Mistérios e Horror

7 experimentos psicológicos antiéticos que são de arrepiar

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Muito veem os experimentos psicológicos como coisas ruins, mas eles na verdade não são. O grande problema está nas pessoas que os aplicam. Alguns cientistas acabam perdendo totalmente a cabeça em busca de uma resposta para alguma determina questão, fazendo com que cometam atrocidade terríveis.

A matéria de hoje separou alguns dos experimentos mais tenebrosos da história. Animais e seres humanos submetidos a situações que ninguém desejaria para seu maior inimigo. Muitos deles tiveram suas vidas destruídas por conta dessas determinadas experiências.

A Fatos Desconhecidos separou 7 experimentos psicológicos antiéticos que são de arrepiar:

1- O estudo do monstro (1939)

Esse estudo aconteceu em 1939 com 22 órfãos gagos e foi conduzido por Wendell Johnson na Universidade de Iowa. Ele, com ajuda de uma aluna da pós-graduação, Mary Tudor, deu tratamentos diferentes para essas crianças. Enquanto a primeira metade era tratada com um método positivo, a outra metade era tratada com um método negativo.

As crianças tratadas com métodos negativos desenvolveram diversos problemas psicológicos durante a vida. A Universidade pediu desculpas publicamente pelo estudo em 2001.

2- Experimento de prisão (1971)

O psicólogo Philip Zimbardo liderou um experimento que tinha como objetivo estudar a reação dos indivíduos quando colocados em diferentes papéis de uma prisão. Alguns foram colocados como prisioneiros e outros como guardas.

Em menos de um dia, uma rebelião já estava sendo planejada e os guardas já estavam abusando de seu poder criando diversas regras. Alguns prisioneiros desenvolveram sintomas de depressão e paranoia. Em menos de cinco dias, praticamente todos já estavam tão imersos em seus papéis que as coisas estavam ficando cada vez mais perigosas.

Zimbardo resolveu parar o experimento com cinco dias e ficou assustado com o resultado do mesmo em um curto período de tempo.

3- Teste com drogas em macacos (1969)

Em 1969, um grupo de cientistas resolveu utilizar macacos a fim de descobrir os efeitos das drogas em seres humanos. Primeiramente os macacos iam ser ensinados a injetar por conta própria diversos tipos de drogas e depois eles foram colocados separados em salas com um grande acesso a entorpecentes.

Com o passar do tempo, os animais começaram a ficar perturbados com a utilização das drogas. Alguns sofriam convulsões, outros quebravam seu próprio braços e dedos devido a alucinações. Também existiu um macaco que rasgou toda pele do seu braço e do abdômen com o uso de morfina e cocaína depois de duas semanas.

4- O estudo das expressões faciais de Landis (1924)

Carney Landis era graduado em psicologia pela Universidade de Minnesota. Em 1924 resolveu desenvolver um estudo com um grupo de pessoas sobre expressões faciais. O objetivo deste estudo era ver se as pessoas tinham expressões comuns quando sentem medo, felicidade, etc.

Para que o estudo acontecesse, esse grupo de pessoas era colocado em diversas situações como pornografia, cheiro de amônia e o contato com sapos. Quando a pessoa emitia uma expressão, ela era fotografada. O grande problema desse estudo estava na sua última parte.

No fim elas foram colocadas em frente à um rato e uma faca, onde seria ordenado que elas decapitassem o rato. Uma parte das pessoas acabou ficando totalmente enojada com a ideia, mas alguns aceitaram a ordem e a executaram. Para aqueles que recusaram, Landis pegava a faca e decapitava o rato.

O estudo não demonstrou que os seres humanos têm expressões faciais únicas. Em contrapartida, Landis descobriu que pessoas podem fazer coisas absurdas quando solicitadas em uma situação não tão absurda.

5- O Pequeno Albert (1920)

O psicólogo John Watson não tinha escrúpulos na hora dos seus experimentos. Ele utilizou garotos órfãos em suas experiências. Ele queria testar a ideia de que o medo era inato ou se era condicionado.

Para isso foi utilizado um órfão chamado Albert, que ficou conhecido como Little Albert. O garoto era colocado em um colchão sozinho e depois foi colocado um rato branco próximo a ele. Primeiramente ele brincava com o rato sem o menor medo, mas as coisas mudaram quando John entrou em ação.

Depois de um tempo, John fazia um grande barulho sempre que Albert chegava perto do rato. A criança chorava sempre que acontecia e passou a evitar o rato. O garoto então começou a ficar com medo de qualquer coisa branca ou fofa que estivesse perto dele. Por fim ele foi embora do lugar do experimento sem que o medo fosse desassociado de sua mente.

6- Desamparo aprendido (1965)

Em 1965 os psicólogos Mark Seligman e Steve Maier realizaram um experimento com cachorros. Ao todo foram três grupos de animais. O primeiro grupo foi colocado junto e soltados logo depois sem dano algum. O segundo grupo recebia choques e esses choques paravam quando acionavam uma alavanca. O terceiro grupo também recebia choques, mas esses estímulos viam de forma aleatória e mesmo que a alavanca fosse acionada, eles não paravam. Mais tarde os animais do grupo três apresentaram depressão.

Por fim os animais foram separados um do outro e colocados em caixas separadas. Eles recebiam choques e isso parava quando eles saiam da caixa. Apesar disso, eles simplesmente aceitavam as dores, apresentando desamparo aprendido.

O desamparo aprendido é a capacidade de um organismo ser forçado a suportar estímulos dolorosos e desagradáveis sem fazer nada a respeito.

7- Troca de sexo de David Reimer (1965-2004)

Em 1965 David Reimer nasceu no Canadá e com oito meses foi levado a um procedimento padrão de circuncisão. Por algum motivo seu órgão sexual acabou sendo queimado por uma agulha elétrica, o que deixou os pais sem saber o que fazer. Eles então procuraram o psicólogo John Money, que sugeriu uma mudança de sexo para o garoto.

O grande problema disso é que John estava querendo provar através desse experimento que não é a natureza do indivíduo que determina a identidade de gênero e sim o meio em que ele vive. Os pais aprovaram, acreditando que seria a melhor opção, mas na verdade aquilo ia gerar um grande problema para vida de David, que agora se chamava Brenda.

Brenda cresceu com diversos problemas e acabou, mesmo tendo órgãos sexuais femininos, agindo e se sentindo como um homem. Depois de muitos problemas familiares, os pais resolveram contar para Brenda o que tinha acontecido e a garota reconstruiu seu pênis e voltou a ser homem.

Com 38 anos, David cometeu o suicídio e Dr. Money insistia que seu experimento tinha sido um sucesso, mesmo escondendo diversas informações sobre o mesmo.

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