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7 coisas sobre Jesus que pouca gente sabe (e acredita)

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Já se passaram muitos anos e ainda é possível encontrar calorosas discussões sobre os dogmas cristãos. Dentro do próprio cristianismo é possível perceber como suas religiões possuem pontos divergentes em determinadas ocasiões. Jesus Cristo é o principal alvo de todas essas questões. Como o fundador do cristianismo, é normal que apareçam dúvidas sobrem quem, ou o que Ele era.

Ao longo dos anos e após algumas análises, foram aparecendo crenças que tentavam explicar a natureza humana e divina do Filho de Deus. Será que Ele era um ser completamente divino? Era a forma de duas pessoas combinadas em uma só? Possuía duas naturezas completas dentro de si? Enfim, a questão é que hoje existem diversas crenças hereges estabelecidas com o passar dos anos e que pouca gente conhece, exatamente pelo fato de não serem aceitas pela Igreja. Conheça algumas delas:

1 – Jesus era Deus em uma forma diferente

Uma das crenças que diz respeito a Jesus, o enxerga como a forma humana de Deus. Chamada de “modalismo”, vê Deus como um ser que evolui. Inicialmente, era o Pai. Em seguida, veio à Terra como Jesus, o filho. Após todos os acontecimentos que se seguiram, voltou à vida como forma do Espírito Santo. A crença enxerga a figura de Deus como uma pessoa que representa seres distintos.

2 – Jesus era a forma de duas pessoas em um só corpo

De acordo com as crenças cristãs, Jesus vem ao mundo por intermédio de Maria, com a ajuda do poder do Espírito Santo. Bem, para muitos este fato não foi inicialmente bem aceito, visto que uma pessoa entra em natureza diferente a partir do momento em que é humana e divina ao mesmo tempo. Foi então que nasceu a crença chamada “nestorianismo”, difundida por Nestório, um patriarca de Constantinopla.

Dessa forma, a crença busca esclarecer a natureza humana e divina de Jesus, de forma a preservar a integridade das duas personalidades em uma só pessoa. É como se Jesus unisse duas entidades dentro de si: o Verbo e o Homem, mas que eram tão ligadas que poderiam ser encarradas como apenas uma. Assim, quando Jesus atuava igual qualquer ser humano, era seu lado mortal em ação. Mas quando realizava milagres a coisas semelhantes, seu lado divino era o que estava em evidência.

3 – Jesus não possuía duas naturezas

Bem, ao contrário do que diz a crença mencionada acima, o “eutiquianismo” sugere que Jesus não tenha duas naturezas perfeitas dentro de si. Esta heresia afirma que a natureza divina, por ser infinitamente superior, foi capaz de “engolir” a natureza humana que poderia haver em Jesus Cristo. Dessa forma, é possível dizer que a humanidade do Filho de Deus permanece nele, mas não é tão facilmente acessada.

Assim como outras crenças heréticas, o eutiquianismo questiona a plena extensão da humanidade de Cristo e de sua divindade, como se não fosse possível que as duas convivessem em uma só pessoa. De acordo com a crença cristã que é atualmente aceita, caso Jesus não tivesse natureza humana , simplesmente não seria capaz de realizar um sacrifício para salvar a população de nosso planeta.

4 – Jesus era um híbrido, com natureza divina e humana

Muitos acreditavam que Jesus era, na verdade, um ser híbrido. Que não tinha duas naturezas completas dentro de si, mas sim uma mistura entre elas. Tal crença é chamada de “monofisismo”, que diz que assim que o Filho de Deus tomou a forma humana, suas naturezas divina e humana se misturaram, criando algo híbrido. Era uma personalidade única. O monofisimo contraria a doutrina da definição ortodoxa da Igreja, sendo considerada uma heresia.

Pode até ser aceitável que Jesus tenha desenvolvido uma natureza única, fruto da mistura entre o humano e o divino. Entretanto, os cristãos preferem acreditar que ele possuía duas naturezas completas dentro de si, que eram unidas e inseparáveis.

5 – Jesus e Deus não são a mesma pessoa

Ao contrário do que diz o primeiro item de nossa lista, segundo a crença herética do “arianismo”, existe apenas um Deus e Jesus era apenas o filho, sem nenhum relação a mais com a divindade suprema. Ele seria superior aos humanos, visto que Deus havia lhe concebido dons divinos apenas para sua missão na Terra. No entanto, seria uma criatura assim como qualquer outra. Ainda segundo a crença, Cristo foi criado em determinado momento para livrar a humanidade de seus pecados, mas não é uma entidade que vive eternamente em forma espiritual.

6 – Jesus não tinha mente humana

Tal heresia foi proposta por Apolinário de Laodiceia, que também tentou explicar a natureza humana e divina de Jesus, sendo então nomeada como “apolinarismo”. Segundo a crença, a alma e mente divina de Cristo, tomavam o lugar da alma e mente humana que ele poderia ter. Dessa forma, podemos concluir que o Filho de Deus tinha corpo humano, mas seu lado espiritual (mente/alma) era completamente divino.

Bem, para entender melhor é preciso mencionar que a crença cristã vê Jesus como uma pessoa divina (vale lembrar que “pessoa” é diferente de “humano”). Dessa forma, não seria tão estranho aceitar o apolinarismo. No entanto, acabamos batendo na mesma tecla… Se Cristo não possuía em hipótese alguma alma e mente humanas, sua humanidade seria extremamente diminuída. Em uma última análise, tal heresia ataca diretamente a plena humanidade de Jesus.

7 – Jesus apenas possuía uma vontade divina

Mais uma heresia que rejeita a humanidade de Cristo é o monotelismo. Mas antes de começar, é importante mencionar que dentro deste contexto, a palavra “vontade” se refere à capacidade de tomar uma decisão. Os cristãos acabaram percebendo que a tomada de decisões era algo essencialmente humano, visto que precisamos fazer escolhas. Dessa forma, assim que o Filho de Deus chegasse à Terra em forma de homem, seria essencial que também tivesse o poder de tomá-las de forma humana, em conjunto com sua vontade divina que certamente estaria presente.

Dessa forma, as vontades humanas e divinas trabalhavam em unidade para o mesmo propósito, da mesma forma que suas naturezas. No entanto, mais uma vez surge aqui o mesmo problema. Se Jesus tivesse vontades divinas e humanas trabalhando em conjunto, seria pouco provável que Ele fosse capaz de cometer pecados, o que tiraria seu lado humano. Por menor que seja a vontade divina, ela seria incapaz de deixar Cristo cair em pecado. Assim sendo, sua falta de humanidade poderia colocar em dúvida a capacidade de salvar pessoas que são completamente humanas.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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