História

7 erros históricos populares que surpreendentemente são verdadeiros

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As pessoas estão cheias de equívocos o tempo inteiro, principalmente quando estamos falando de coisas que aconteceram em um passado muito distante. A internet está cheia de artigos com teorias que isso ou aquilo está errado, principalmente de acontecimentos passados. Às vezes, esses “equívocos históricos” não são tão inventados quanto você pensa.

Pois bem, separamos alguns acontecimentos importantes e até pessoas que muitos duvidam que chegaram a existir. Será que você acreditou em algum desses equívocos? Bom, então confiram agora a nossa matéria com os 7 erros históricos populares que surpreendentemente são verdadeiros:

1 – Nero ‘brincou’ enquanto Roma queimava

Muitos historiadores romanos contam de maneira diferente a história do Grande Incêndio de Roma. Mas, por incrível que pareça, nenhum deles conta a história de uma maneira que Nero pareça uma grande pessoa. Cassius Dio e Suetonius dizem que Nero começou e não fez um grande trabalho ajudando as pessoas depois.

Há apenas uma fonte que sugere que Nero realmente ajudou as pessoas: Tácito. Mesmo Tácito, no entanto, diz que há muitas versões diferentes da história. Ninguém sabe a verdade sobre o que Nero fez enquanto Roma estava queimando. Mas sabemos que todos o odiaram depois do incêndio.

2 – Calígula provavelmente só nomeou seu cavalo para o consulado

Suetônio, um historiador romano, conta muitas histórias malucas. Uma das melhores são sobre Calígula. Suetônio diz que Calígula deu um nome ao seu cavalo para o consulado romano. Essa história que agora sabemos que é uma grande mentira.

Suetônio pode estar mentindo, mas não temos mais nenhuma informação sobre isso. Quando as pessoas dizem que essa história é uma mentira, elas estão apenas deduzindo, tanto que muitos outros historiadores acreditam que realmente aconteceu.

3 – Os espartanos mataram bebês deformados

Putarco, um escritor grego, diz que um bebê espartano era levado a um ancião, que decidia se o bebe viveria ou morreria. Durante séculos isso foi uma verdade. Mas quando arquólogos verificaram o poço onde as crianças eram jogadas, nenhum bebê morto foi encontrado.

Ele escreveu sobre soldados espartanos matando bebês na seção chamada “A vantagem da educação espartana e costumes de casamento”, sugerindo que ele realmente pensou que isso era uma boa ideia.

Mas os atenienses fizeram a mesma coisa que os espartanos eram acusados de ter feito. Ao mesmo tempo em que Plutarco criticava os espartanos por matar bebês, o médico grego Soranus estava escrevendo um artigo chamado “Como reconhecer o recém-nascido que vale a pena ser criado”. Este artigo incentivava os pais a deixar bebês indesejados morrerem. É verdade, porém, que os bebês não estavam onde Plutarco disse que os encontraríamos. Isso poderia significar que ele cometeu um erro.

4 – Pocahontas salvou a vida de John Smith

Muuitos contam a famosa história de que Pocahontas arriscou a própria vida para salvar John Smith pode ter sido inventada. John Smith, diz a teoria, inventou a história para se apegar à fama de Pocahontas.

Para o professor J.A. Leo Lemay, existem alguns erros nessa teoria. Por um lado, John Smith não estava exatamente ferido como nos livros de história. Já estava bem ligado a Pocahontas.

Também não existe razão para acreditar que Josh Smith era mentiroso. A sua história não foi contestada até 250 anos depois dele contá-la e não existe nenhuma desconfiança sobre qualquer das outras coisas que John Smith escreveu.

5 – As últimas palavras de Júlio César foram “Até tu, Brutus?”

Como muitos apontaram, Júlio César realmente não disse: “Até tu, Brutus?” Quando foi assassinado. Isto não é nada mais do que uma citação de Shakespeare, escrita 1.600 anos após a morte de César. Vários artigos foram escritos sobre este equívoco chocante.

Mas de acordo com historiadores romanos, a citação real é “”Kai su, teknon?” (“Tu também, criança?”). Mas quando ele disse “criança”, ele estava se referindo a Brutus. Sendo assim, as suas últimas palavras foram “Até tu, Brutus?”, nas não exatamente assim.

Como apontado, não se sabe com certeza se César disse alguma coisa. Mesmo as pessoas que escreveram não sabiam ao certo se era verdade. Se César disse alguma coisa, no entanto, estaria muito perto do que Shakespeare escreveu.

6 – Os faraós eram enterrados com seus servos

Alguns artigos dizem que os faraós não eram enterrados com os seus servos. Eles não matavam os criados para os levar com eles para a vida após a morte. Mas existe uma prova quase definitiva de que os faraós levavam os seus servos com eles.

Os arqueólogos encontraram os restos de 41 pessoas enterradas ao lado do Faraó Aha. Alguns deles são de crianças que não morreram por causas naturais, mas sim parecem ter sido estrangulados até a morte. O sucessor de Aha, Djer, foi ainda mais longe. Ele tinha 300 pessoas enterradas com ele.

Alguns artigos apontam que apenas provamos que a primeira dinastia de faraós fez isso e com certeza, isso é verdade.

7 – A existência de Pitágoras

Muitos estudiosos dizem que talvez Pitágoras nunca tenha existido. Essas pessoas dizem que o único registro dele são os seus seguidores.

Isso é verdade, mas isso também aconteceu com quase todas as pessoas que viveram no século VI a.C. Os únicos registos que temos de Sócrates e Confúcio, por exemplo, vêm dos seus seguidores.

A ideia de que Pitágoras nunca tenha existido aparece estranhamente nessa lista. Mas no mundo acadêmico, não há muito debate sobre se Pitágoras existiu ou não. Há uma abundância de pessoas que questionam se ele realmente fez tudo pelo que é creditado.

E aí, você sabia que todos esses erros históricos na verdade são verdadeiros? Comentem!

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