O costume da aliança no quarto dedo da mão como símbolo de compromisso é uma tradição que ultrapassa gerações, não é mesmo?
Seja ao pedir alguém em namoro, seja também ao pedir em noivado ou casamento. A verdade é que não se precisa, necessariamente,
de uma aliança para mostrar que está com alguém, não é mesmo? Mas as pessoas preferem simbolizar a união e demonstrar que estão em um compromisso, pois o artefato circular também demonstra respeito infinito para com o outro e a si mesmo.
No entanto, usar esse acessório circular sem ponta e sem fim como forma de compromisso, como prova de amor, foi a maneira encontrada pelos egípcios apaixonados para simbolizar o amor infinito. E isso aí começou lá em 2.800 a.C. Os aneis de compromisso ou alianças, como você preferir, possuíam um significado sobrenatural, pois existia a crença que ela unia o casal com amor eterno.

E foram dos egípcios que esse costume se popularizou e tornou-se cultura em vários cantos do mundo.

Confira outras lendas acerca do quarto dedo e sua relação com a aliança como forma de compromisso e amor eterno ao cônjuge:

1 – A bela lenda da união contada pelos chineses

Os chineses explicam que ao unir as mãos e ir tentando separar cada par de dedo você consegue com facilidade desunir cada membro, menos no quarto. Eles contam que os polegares se abrem com facilidade porque representam os pais, pois eles não estão destinados a viver com você pelo resto da vida. Indicadores e mínimos representam irmãos e filhos, respectivamente, e o princípio é o mesmo, se separam de você com facilidade ao decorrer da vida.
Mas ao tentar separar os dedos da aliança do anel de noivado, que representam seu cônjuge, uma surpresa acontece, pois marido e mulher estão destinados a estar um ao lado do outro pelo resto de suas vidas e os dedos não se soltam.

2 – A lenda da veia do amor

O conto da veia do amor ou vena amoris. O dedo anular acabou que monopolizando a representação do matrimônio e da união entre os casais. A crença era na existência de uma veia que ligava o quarto dedo da mão diretamente ao coração, mas isso antes do mapeamento do sistema circulatório realizado pela medicina.