Curiosidades

7 fatos mais perturbadores sobre os médicos

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Desde que o mundo é mundo, sempre houve os médicos. Obviamente, que esse termo é moderno, mas a função sempre foi a mesma: cuidar da saúde dos outros. Os médicos nos recebem na vida, cuidam do nosso bem-estar, e tentam, a todo custo, adiar a morte. Eles estão sempre trabalhando para melhorar, cada vez mais, seus procedimentos a fim de oferecerem melhores tratamentos. Não tem como imaginar a nossa vida hoje sem os médicos, não é mesmo? Ainda mais em tempos de crise como esses, onde uma epidemia de coronavírus está se espalhando pelo mundo.

Mas muito além de salvar vidas e usar jalecos brancos, os médicos também estão por trás da maioria dos estudos de saúde. Mas vez ou outra, eles também se tornam o objeto de estudo. Por exemplo, recentemente, pesquisadores descobriram que o DNA dos médicos passa por mudanças ao longo da vida em decorrência do trabalho. Confira a seguir esses e outros fatos mais perturbadores sobre os médicos.

1 – Enfermeiros têm mãos mais limpas que os médicos

Anualmente, milhares de pessoas pegam infecções hospitalares. Na verdade, isso é mais comum do que se imagina. Mas, ironicamente, são as mãos atenciosas dos médicos que mais transmitem essas infecções. Um estudo foi feito a respeito disso para comparar o número de funcionários que limpavam as mãos depois de contato com um paciente. Os resultados mostraram que, depois de uma campanha de higiene hospitalar, os médicos com melhor higiene aumentaram de 26% para 38%. Já os enfermeiros, melhoraram de 54% para 65%.

2 – Os incas eram melhores na medicina do que os médicos da guerra civil

A cirurgia no cérebro é bem antiga. E a cultura Inca foi uma das que mais se destacou na trepanação, operação craniana, que corta buracos no crânio de pacientes vivos. Um estudo de 2018, examinou 800 crânios incas e descobriu que, até 1500 d.C, 83% dos crânios examinados apresentavam sinais de cura. O mais curioso disso tudo foi que essa taxa de sobrevivência superou a dos soldados do século XIX, que passaram por cirurgias na cabeça durante a Guerra Civil Americana. O fato é que quase metade deles morreu, mostrando como, mesmo no passado, as técnicas incas era mais eficientes.

3 – Médicos podem ser um problema

Em 2012, a Dra. Lucian Leape publicou uma pesquisa muito bem-vinda entre os pacientes. Mas em contrapartida, não foi bem recebida entre a comunidade médica. Ela acreditava que muitos de seus colegas médicos não eram tão bons na realidade. Isso porque ela percebeu que muitas pessoas detestam ir ao hospital, não porque estavam doentes ou feridas, mas porque tiveram uma experiência desagradável com os médicos. A pesquisa de Leape mostrou um panorama geral, onde os médicos se comportam de forma desagradável com os pacientes. Os principais indícios eram explosões emocionais, xingamentos, bullying, desinteresse, apatia ou desgaste. Mas o problema mais frequente era o tratamento desdenhoso, menosprezando ou ignorando os paciente.

4 – Eutanásia holandesa

Desde 2002, a Holanda permite que os médicos sacrifiquem pacientes. A lei autoriza a eutanásia, em casos em que o sofrimento do indivíduo é incontrolável e o consentimento é irrefutável. Mas um caso recente levou um médico holandês para o tribunal, pela primeira eutanásia, a se transformar em um caso criminal. O tribunal achou que a paciente, uma mulher de 74 anos com Alzheimer, não podia dar o consentimento necessário para o ato. Mas, quatro anos antes, ela deixou uma declaração, detalhando o desejo de ser sacrificada ao invés de ir para uma instituição de saúde.

Chegou um ponto em que o médico decidiu que era a hora, outros dois médicos revisaram a situação da paciente e concordaram. A mulher recebeu um sedativo mas não conseguiu nocauteá-la. Outra dose do medicamento foi administrado por injeção. Ela dormiu, mas, quando o médico estava prestes a dar a segunda e fatal injeção, a mulher acordou. No final, o tribunal absolveu o médico, alegando que o estado de demência da paciente a impedia de verificar o seu desejo de morte. Eles ainda aceitaram a declaração por escrito como suficiente.

5 – Estímulo cerebral durante cirurgia

Durante algumas cirurgias cerebrais, o paciente deve se manter acordado. Geralmente, os médicos conversam com eles, para garantir que algumas regiões do cérebro permaneçam inalteradas. Em 2018, um paciente com epilepsia foi submetido a esse procedimento. Quando a mulher acordou, ela ficou tão ansiosa que começou a chorar durante o procedimento. A ideia dos médicos então era fazê-la sorrir. Mas ao invés de contar uma piada, por exemplo, eles resolveram estimular um grupo de células cerebrais que controlam os músculos da boca durante o riso. De fato, a mulher sorriu, mas isso não tinha nada a ver com a emoção.

6 – Incêndio durante cirurgia

Em 2019, um paciente australiano foi submetido a uma cirurgia de emergência. A ideia era corrigir uma artéria, não causar um incêndio. Mas foi exatamente isso que aconteceu. A cirurgia de coração aberto começou normal, até que os problemas de saúde do paciente iniciassem uma série de eventos que levaram a um grave incêndio. O paciente tinha um pulmão aumentado e quando os médicos perfuraram acidentalmente, eles tiveram que compensar o vazamento de ar. E com isso, eles aumentaram a quantidade de oxigênio no anestésico. Quando o paciente inalou o anestésico, tanto o sedativo com oxigênio, quanto o sevoflurano escaparam pelo vazamento do pulmão. E bastou uma faísca de um dispositivo de eletrocautério para causar o incêndio. Felizmente, o fogo foi extinto e a cirurgia foi concluída com sucesso.

7 – O DNA dos médicos sofre influência da profissão

Em 2019, um estudo analisou o DNA de 250 médicos, no início do estágio. Um segundo teste de DNA foi realizado no final do primeiro ano de trabalho, e os resultados foram chocantes. Os primeiros doze meses de trabalho envelheceram rapidamente o DNA dos novos médicos. Em comparação a outras pessoas, seria necessário seis anos para o DNA chegar a esse ponto. Os cientistas descobriram o porquê disso. É normal que os telômeros encolham com a idade mas, pelo visto, o estresse ocupacional acelerou esse processo nos novos médicos.

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