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7 coisas assustadoras que podem acontecer após uma cirurgia

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A medicina tem avançado extraordinariamente nos últimos anos, mas isso não quer dizer que ela é perfeita. Ainda existem muitos erros e efeitos pós cirúrgicos que precisam ser combatidos. Estudos determinam que uma simples conferência de informações básicas antes de cirurgias pode cortar pela metade o número de complicações cirúrgicas por erro médico. O objetivo é evitar situações embaraçosas como as que ocorreram abaixo, salvar vidas e evitar muito sofrimento desnecessário.

Conheça os 7 casos bizarros que ocorreram após tratamentos médicos:

A menina que mudou seu tipo sanguíneo

Phenomenon ... A grateful Demi-Lee Brennan.

O transplante de órgãos sempre foi, de certa forma, um mistério. Uma australiana de 9 anos de idade teve seu tipo sanguíneo alterado após um transplante de fígado. Demi-Lee Brennan estava muito doente, apresentando falência do fígado e por isso, a única saída para salvar sua vida era o transplante. Teoricamente, a compatibilidade sanguínea é a mesma para doação de sangue. Assim, as pessoas com sangue do tipo O-, por exemplo, podem doar para todos os tipos.

Foi isso que aconteceu: Demi-Lee tinha sangue do tipo O+ e recebeu um fígado saudável do doador com o sangue do tipo O-. Nove meses depois, os médicos descobriram que ela tinha trocado de tipo sanguíneo, e seu sistema imunológico agora era igual ao do doador do fígado que ela recebeu. Ao que parece, segundo os especialistas, as células do doador migraram para a medula óssea de Demi, o que de alguma forma, alterou seu tipo sanguíneo.

Mudança de personalidade após transplante de órgãos

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Quem nunca ouviu falar de alguém que fez um transplante de órgãos e teve uma mudança na personalidade ou até mesmo passou a gostar de coisas que não gostava antes?

Pode-se dizer que todos os sistemas vivos são por natureza portadores de informação (memória) do que eles são e de como funcionam. Desta forma, todas as células têm energia, portanto todas elas contém e partilham informações. O coração é o principal gerador desta informação pois, ele nunca para de transmitir padrões de energia informativa que regula todos os órgãos e células do corpo inteiro.

No nosso corpo, existem milhares de receptores que carregam informações e depois à transferem para vários órgãos fazendo com que eles iniciem sua ação. Esses carregadores de informação são chamados de ligands, que são responsáveis por 98% de transferência de dados no corpo e no cérebro. Já os outros 2% são feitos pelos neurônios através de sinapse realizadas no cérebro.

A mulher que é atacada pela sua própria mão após uma cirurgia no cérebro

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Imagine ser atacado por uma de suas próprias mãos, que tenta repetidamente estapear e socar você. Ou então entrar em uma loja e tentar virar à direita e perceber que uma de suas pernas decide que quer ir para a esquerda, fazendo-o andar em círculos. Essa realidade é bem conhecida da americana Karen Byrne, de 55 anos, que sofre de uma condição rara chamada Síndrome da Mão Alheia.

A síndrome de Byrne é fascinante, não somente por ser tão estranha, mas também por ajudar a explicar algo surpreendente sobre como nossos cérebros funcionam. O problema começou após ela passar por uma cirurgia, aos 27 anos, para controlar sua epilepsia, que havia dominado sua vida desde seus 10 anos de idade.

A cirurgia para curar a epilepsia normalmente envolve identificar e depois cortar um pequeno pedaço do cérebro no qual os sinais elétricos anormais se originam. Quando isso não funciona, ou quando a área danificada não pode ser identificada, os pacientes precisam passar por uma solução mais radical.

No caso de Byrne, seu cirurgião cortou seu corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que mantém os dois hemisférios do cérebro em permanente contato. O corte do corpo caloso curou a epilepsia de Byrne, mas a deixou com um problema totalmente diferente.

