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7 fatos sobre a gripe espanhola que todo mundo entende errado

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De fato, pandemia é uma palavra muito assustadora. Mas no passado, o mundo já viu pandemias maiores  e piores também. Contudo, em muitos coisas, as pessoas podem aumentar ou diminuir informações. Esses conceitos errados podem estar alimentando medos infundados sobre a Covid-19, e agora, esse se tornou um bom momento, para corrigir essas pessoas. Por isso, separamos 7 fatos sobre a gripe espanhola que todo undo entende errado.

Na pandemia de 1918, acredita-se que entre 50 e 100 milhões de pessoas tenham morrido. Para se ter uma ideia, esse número representava 5% da população mundial. Além disso, cerca de meio bilhão de pessoas foram infectadas.

1 – A pandemia se originou na Espanha

Precisamos entender que a chamada “gripe espanhola” tenha se originado na Espanha. Esse equivoco aconteceu por conta do andamento da Primeira Guerra Mundial. Dessa forma, enquanto os principais países não queriam demonstrar suas fraquezas, a Espanha não demonstrava essa preocupação, já que era neutra ao conflito. Isso criou uma falsa impressão de que a Espanha estava sofrendo o impacto da doença.

2 – O vírus matou a maioria das pessoas que foram infectadas com ele

Pelo contrário, a grande maioria das pessoas, que contraíram a gripe de 1918, sobreviveu. Dessa forma, na Espanha, a taxa de mortalidade entre os infectados não excedeu os 20%. No entanto, a doença afetou outros países de formas diferentes. Em alguns casos, comunidades nativas inteiras foram exterminadas.

3 – A pandemia dominou as notícias do dia

Em 1918, as autoridades de saúde pública, policiais e políticos tiveram suas razões para subestimar a gravidade da gripe. Isso resultou em menos cobertura na imprensa. Além do medo de que a divulgação completa poderia encorajar os inimigos durante a guerra, eles queriam preservar a ordem pública e evitar o pânico.

4 – A pandemia  mudou o curso da Primeira Guerra Mundial

É improvável que a gripe tenha mudado o resultado da Primeira Guerra Mundial. Isso porque, combatentes de ambos os lados do campo de batalha foram relativamente afetados. No entanto, há poucas dúvidas de que a guerra influenciou profundamente o curso da pandemia. Desse modo, a concentração de milhões de soldados criou circunstâncias ideais para o desenvolvimento de cepas mais agressivas. Além de ainda, ajudar na disseminação pelo mundo.

5 РA imuniza̤̣o generalizada encerrou a pandemia

A imunização contra a gripe não foi praticada em 1918 e, portanto, não teve nenhum papel no fim da pandemia. Contudo, o que pode ter acontecido, é o fato da exposição a cepas anteriores da gripe ter oferecido alguma proteção. Por exemplo, soldados que serviram nas forças armadas durante os anos sofreram taxas menores de morte do que de novos recrutas.

6 – O genes do vírus nunca foram sequenciados

Em 2005, os pesquisadores anunciaram que haviam determinado com sucesso a sequência genética do vírus influenza de 1918. Dessa forma, o vírus foi recuperado do corpo de uma vítima de gripe enterrada no permafrost do Alasca, bem como de amostras de soldados americanos que adoeceram na época.

7 – O mundo não está mais preparado hoje do que em 2018

Hoje, os cientistas sabem sobre como isolar e lidar com um grande número de pacientes, doentes e moribundos. Além disso, os médicos podem prescrever antibióticos, para combater infecções secundárias, o que não era possível em 1918. No futuro, epidemias continuarão a ser uma característica regular da vida humana. Contudo, podemos esperar que a humanidade tenha aprendido com as lições da atual grande pandemia.

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