Mundo Animal

7 espécies de animais que foram salvas da extinção graças ao ser humano

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Extinção é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. Esse momento é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Mas hoje, caros leitores, resolvemos trazer apenas notícias boas nessa matéria. Fizemos essa lista com alguns animais que estiveram à beira da extinção mas, graças ao homem, a espécie foi salva.

Pois bem, o curioso é que nem todos os itens dessa lista foram culpa do homem. Pode parecer loucura, mas graças a nós, muitas espécies ainda vivem nesse mudo. Então, caros amigos, confiram agora a nossa matéria com as 7 espécies de animais que foram salvas da extinção graças ao ser humano:

1 – Rã dourada

Essas rás douradas do Panamá foram listados como criticamente ameaçados de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O desmatamento, poluição da água e perda de habitat são alguns dos motivos que levaram essa espécie à beira da extinção. Mas o maior problema não são as consequências causadas pelos humanos.

A quitridiomicose é uma doença infecciosa fatal que afeta os anfíbios e é causada por um fungo e que se espalhou pela América do Sul e Central. Eles podem até estar extintos em seu habitat natural, mas graças aos programas de reprodução feitos pelo homem, será possível que os cientistas um dua devolva a espécie para a natureza.

2 – Tartaruga-mordedora do rio Bellinger

A tartaruga-mordedora do Rio Bellinger esteve ameaçada pelo fato do homem ter introduzido a raposa européia na região onde ela vive. Essa raposa gosta de comer as tartarugas e ainda compete com ela por comida. Mas o que mais empurrou esses animais para perto da extinção foi uma doença misteriosa que atingiu a espécie em 2015.

Em apenas dois meses, muitas tartarugas foram exterminadas por um patógeno ou toxina não identificada, que inflige uma taxa de mortalidade de 100% em indivíduos infectados. Em pouco tempo, os cientistas salvaram 17 indivíduos não infectados. Graças a essa ação, essa espécie foi salva, mas ainda é preciso mais trabalho para construir grandes grupos de reprodução na natureza.

3 – Mico-Leão-Dourado

Também conhecido como sangui-dourado, o mico-leão-dourado entrou em extinção por causa da destruição do seu habitat natural. A população desse animal caiu para apenas 200 em 1981. Os esforços de conservação entraram em vigor na década de 1980 e graças a interação positiva do homem, o número aumentou para 3.200.

Programas de reprodução em cativeiro ajudaram a construir a população em níveis altos, o que permitiu que eles não apenas fossem devolvidos ao habitat nativo, mas também a novos locais nas florestas tropicais aqui do Brasil.

4 – Bongo Oriental

O bongo é o maior antílope africano. Esse animal é listado como quase ameaçado, enquanto sua contraparte oriental está criticamente em perigo na natureza. A população de bongôs orientais sofreu na natureza graças às operações de corte e à caça ilegal.

Em 2000, o bongo foi adicionado ao Plano de Sobrevivência das Espécies e, em apenas seis anos, parecia estar voltando. Infelizmente, até 2013, os sucessos obtidos no retorno do bongo oriental para a natureza foram negados pela atividade humana, resultando na quase destruição desses animais na natureza. Com apenas 100 indivíduos deixados de fora do cativeiro, programas especiais de reprodução foram colocados em prática. Atualmente, há mais bongos de montanha vivendo em cativeiro do que na natureza.

5 – Oryx Árabe

O órix árabe foi listado como extinto na natureza pelo início dos anos 70 graças à caça excessiva. Porém, havia pequenas populações de órix da Arábia espalhadas por zoológicos em todo o mundo, o que levou os conservacionistas a lançarem a Operação Oryx, com o objetivo de criar e reintroduzir populações na natureza. O Phoenix Zoo começou o projeto ao lado da sociedade Fauna and Flora Preservation de Londres, com a ajuda do World Wildlife Fund.

Desde que o projeto começou, ainda na década de 1960, o Phoenix Zoo conseguiu mais de 240 nascimentos e até 1980 eles tinham animais suficientes para reintroduzi-los na natureza. Um projeto que começou com poucos indivíduos ajudou a restabelecer as populações de oryx em Omã, Arábia Saudita e Israel.

6 – Águia-careca

A famosa águia-careca é um símbolo nacional para os americanos, mas esteve à beira da extirpação. Para quem não sabe, a extirpação não significa extinção de toda a espécie, mas sim a extinção em um lugar específico. Quando os EUA foi fundado, havia centenas de milhares de casais de águias. Na década de 1950, esse número caiu para 412 nos EUA.

A National Wildlife Federation listou a caça como a principal razão para o declínio em 1984, com culpa adicional no DDT, um pesticida que inclusive já foi banido. Esforços de conservação foram implementados e, em 2006, 9.789 casais foram relatados pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA.

7 – Baleia Jubarte

A baleia jubarte foi quase caçada até a extinção através da indústria baleeira. Quando ficou claro que as baleias estavam quase desaparecidas e não poderiam se recuperar sem ajuda, o planeta se uniu e instituiu uma moratória na caça às baleias em 1966. A essa altura, mais de 90% da população total de baleias jubarte foi destruída, deixando apenas 5.000 indivíduos no mundo inteiro.

Ao contrário dos outros animais nesta lista, um programa de reprodução em cativeiro não é possível para um animal que pesa uma média de 36 mil quilos. Muito do trabalho que foi feito para preservar as espécies envolvia impedir as pessoas de matá-las. Felizmente, a população de baleias jubarte aumentou para cerca de 40.000 indivíduos.

E aí, caros amigos, sabiam que o homem salvou todas essas espécies? Comentem!

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