Por 
Existem inúmeras teorias a respeito de certas doenças. Teriam elas sido criadas apenas para a obtenção de lucros por parte da indústria farmacêutica? As pessoas seriam capazes de tamanha crueldade? Bom, nem sempre. Às vezes de fato as condições são legítimas e resultado de inúmeros fatores.
Mas sim, há casos em que tudo não passa de invenção. Pode ser que até hoje você acredite em uma dessas condições até hoje e não imagina que não passam de conversa “pra boi dormir”.
Confira então 7 condições médicas estranhas e completamente falsas.
1 – Cara de bicicleta
O médico britânico A. Shadwell criou essa condição para desencorajar as mulheres a andarem de bicicleta. Isso porque o advento desse novo meio de transporte estava encorajando as mulheres a serem mais independentes. Além disso, as roupas que vestiam também tiveram de mudar para que elas pudessem ficar confortáveis. Os sintomas eram o rosto pálido, olhar exausto com sombras escuras, além de, é claro, olhos esbugalhados. Felizmente ninguém deu ouvidos a essa condição e as mulheres continuaram pedalando.
2 – Halitose
Se você já usou algum daqueles sprays que têm como principal intuito combater a halitose, então você foi enganado. Tudo começou em 1880, quando surgiu o Listerine, o medicamento que era usado para evitar infecções e feridas. No entanto, a ambição falou mais alto e eles quiseram aumentar as vendas. Foi então que a condição da halitose foi criada. Não era apenas um mau hálito comum, ia muito além disso e só poderia ser resolvido com o uso do antisséptico bucal.
3 – Bexiga hiperativa
Em 2001, dois urologistas universitários dispararam em seu estudo a respeito da bexiga hiperativa. O diagnóstico da doença acontecia por ligação, isso mesmo. As pessoas respondiam quantas vezes faziam xixi por dia e isso já era o suficiente. Cerca de 33 milhões de americanos foram identificados com a condição. Depois disso, os dois médicos responsáveis saíram apresentando sobre a doença em conferências, custeados por uma empresa farmacêutica que, ironicamente, eram também as responsáveis pelos remédios que curavam a bexiga hiperativa.
4 – Combustão espontânea
Talvez você não saiba, mas se ingere álcool pode estar correndo o risco de entrar em combustão espontânea. Calma, essa é só mais uma invenção. Entre os anos de 1725 e 1847 foram notificados ao menos 50 casos de pessoas que simplesmente explodiram! Isso aconteceu porque o consumo do álcool gerou um gás inflamável que se acumularia. Até chegar ao ponto em que a pessoa explodiria. Mas na verdade, isso tudo fazia parte do Movimento da Temperança, que ia contra o consumo excessivo de álcool.
5 – Dysaethesia Aethiopica
O nome é complexo, mas não passa de uma atitude racista. A tradução para condição é a seguinte: “Doenças e Peculiaridades da Raça Negra”, que se resumia a sintomas como preguiça, sonolência e invulnerabilidade a dor. Era mais comuns em homens negros livres, que não tinham ninguém para mantê-los no caminho. Tal condição foi conhecida como o mal universal dos negros livres.
6 – Histeria feminina
Parece brincadeira, mas há cerca de 4 mil anos atrás, no Egito antigo isso era considerado um transtorno mental. Os sintomas envolviam convulsões e até uma sensação de morte e outros tantas situações bizarras. Ou melhor, qualquer mulher que não se comportasse de acordo, poderia ser considerada histérica e passava por um tratamento, que envolvia ervas e exorcismos.
7 – Absintismo
Novamente uma bebida sendo motivo para invenções médicas. No século XIX, a bebida se tornou conhecida por causar alucinações, convulsões e pode até mesmo aumentar o suicídio. O que na verdade, era apenas uma grande invenção. Atualmente esses sintomas todos estão relacionados ao alcoolismo crônico e tem a ver com o consumo desenfreado de álcool no geral e não com o absinto em específico.
Comentários