Séries e Sagas

7 coisas que todo mundo entende errado sobre Once Upon a Time

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Era uma vez uma cidadezinha no meio do nada chamada Storybrooke. O lugar foi amaldiçoado por uma Rainha Má que lançou um feitiço sobre seu reino, apagando a memória de todos os habitantes e os prendendo no tempo. E apenas uma pessoa seria capaz de quebrar o encanto. Essa é a premissa básica para Once Upon A Time, série da ABC que foi ao ar por sete temporadas. A história dá vida a diversos personagens clássicos da Disney, os colocando em situações imaginadas.

O programa foi um grande sucesso e girava mais em torno dos personagens principais de A Branca de Neve. A história apresentou versões alternativas, mais modernas, de heróis e vilões das antigas animações da Casa do Mickey. Com o tempo, o cenário estava tão grande quanto o número de episódios. Por isso, alguns detalhes e informações acabaram ficando de lado e muitos tópicos abertos a interpretações. A seguir, selecionamos alguns deles para comentar um pouco a respeito.

1 – Os personagens ausentes nunca saíram da cidade

As séries tendem a contar com dois tipos de personagens, os regulares e recorrentes. O primeiro são os famosos protagonistas, aqueles que aparecem em todos, ou quase, todos episódios. Os recorrentes, por sua vez, possuem participações limitadas e, em vários casos, os atores entram na história sabendo exatamente quantas vezes irão gravar. Em ambientes como o de Once Upon A Time, é normal ver diversos personagens indo e vindo. No caso da série, Storybrooke era um lugar amaldiçoado e, ninguém podia sair de lá.

Mesmo assim, quando alguém desaparecia por vários episódios e depois retornava do nada, muitas pessoas acreditavam que eles haviam saído da cidade. Esse foi o caso de Ruby Lucas, a Chapeuzinho Vermelho. Ela era uma personagem secundária que não aparecia sempre. Mas isso não significa que ela tenha saído da cidade quando não estava em cena.

2 – A linha temporal não faz sentido

Antes de mais nada, vale lembrar que “once upon a time”, em português, significa “era uma vez”. Aquela popular expressão usada para iniciar diversas histórias infantis, normalmente contos de fadas, mitos e lendas urbanas. Nas primeiras temporadas, a série tentou manter sua linha cronológica em ordem. A confusão teve início quando a narrativa passou a introduzir vários outros personagens e apresentar universos paralelos. A partir de então, sustentar a coerência temporal deixou de ser prioridade. E, no fundo, não há problema algum nisso. A proposta da série é contar histórias alternativas de personagens dos famosos contos de fadas da Disney. Seu nome expressa tal liberdade criativa. Por isso, exigir ordem cronológica, além de desnecessário, é perda de tempo.

3 – O beijo do amor verdadeiro não é única prova de amor

Por mais lindas que sejam as animações da Disney, suas histórias de princesas, em especial as mais antigas, deixaram as pessoas mal acostumadas. Uma delas é a ideia de que qualquer maldição só encontra seu fim no beijo do amor verdadeiro. De fato, a série usa o conceito em duas ocasiões importantes. A primeira acontece quando Príncipe Encantado acorda Branca de Neve com um beijo nos lábios. A outra é vista quando Emma salva Henry com um beijo na testa. Entretanto, o gesto de afeição não foi o único sinalizador de amor usado pelo programa. No Submundo, existe um medidor capaz de avaliar o coração de uma pessoa, para saber o quanto de amor verdadeiro ele carrega. Há também portas mágicas que encaminham a outros reinos, onde se pode criar coisas por meio do poder do verdadeiro amor. Embora estranho, é uma forma interessante de inovar.

4 – As maldades esquecidas de Regina

Lana Parrilla assinou contrato para estrelar a série como a Bruxa Má da história de Branca de Neve, ou Regina Mills, como ficou conhecida. A atriz se saiu tão bem e sua personagem fez tanto sucesso que a produção precisou refazer a direção da série. A partir da segunda temporada, Regina começa a mudar e na terceira ela já faz parte do grupo dos mocinhos. O problema é que, a princípio, tudo de ruim aconteceu por casa dela. Foi Regina que, em sua época como rainha, infernizou todos no reino. Matou, mandou matar e não se importava com ninguém.

Foi ela também quem jogou a maldição sobre o lugar e deixou todos os habitantes do lugar presos no tempo. Apagou a memória de todos, remanejou suas vidas, se intitulou prefeita da cidade e foi brincar de casinha. Com o tempo, a personagem até poderia encontrar sua redenção, poderia ser melhor trabalhada. Regina foi perdoada muito rápido e seus crimes praticamente esquecidos. De vez em quando aparecia algum personagem para relembrar sua vilania, porém, nada demais.

5 – Neal não era um homem tão bom assim

Baelfire era uma criança boa, bem diferente de seus pais. No entanto, quanto mais crescia, pior ficava. Ao se transformar em Neal Cassidy, a esperança foi perdida. Ao contrário do que muitos espectadores pensam, Neal não era um homem tão bom assim. Ele se aproveitou da fragilidade de Emma, a engravidou e depois a abandonou. Ele tinha comportamento egoísta e ações mal intencionadas. Passou anos desaparecido e, quando volta, mostra que não mudou tanto assim. Além de ser um exemplo ruim para seu filho, Neal não tem o costume de assumir responsabilidade por seus erros.

6 – Emma nunca foi uma vilã de verdade

A decisão da série em colocar Emma como o Dark One irritou muitos fãs na época. Como a heroína se transforma na maior vilã da história? Na quarta temporada eles iniciaram o arco da personagem como Dark Swan. Porém, por mais que o programa tenha se esforçado em tentar deixar o lado sombrio de Emma florescer, não deu muito certo. Primeiro porque ela não fazia mal algum. Praticamente a única coisa que mudou foi seu visual gótico. Segundo dizem, quando descobrimos o verdadeiro motivo de ela ter se tornada o Dark One, dá vontade de desligar a televisão. Emma sacrificou sua vida de luz por Hook, pois era o único meio de mantê-lo vivo.

7 – O arco de Frozen foi um ponto de virada

A participação de Elsa e Anna em Once Upon A Time não acontece apenas por causa do estrondoso sucesso do filme no cinema. O arco das irmãs serviu com um ponto de virada na história da série, em particular, na vida de Emma. Com a presença da realeza de Arendelle em Storybrooke, a heroína da cidade descobriu ser portadora de magia, podendo criá-la e manipulá-la. Foi a partir disso também que Emma passou a aceitar e amar todas as partes de si, se tornando completa. Apesar de terem deixado Let It Go de fora, o arco de Frozen foi um dos mais legais mostrados na série.

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