A mulher que tem “hiper empatia” após uma cirurgia no cérebro

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Num caso estranho, uma mulher desenvolveu hiper empatia depois de ter uma parte do seu cérebro, chamada amígdala, removida num esforço para tratar a sua epilepsia grave, de acordo com um relatório do seu caso.

Empatia é a capacidade de reconhecer as emoções de outra pessoa. O caso foi particularmente incomum, porque a amígdala está envolvida no reconhecimento de emoções e ao removê-la seria esperado que tornasse mais difícil a uma pessoa ler as emoções dos outros, no entanto verificou-se o contrário de acordo com os pesquisadores envolvidos no caso.

Durante a cirurgia da mulher, os médicos removeram partes do seu lóbulo temporal, incluindo a amígdala, a partir de um dos lados do cérebro. A cirurgia é um tratamento comum para as pessoas com formas graves de epilepsia do lobo temporal (ELT), que não respondem à medicação.

Após a cirurgia, as convulsões que sofria várias vezes por dia pararam. Mas a mulher relatou uma nova excitação emocional espetacular”, que persistiu nos últimos 13 anos, disseram os pesquisadores.

Enfermeiros esquecem agulhas dentro de paciente

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A 15ª Câmara Cível do TJ/MG condenou um hospital de São João Del Rei a indenizar uma aposentada em R$ 3 mil por danos morais. A instituição foi considerada responsável pelo esquecimento de agulhas no corpo da paciente.

Segundo os autos, a paciente sofreu a retirada de um dos rins, em virtude de uma insuficiência. Como passou a depender de uma sonda para urinar e de medicamentos que eram ministrados apenas através de injeções, ela se internou no hospital em dezembro de 2001.

Durante os dez dias em que ficou internada, ela recebeu o medicamento por via endovenosa, na região glútea. Depois de receber alta, a aposentada passou a sentir fincadas nas pernas e na região glútea, que a impediam de realizar tarefas domésticas. Ela retornou ao hospital e o médico que a atendeu recomendou um raio X.

No exame foi constatado que havia três agulhas dentro da aposentada: uma na perna direita, outra no glúteo direito e mais uma na perna esquerda. Ela procurou outro hospital e descobriu que carregava consigo mais uma agulha, desta vez, nas costas. Esta lhe causou derrame pulmonar, pois atravessou seu pulmão e ficou alojada no interior de seu seio.

A mulher que acordou com um sotaque diferente após uma cirurgia no dente
Uma americana realizou uma cirurgia odontológica realizada no início do mês em Oregon, nos Estados Unidos e acordou falando com sotaque britânico. A mulher de 56 anos deu uma entrevista ao programa “Today”, da NBC, respondendo a perguntas num sotaque descrito como “uma estranha mistura de irlandês, escocês e britânico, talvez com uma pitada de australiano e sul-africano”.
Alguns dizem que ela pode ter tido a Síndrome do Sotaque Estrangeiro, uma doença rara mas real que afeta a fala. Ela pode ser causada por uma batida na cabeça, uma hemorragia cerebral ou esclerose múltipla.

A mulher que solta pum quando tenta cantar

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A cantora lírica americana Amy Herbst anunciou, nesta semana, que não consegue mais cantar após dar à luz em fevereiro de 2012. Durante o parto, Herbst passou por uma episiotomia, uma incisão no tecido entre a vagina e o ânus para facilitar a saída do bebê.

De acordo com o relatório do processo que a artista abriu contra o Hospital do Exército de Fort Campbell , “em nenhum momento, Amy foi indagada ou consentiu em relação à realização da episiotomia”. O hospital alega episiotomia teria sido necessária porque um dos ombros do bebê estava em um local que dificultava o parto.

Ainda segundo os representantes da mezzo-soprano, “ao cantar, Amy não consegue controlar seus movimentos intestinais, o que faz com que ela solte flatulências e, possivelmente, defeque sem querer”.

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