Desde os primórdios da humanidade as pessoas tentaram esconder seus delitos. Grandes criminosos do mundo esconderiam suas verdadeiras personalidades para que pudessem trabalhar por debaixo dos panos. Sem pensar duas vezes.
Hoje em dia conhecemos bem essas pessoas e suas ações, como os abusos dos direitos humanos de líderes no Oriente Médio, genocídios, ataques com armas químicas e outros eventos que chocam todos os dias a humanidade. E foi pensando nisso que nós da Fatos Desconhecidos trouxemos 7 crimes terríveis que os poderosos não querem você saiba. Confira:
1 – Sequestro e escravidão sexual no Japão Imperial
Em 1932, o Japão inaugurava sua primeira ‘estação de conforto’. Um bordel apenas para militares, que tinham como objetivo dar uma forma de libertação. Era diferente dos outros bordéis regulares em três pontos: todas as meninas eram estrangeiras, todas haviam sido sequestradas e maioria delas nem tinham atingido a puberdade ainda.
A Segunda Guerra Mundial atingiu a Ásia, e essas estações se tornaram uma ferramenta para o governo japonês. Meninas foram raptadas da China, Coréia e Filipinas e colocadas para trabalhar. A taxa de sobrevivência dessas mulheres era extremamente baixa. Até em dias atuais, autoridades e acadêmicos japoneses negam que isso teria acontecido.
2 – Política de Limpeza Étnica do Butão
No final da década de 1980, o Butão adotou uma política de ‘uma nação, um só povo’, ligando a cidadania butanesa à pureza racial. Como resultado disso, um sexto da população, uma grande parte descendia dos nepaleses e de repente se viram sem estado. Sem ajuda, 100 mil pessoas foram levadas para campos de refugiados e deixadas para morrer. Hoje o Butão nega qualquer participação nisso.
3 – Guerra Genocida do Paquistão
Em 1971, o Paquistão Oriental e decidiu dividir-se do seu vizinho ocidental e formar seu próprio caminho. A resposta de Islamabad foi assustadora. Os generais do Paquistão fizeram um inferno em seus primos de Bangladesh, criando um genocídio no qual até três milhões de pessoas poderiam ter morrido. Mas hoje esses crimes são virtualmente desconhecidos graças à campanha sustentada de negação do Paquistão.
4 – Diamantes de sangue na Angola
Em 2012, um jornalista angolano chamado Rafael Marque publicou um livro detalhando o envolvimento do seu país com o comércio de diamantes de sangue. Com algumas pesquisas ele teria revelado que as forças de segurança da Angola haviam assassinado cerca de 100 civis nos campos ricos em diamantes de Cuagno. Em vez de responder às suas reivindicações, o governo angolano está agora tentando silenciar Morais com processos por difamação que poderiam condená-lo a nove anos de prisão.
5 – Saara Ocidental do Marrocos
A região do Saara Ocidental, encontrada bem no extremo do Marrocos, passa um pouco despercebida pelos turistas. O lugar á bastante conhecido por seus tomates. O que menos se fala sobre o lugar é a recente história de genocídio. Entre 1975 e 1991, forças de segurança marroquinas sequestraram e mataram centenas de pessoas, e obrigaram muitos dos sobreviventes a fugir para campos de refugiados na Argélia. Então eles bombardearam esses campos, matando vários civis desarmados. Hoje, Rabat está tentando apagar todos os vestígios desses crimes através de uma guerra de propaganda.
6 – Massacres do Exército da Colômbia
Durante muito tempo a Colômbia sofreu com guerra civis. Rebeldes de esquerda violentos sempre causaram muitos problemas ao país. Mesmo que a maioria das atrocidades sejam relatadas, a um assassinato que é parcialmente ignorado: o governo colombiano. Nos últimos tempos, o exército colombiano realizou uma série de assassinatos extrajudiciais que quase sempre atingiram civis. O pior deles é o massacre de São Domingo. Em 1998, rebeldes se esconderam entre civis na aldeia de Tame. Em vez de investigar adequadamente, a Força Aérea Colombiana bombardeou a vila, matando 17 pessoas, incluindo seis crianças.
7 – Alemanha e os ciganos
Diferente de outros países, a Alemanha nunca teve problemas em aceitar seu papel nas atrocidades da Segunda Guerra Mundial. Todos os anos, várias pessoas se reúnem nos memoriais do Holocausto, e negar que ele tenha acontecido é considerado um crime. Mas por muito tempo, nem todas as vítimas foram representadas igualmente. Só em 1982 que os ciganos foram reconhecidos como vítimas. Ainda durante os julgamentos de Nuremberg, e por décadas depois, eles não foram nem reconhecidos como vítimas.
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