História

7 crimes mais terríveis cometidos pelo grande Império Britânico

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Os britânicos formaram nada menos do que o maior Império em extensões territoriais descontínuas de todo o mundo. Era composto por diversos segmentos, dentre eles, as colônias, domínios, protetorados e territórios que eram administrados pelo Reino Unido. De fato, foram responsáveis por grande parte de terras de nosso mundo, conduzindo avanços na medicina, engenharia, arte e tantas outras ciências.

Por outro lado, os britânicos tem a mania de acreditar na ideia de que seu Império atuou predominantemente de forma pacífica, sem prejudicar suas colônias. Mas bem… Não foi assim que tudo aconteceu. Havia muito mais do que apenas tecnologia e avanço em suas mãos. Não foram todos os países sob seu domínio que conseguiram alcançar a independência de forma amigável, por exemplo. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo 7 crimes mais terríveis cometidos pelo grande Império Britânico. Confere aí!

1 – Centros de tortura de Áden

Ocorrida na década de 1960, foi uma insurgência contra as forças da Coroa Britânica em territórios que eram controlados pelos britânicos do sul da Arábia, que fazem parte do Iêmen atualmente. Apesar do fato de que os portos já estavam há muito tempo sob domínio britânico, a população ansiava cada vez mais para que eles batessem em retirada o mais rápido possível. Esse sentimento nacionalista causou greve, tumultos e tantas outras desordens que desagradavam os britânicos.

Isso fez com que eles optassem por medidas mais drásticas. Dessa forma, abriram centros de tortura que eram realmente brutais e guardavam os mais diversos tipos de horrores. Os presos eram deixados nus em celas refrigeradas, fator que os levava a desenvolver graves queimaduras devido ao intenso frio e também pneumonia.

Era comum que os guardas agredissem fisicamente aqueles que ali se encontravam. Os abusos sexuais também eram constantes, sendo que muitos detentos chegaram a ter seus órgãos genitais esmagados por guardas. Foi somente no ano de 1966 que um relatório de anistia sobre tais práticas provocou revolta global. Os britânicos se desculparam em público, mas continuaram usando os centros por mais um ano.

2 – O Massacre de Amritsar

No dia 13 de abril de 1919, homens, mulheres e crianças decidiram se manifestar pacificamente contra uma ordem do governo, protestando contra o domínio britânico em Amritsar, na Índia. Esperavam que pudessem ser ouvidos e que suas ideias poderiam ser levadas em consideração, mas não foi bem o que aconteceu. O episódio que estaria por vir se transformaria em um dos pontos mais baixos da história britânica.

As tropas do exército bloquearam as saídas e em seguida, abriram fogo contra os civis que se manifestavam. Em meio a tanto desespero, mulheres e crianças tentaram se esconder em poços, mas acabaram morrendo afogados. Estima-se que o número de mortos em tal evento tenha alcançado os mil, sem contar outros 1.100 feridos.

Impressionantemente, o brigadeiro Reginald Dyer, responsável pelo massacre, conseguiu convencer a maioria de que seus atos eram necessários. Ainda conseguiu se livrar de ser responsabilizado e saiu de toda a história como “o homem que salvou a Índia”.

3 – A internação de Chipre

Um dos maiores mitos do Império Britânico, diz que eles se retiraram pacificamente de todas suas colônias quando perceberam que o imperialismo não seria mais conveniente. No entanto, a história tem provas que garantem o contrário. Basta olhar para Chipre, entre os anos de 1955 e 1959, que foi covardemente atacada pelos britânicos após perceberem o início de uma rebelião dos cipriotas.

Assim, começaram a prender e internar pessoas que consideravam como “suspeitos” terroristas. Os detidos eram espancados, torturados e muitos acabaram executados. Crianças de até 15 anos tinham pimentas ardentes colocadas em seus olhos, sem contar que o açoite era muito comum. Esse tipo de política apenas mostrava que os britânicos eram muito piores que os terroristas de que tinham a intenção de combater.

4 – Acabando com a Revolução do Iraque

No ano de 1920, a recente nação do Iraque já estava esgotada do domínio britânico. Foi neste momento que os iraquianos organizaram uma revolução, onde pretendiam caminhar para a independência. No entanto, os britânicos se aproveitaram para dar início a uma série de atrocidades contra a população.

Foram feitos bombardeios noturnos, armas químicas foram usadas e a ordem era de que qualquer tribo que se levantasse contra o domínio britânico, tivesse uma de suas aldeias aniquiladas de forma aleatória. A verdade é que diversos civis foram atacados, apenas porque queriam de volta o seu país.

5 – A fome irlandesa

O que teve início como fome generalizada, ainda pôde ficar muito pior. Assim que Londres mandou Charles Trevelyan para supervisionar o trabalho de assistência aos irlandeses famintos, as coisas entraram realmente em grande crise. O homem era um verdadeiro psicopata.

Se afirmava como um cristão fervoroso, acreditando que toda aquela fome era um sinal de que Deus estava punindo os irlandeses por seus pecados. Ele se recusou a autorizar que o governo distribuísse comida às pessoas. Pior… Ele ainda forçou grande parte dos famintos a trabalhar pesado em um programa de construção de obras públicas. Tais atos apenas fizerem com que milhares de pessoas acabassem morrendo.

6 – Campos quenianos

Durante a década de 1950, os quenianos se juntaram e decidiram que queriam ter seu país de volta, Infelizmente, para conseguir isso eles teriam que lutar contra as mesmas pessoas responsáveis por todas as barbaridades  já mencionadas nesta lista. Então você já deve imaginar o desfecho da história…

Com medo de uma iminente rebelião, os britânicos abriam campos de concentração, para onde cerca de 1,5 milhão de pessoas foram levadas. Nestes lugares, os detentos acabavam morrendo por fome, trabalho forçado, e após torturas generalizadas. Mulheres tiveram seus seios arrancados e homens ficavam sem seus órgãos genitais. Olhos eram arrancados e a pele era torturada com arame farpado.

Estima-se que os mortos tenham ultrapassado os 2 mil. Muitos eram civis ou crianças que acabaram presas devido a falsas acusações de ajuda aos rebeldes. Bem, e parece que tudo isso aconteceu para nada. O Quênia conseguiu sua independência em 1963, com uma situação ainda mais decadente.

7 – A fome em Bengala

britânicos

Conduzido pelo Império Britânico, a Fome de Bengala, ocorrida em 1943, foi apenas uma entre tantas outras fomes em massa que atingiram a região. Mas para que você tenha ideia, acredita-se que o número de mortos neste período esteja perto dos 3 milhões. No ano de 2010, arquivos que remontam aquela época, mostram que a tragédia não aconteceu devido à má gestão britânica em si, mas que tudo ocorreu de forma planejada pelo Império e sob o comando de um homem… Winston Churchill. Caso seja verdade, todo o sofrimento e agonia daquele povo poderia ter sido evitado de forma simples e ágil.

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