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7 filmes de terror que você precisa assistir se gostou de ‘Nós’

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Antes de falarmos sobre os filmes de terror que você precisa assistir se gostou de ‘Nós’, vamos conhecer um poucod a pessoa por trás dele. Depois de construir sua carreira na comédia, o cineasta Jordan Peele encontrou no terror sua nova casa. Ele estrou na direção com Corra!, em 2017. Não apenas dirigiu como também roteirizou. O filme lançou de vez Peele para o mundo, lhe proporcionando prestígio e contratos na difícil indústria de Hollywood.

Corra! foi um dos raros suspenses a ser indicado ao Oscar e, embora não tenha levado Melhor Filme, rendeu a estatueta de Melhor Roteiro Original para Peele. Além de manter cobiçados 98% no Rotten Tomatoes, com 347 reviews. Enfim, o trabalho foi um marco em sua carreira.

Sendo assim, seu próximo trabalho não poderia ter sido em outro gênero. Jordan Peele voltou para o roteiro e direção de Nós, seu mais recente longa de horror. Estrelado por Lupita Nyong’o, a história acompanha uma família que, ao passar as férias de verão na praia, se encontra aterrorizada por doppelgangers. Diferente de Corra!, o diretor disse que o novo filme seria apenas um terror convencional, sem qualquer apelo social.

Contudo, Nós não é o tipo de arte realizada para o puro entretenimento. Enquanto no seu longa anterior a mensagem foi posta às claras, Nós oferece diferentes interpretações. O filme explora a dualidade, sua trama é movida e aprofundada pelo terror do duplo. Mais um acerto para Peele! Então, se você gostou de Nós, separamos alguns outros títulos nos quais a temática do duplo é trabalhada de forma tão instigante quanto.

1 – Os Invasores de Corpos (1978)

O filme tem umas quatro versões diferentes, sendo a segunda a mais aceitável e popular. A história é ambientada numa fictícia cidade na Califórnia, onde um certo grupo de pessoas começam a agir de forma diferente de seus habituais. Descobre-se então, que, pouco a pouco, elas têm sido substituídas por uma espécie de clones. Sem saber como e nem porquê daquilo, os sobreviventes precisam fugir desses invasores de corpos.

O primeiro filme é de 1958, o terceiro de 1993 e o quarto de 2007. Por terem sido lançados em épocas tão diferentes, cada versão do longa permite interpretações diferentes. A ideia central da história permanece, porém, o simbolismo da substituição humana muda.

2 – Coraline (2009)

Embora seja um longa animado, Coraline não é recomendável para crianças tão novas. A história é baseada no conto de Neil Gaiman e acompanha a jornada de amadurecimento da protagonista-título. Depois de chegar na casa nova, Coraline se sente cada vez mais triste, entediada e negligenciada pelos pais.

Ao explorar o novo lar, ela descobre uma porta misteriosa. Ao atravessá-la, ela é transportada para um mundo igual ao seu. São as mesmas pessoas, o mesmo ambiente e até a mesma família. Porém, todo o ambiente é mais colorido, harmonioso e alegre. Com o tempo, ela descobre que existe algo muito errado por trás de tanta felicidade.

3 – O Grande Truque (2006)

A trama gira em torno da competição entre Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale). Os dois são mágicos profissionais e não se satisfazem apenas em serem os melhores, como também se empenham para levar o outro ao fracasso. Eventualmente, a cadeia de ações desenvolvida por ambos, resultará em tragédia.

A temática do duplo está presente por toda a projeção. Escondidas em diálogos e nos comportamentos dos personagens. A rivalidade dos mágicos alcança situações extremas, as quais apenas ficam claras no fim do filme.

4 – Um Corpo que Cai (1958)

Boa parte da filmografia de Alfred Hitchcock é considerada uma obra de arte. Entretanto, alguns nomes tendem a se destacar mais. Para o tema proposto dessa lista, não poderíamos deixar de falar sobre Um Corpo que Cai. Isso porque o que move a trama é justamente o mistério de uma mulher e sua doppleganger.

Na história, um ex-policial trabalha como detetive ao investigar a esposa de um amigo. Ele logo se torna obcecado pela mulher. Sua vida começa a entrar em colapso quando traumas recentes se misturam à realidade do seu dia a dia.

5 – Cisne Negro (2010)

Caso nunca tenha visto Cisne Negro, então prepare-se para uma tensa jornada ao consciente de Nina Sayers (Natalie Portman). Nina é uma bailarina e atua em uma grande companhia de balé há anos. Ela tem chance de estrelar a peça título do filme após a aposentadoria forçada de sua colega de trabalho.

Filha de bailarina, Nina é tímida e perfeccionista. Agarra a chance com toda a força que tem. É a partir de então que sua transformação começa. Nina passa de patinho feio a cisne e sua trajetória é construída por estresse, medo, insegurança, brutalidade e a constante incerteza do real e do imaginário.

6 – Coerência (2013)

Coerência é um filme independente que merecia mais crédito por ser simplesmente incrível. De todos os filmes presentes nessa lista, ele é o que mais se aproxime de Nós. A dualidade aqui é a essência da história. A premissa é habitual, um grupo de amigos se reúne na casa de um deles para jantar e se divertir. Em certo ponto da noite, após a passagem de um cometa, coisas entranhas começam a acontecer. Apesar da trama aparentemente descomplicada, o filme é tudo menos simples.

7 – Persona (1966)

Persona está para Ingmar Bergman assim como Psicose está para Hitchcock. Embora o cineasta tenha realizado outras grandes obras, sua máxima é vista neste. A história acompanha a jovem enfermeira Alma (Bibi Andersson) que é designada a cuidar de Elisabet Vogler (Liv Ullmann), uma famosa atriz. Mesmo no ague de sua saúde, Elisabet simplesmente não conversa mais.

As duas se isolam numa casa tranquila e Alma fala por ambas. Mesmo sem receber nenhuma resposta de Elisabet, as duas ficam cada vez mais íntimas e Alma confessa seus segredos para a outra. Aos poucos, a personalidade de Alma é submersa na de sua paciente e, por fim, não sabemos se o que vemos é, de fato, real.

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