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7 coisas inacreditáveis que são proibidas em algumas faculdades do mundo

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Qual a coisa mais estanha que você já viu ser proibida? A Fatos Desconhecidos já fez matéria com as 13 coisas proibidas pela Bíblia e que você faz todo dia e 7 coisas proibidas no Brasil mas que todo mundo faz. Pois bem, caros leitores, hoje resolvemos trazer algumas coisas que foram proibidas em universidades ao redor do mundo.

Algumas dessas coisas foram proibidas por causa do “excesso do politicamente correto”, fazendo com que alunos e professores “caminhem em ovos” para não arrumarem um problema. Então, confiram agora a nossa matéria com as 7 coisas inacreditáveis que são proibidas em algumas faculdades do mundo:

1 – Bater palmas

A Campanha Nacional de Mulheres Estudantes da União, um grupo de estudantes feministas na Grã-Bretanha anunciou em março de 2015 que seria proibido bater palmas em suas futuras conferências realizadas em faculdades do Reino Unido. O grupo alegou que o ato de aplaudir poderia “provar ansiedade em algumas pessoas” e por isso deveria ser banido. Em vez de bater palmas, as pessoas deveriam apenas chacoalhar as mãos silenciosamente quando desejassem demonstrar aprovação. Uma das integrantes do grupo disse que isso criaria uma “atmosfera mais inclusiva”.

2 – Correções ortográficas e gramaticais

Val Rust, professor da Universidade da Califórnia, achou que estava apenas fazendo o seu trabalho corrigindo erros ortográficos e gramaticais que encontrou nos trabalhos de seus alunos de pós-graduação. Porém, alguns dos alunos alegaram que as correções eram uma forma de agressão contra os estudantes, alguns dos quais eram negros.

Muito ofendidos, os estudantes resolveram que as correções deixavam um clima hostil na universidade para os estudantes negros. Alguns alunos ficaram tão ofendidos por ter corrigido sua gramática e ortografia que fizeram até um protesto. Cerca de 25 alunos interromperam uma palestra planejada pelo professor Rust e leram uma carta do grupo em voz alta. A carta afirmava que as correções de gramática e ortografia criavam um clima inseguro para estudantes negros.

Depois do protesto, o professor Rust mandou uma carta ao corpo docente explicando suas correções ortográficas.Ele disse o seguinte na carta: “Eu tentei ser bastante cuidadoso com os documentos e estou particularmente preocupado que eles façam um bom trabalho com suas bibliografias e citações, mas os alunos aparentemente não sentem que isso é apropriado”.

3 – Proibiram a palavra ‘Crazy’

Os estudantes universitários da Smith College resolveram proibir uma palavra na universidade. Depois de uma palestra sobre de liberdade de expressão foi realizado no Smith College, o jornal estudantil (que cobriu o evento) fez uma transcrição do que foi dito.

Quando os palestrantes do evento disseram que estavam ficando “loucos”, os políticos corretos do jornal estudantil disseram que usar esse tipo de linguagem não estava certo. Para eles, essa palavra podia ofender os deficientes mentais. A palavra foi usada 5 vezes no evento e censurada em todas as cinco ocorrências na transcrição.

4 – Comida mexicana

A próxima vez que você comer um burrito, pense duas vezes. Talvez possa ofender alguém se você fizer isso no contexto errado. Foi assim que os estudantes do Stevenson College se viram em uma controvérsia inesperada.

Os alunos do Stevenson College em Santa Cruz, Califórnia, fizeram um evento de ficção científica que apresentava fotos de naves espaciais e alienígenas. Mas os entusiastas da ficção científica ficaram indignados com a comida do evento. Os estudantes que organizaram resolveram servir comida mexicana.

Um estudante fez uma queixa aos administradores da universidade dizendo que a escolha do burritos no evento temático era ofensiva porque fazia uma conexão entre indivíduos de herança latina ou estudantes sem documentos e alienígenas.

A doutora Carolyn Golz, administradora da UC Santa Cruz, fez um pedido de desculpas dizendo o seguinte: “esse incidente demonstrou uma insensibilidade cultural por parte dos planejadores do programa e, embora tenha sido um erro não intencional, e reconheço que este incidente causou danos em nossa comunidade e impactou negativamente os estudantes”.

5 – Memória do Holocausto

Em 2014 surgiu uma proposta que foi apresentada ao sindicato de estudantes da Goldsmiths. A proposta visava fazer uma celebração em memória às vítimas do Holocausto, mas os estudantes votaram contra a comemoração. Os votos foram quase unanimes, 60 contra 1.

Depois que a proposta foi rejeitada, a professora do sindicado que fez a proposta foi ao Twitter explicar ao público o que tinha acontecido. Sarah El-alfy alegou que o sindicato estudantil votou contra a proposta de comemoração do Holocausto porque era eurocêntrica demais.

Os estudantes da universidade criticaram a moção chamando a professora de “colonialista” e alegando que “os brancos não deveriam propor moções condenando os genocídios.” No dia seguinte, o mesmo sindicato estudantil rejeitou outra moção para condenar o grupo terrorista ISIS. Eles alegaram que condenar esses terroristas é uma forma de “islamofobia”.

Em resposta, a professora alegou que iria reescrever a proposta para que ela se encaixasse na sensibilidade politicamente correta dos alunos.

6 – “Conversas fiadas” na Universidade da Califórnia

A atual presidente da Universidade da Califórnia, Janet Napolitano, publicou uma lista de agressões que todos os docentes da faculdade deveriam evitar usar. Ela acredita que algumas frases e perguntas podem abrigar o racismo e sexismo e por isso deveriam ser banidos das universidades.

Mas essa lista de supostas ofensas incluía perguntas e frases como “a América é uma terra de oportunidades”. Para Napolitano, frases como essa são formas de racismo codificado e dissimulado que cria uma cultura tóxica no campus.

Outras frases proibidas foram “acredito que a pessoa mais qualificada deveria conseguir o emprego” e “há apenas uma raça, a raça humana”. O corpo docente também foi proibido de fazer perguntas básicas para os alunos, como “de onde você é”. Para ela, tais perguntas podem ser interpretadas como racismo. Napolitano acha que proibir essas supostas ofensas fazem parte de uma iniciativa para “melhorar o clima do campus”.

7 – A peça “Os Monólogos da Vagina” no Mount Holyoke College

The Vagina Monologues (Os Monólogos da Vagina, em tradução livre) é uma peça que foi escrita pela feminista Eve Ensler. A peça tem como objetivo capacitar as mulheres e abordar a questão da violência contra o gênerp. Os Monólogos da Vagina inspiraram o Dia V, um evento que acontece todo ano e que busca acabar com a violência contra as mulheres.

A faculdade Mount Holyoke College (uma faculdade privada de artes liberais para mulheres) tinha programado para apresentar a peça no Dia V. Porém, a peça parece não ter sido politicamente correta o suficiente. Os alunos do conselho do teatro acharam que a peça não era incluía alunos transexuais e assim seria ofensiva para os aqueles que se identificaram como mulheres, mas que não tivessem vagina.

A faculdade decidiu escrever sua própria versão politicamente correta para evitar a percepção de que a peça não era suficientemente inclusiva.

E aí, sabe de mais alguma coisa que já foi proibida em universidades ao redor do mundo? Comente!

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