamento do lúpus e afins, a base de parasitas como trichuris trinchiura, um parasita encontrado no intestino grosso, e que causa tricuríase.

3 – Arsênico reduz taxas de câncer de mama

Ao observarem as taxas de câncer de mama de aldeões chilenos, biólogos identificaram uma maior resistência deles à doença. Isso onde os idosos locais tiveram 50% menores taxas de câncer de mama se comparados ao restante da população. E eles encontraram o motivo para essa resistência na água, que mostrou ter a presença de arsênico natural a uma taxa 80 vezes maior do que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde. O arsênico é um carcinogênico de alto risco, porém foi identificado que ele também protege contra o câncer de mama. Um remédio eficaz no tratamento do tumor, porém que tem efeitos mortais.

4 – Cigarros previnem a colite ulcerativa

A colite ulcerativa é uma doença intestinal inflamatória que provoca infamação no trato digestivo. Entre os tratamentos da colite ulcerativa, o mais usado e também desagradável é a proctocolectomia, que é a remoção cirúrgica do reto e da totalidade ou parte do cólon. Uma outra esperança para a doença, por incrível que pareça, é fumar cigarros. Vários estudos reforçaram a correlação entre o cigarro e a doença. Ainda não ficou claro como o fumo anula a colite ulcerativa, mas pesquisas indicam que tem algo relacionado a forma com que o corpo absorve a nicotina.

5 – Metanfetamina para gripe

Isso mesmo, você não leu errado! Metanfetamina, uma das drogas mais mortais, que danifica o cérebro e coração, afetando a saúde mental do usuário pode combater o vírus da gripe. O uso frequente da droga compromete o sistema imunológico e aumenta a possibilidade de contrair infecções, porém a gripe é uma estranha exceção. Ao que parece, a metanfetamina é tão tóxica que, ao entrar em contato com o vírus da gripe, o faz morrer.

6 – Picadas de inseto contra o câncer

Levando em consideração as várias terapias de câncer, uma usando vespas talvez nem soasse assim tão estranho. A polybia paulista é uma espécie de vespa natural da América do Sul, que produz uma toxina conhecida como MP1. Após algumas avaliações clínicas, foi comprovado que a MP1 destrói células tumorais, deixando as saudáveis sozinhas. No entanto, ainda são necessários muitos estudos, mas qualquer coisa que possa combater as células cancerosas é de interesse da comunidade científica.

E você, o que achou dessas curas? O que é pior, a doença ou a cura? Conta para a gente aí nos comentários.

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