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7 casos trágicos sobre a vida imitando a arte

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É impressionante como a expressão “a vida imita a arte” pode realmente fazer sentido em alguns casos, especialmente quando estamos falando sobre tragédias. Os paralelos entre ficção e não ficção são finos e sutilmente entrelaçados, sendo até mesmo questionáveis. Afinal, o que é verdade? É possível separar uma coisa da outra sem qualquer tipo de interferência? Nesse meio tempo, podemos dizer que a arte tem sabedoria para “prever” situações reais, de acordo com uma ideia meio… cósmica? Bem, parece viagem ou conspiração mal fundamentada, mas com os 7 casos trágicos sobre a vida imitando a arte, a seguir, nós podemos começar a fazer estas perguntas sem ter peso na consciência.

Estão preparados?

1. Morte de Clarice Lispector

A obra “clariceana” sempre foi rodeada por diversos assuntos que tem a ver com a realidade de muitas pessoas. A linha narrativa dos seus livros se enveredam pela vida, pelo significado do “divino” e também pelo sentido da morte. Em “Água Viva”, por exemplo, frases aparentemente aleatórias remontam o dia a dia de qualquer cidadão de classe média, sob a ótica do “extraordinário” no “ordinário” da vida. Infelizmente, após vários questionamentos filosóficos e psicológicos sobre o absoluto da morte, a autora acabou encarando-a frente a frente. No dia 9 de dezembro de 1977, dávamos adeus ao ícone da literatura nacional. Este é um típico caso da arte imitando a vida.

2. Mary Shelley e o afogamento de seu marido

Em “Mathilda”, a escritora constrói a história de uma heroína correndo em direção ao oceano, angustiada por péssimas notícias. A personagem ficara sabendo que o seu bem amado teria sofrido um trágico fim. No entanto, alguns anos depois, Mary Shelley se viu dentro de seu próprio enredo ao passar por situação parecida com o seu marido, que morreu afogado. No mínimo profético, não?

3. O infortunado cachorro do filme “K-9”

Em 1989, o filme “K-9” marcava estreia nos cinemas. O enredo principal girava em torno de um policial e seu companheiro canino. Uma das principais cenas é a do animal sendo baleado após perseguir criminosos. Porém, mesmo ferido, conseguira sobreviver. A vida real, no entanto, não foi tão afortunada assim. Fora das telonas, “Koton” era um verdadeiro cão policial e, em 1991, fora baleado enquanto corria atrás de um suspeito – tal como no filme. Infelizmente, ele não conseguiu sobreviver. Nesse caso, a vida fez uma releitura negativa da arte. Às vezes acontece.

4. A morte de Paul Walker

Ok, chegamos na parte mais sensível da lista. Muita gente ainda não se acostumou com a morte da estrela da saga “Velozes e Furiosos”, Paul Walker, mas ele precisava estar aqui. Afinal, a história dele tem ligações diretas com a linha narrativa de seu personagem nos cinemas. Em 2013, o ator faleceu na colisão de seu Porsche, dirigido por um amigo, com um poste de luz. Walker acabou perdendo a vida entre as chamas. A produção do sétimo filme já estava acontecendo e, para preservar a memória do ator, os cineastas decidiram usar as imagens existentes para manter a história que havia sido planejada – e incluía Paul Walker. Saudações, caros fãs de “Velozes e Furiosos”, nós entendemos a dor.

5. JK Rowling e a morte de sua mãe

Bom, acredito que você conhece a icônica autora da série “Harry Potter“, não é? JK Rowling, na mesma época em que trabalhava no primeiro livro, acabou perdendo a sua mãe para a esclerose múltipla. A pobre mãe não presenciou os próximos grandes acontecimentos que elevaram Rowling em outro patamar. Mesmo com o enredo incompleto, o personagem principal “Harry Potter” já havia sido definido como sendo um garoto órfão. A situação em si é bem triste, mas no fim das contas, Rowling acabou “usando” a falta de sua mãe para criar uma história cheia de sentimentalidades e bastante profunda. A identificação da tristeza de Rowling com o personagem “Harry Potter” trouxe a vida para a arte. Literalmente.

6. O naufrágio do Titanic

O trágico destino de pessoas a bordo de um imenso transatlântico, que naufragou pela colisão com um iceberg, foi narrado em “Futility” (1898). Sim, o romance foi lançado 14 anos antes da viagem maldita do “Titanic”. O nome e o destino de ambos os navios eram os mesmos.

7. Sumiço de Agatha Christie

Se você é fã de histórias sobre crimes, então provavelmente conhece a renomada autora Agatha Christie. Ela é a romancista mais bem sucedida de todos os tempos, ultrapassando marcas milionárias de vendas. Contudo, a sua vida infelizmente seguiu no sentido de seus livros de mistério e situações mal resolvidas ao desaparecer de uma hora para outra, em 1926. As suspeitas recaíram sobre o marido quando seus planos para deixá-la por outra mulher foram descobertos. A autora fora encontrada 11 dias após o desaparecimento e posteriormente a diagnosticaram com amnésia e concussão. E o mais bizarro de tudo? Ela havia se registrado em um hotel usando o nome da nova amante de seu marido e alegou não se lembrar de nada. Eu, hein?

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