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7 histórias incríveis e bizarras sobre deuses indianos

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O hinduísmo é uma das principais religiões praticadas no Oriente, mais especificamente na Índia, e a quantidade de deuses, costumes e tradições dos hindus fascinam pessoas pelo mundo todo. centenas de deuses já foram adorados por anos na Índia, e existem inúmeras histórias fascinantes em torno de todos os deuses, deusas e demônios.

Bom, a Fatos Desconhecidos separou algumas histórias bizarras sobre esses deuses. Você já se perguntou como surgiu o Sol e a Lua? E como será o fim da Terra? Coisas assim são perfeitamente explicadas nas histórias dos deuses indianos. Então, caros amigos, confiram agora as 7 histórias incríveis e bizarras sobre deuses indianos:

1 – Como as estrelas foram feitas

O povo de Dewar, uma vez nômade, mas que agora se encontra em partes do leste da Índia, conta uma história de como o vento impregnou uma deusa bela e virgem chamada Astangi Devi. A deusa, grávida de gêmeos, deu a luz as divindades do Sol e da Lua, Suraj e Chandra. Na época, a Terra não continha muitas plantas para alimentação, de modo que os galhos eram o único alimento que os humanos tinham para comer. Astangi Devi queria dar uma melhor alimentação para seus filhos, e então inventou o arroz, o bambu e outras plantas saborosas para nutrir seus filhos.

Infelizmente, um dos homens da Terra ficou com inveja da comida extravagante que os gêmeos comiam, e incendiou as colheitas da deusa. Quando Astangi Devi foi apagar as chamas, as faíscas entraram no céu e criaram as estrelas. Ela então enviou os seus filhos, o Sol e a Lua, para o céu, onde estariam livres dos seres humanos.

2 – A menina feia que se tornou amada por todos

Em Madhya Pradesh, os bardos tribais contam um conto de uma jovem chamada Tambaku. Ela desejava ser mada, mas era tão feia que nenhum homem queria se casar com ela. O pai de Tambaku ofereceu tudo o que ele possuía para o homem que daria felicidade para sua filha. Porém, nem mesmo essa promessa convenceu algum homem a se casar com ela.

Tambaku ficou tão consumido com a solidão que acabou morrendo, com o coração completamente partido. Depois que ela morreu, os deuses tiveram piedade dela, até porque, eles tinha a amaldiçoado com a feiura. Para compensar sua dor e sofrimento, os deuses a reencarnaram como o espírito da planta de tabaco para que ela pudesse ser amada por homens de todo o mundo.

3 – Como as questões conjugais criam relâmpagos

Um casal realmente sempre tem seus problemas, mas nada é comparado com os desentendimentos de Nimibatapam uma deusa do povo Sherdukpen, com seu marido. Quando Nimibatapa deixa seu marido irritado, ele perde a calma e a persegue pelo céu, criando trovões com seus grandes passos e relâmpagos do seu órgão genital. E é assim que, segundo a história, as tempestades são criadas.

4 – Por que o sol cruza o céu todos os dias

Usas, a deusa védica do amanhecer, tem muitas histórias diferentes, e algumas delas contraditórias. Embora muitos mitos retratem sua iluminação para o deus do Sol, Surya, enquanto ele faz sua jornada diária através dos céus se ocupando de seus próprios negócios, outros contam uma história diferente.

Um mito sobre Usas diz como ela monta sua carruagem dourada no céu ao amanhecer e expõe seus lindos seios, que enchem o céu de luz e esplendor. O deus do Sol a persegue implacavelmente. E essa é a verdadeira razão pela qual o Sol faz incrivelmente seu caminho através dos céus todos os dias.

5 – Como Phalli salvou o sacrifício sagrado do licor da sede de uma rainha de demônios

O texto védico Jaiminiya Brahmana fala de Dirghajihvi, que era uma rainha de demônios com uma língua muito longa. Ela estava constantemente lambendo o licor sagrado, chamado soma, que foi oferecido em sacrifício aos deuses. O deus Indra queria parar o comportamento de Dirghajihvi, mas ele não conseguiu frustar ela, então Indra deu a um herói chamado Sumitra a tarefa de seduzir a rainha. Porém, Dirghajihvi não foi seduzida por Sumitra porque ele só tinha um pênis.

Enquanto a maioria das mulheres estão satisfeitas com homens de um pênis, isso não era o suficiente para satisfazer a rainha, pois, segundo a história, seu corpo inteiro estava coberto por vaginas, o que fazia ser difícil achar amantes adequados. Percebendo que Sumitra não conseguiria seduzir a rainha do demônio, Indra decidiu dar a ele múltiplos falos em todo o seu corpo. Dirghajihvi não resistiu e acabou fazendo amor com Sumitra.

Isso provou ser a queda de Dirghajihvi, porque os muitos pênis de Sumitra ficaram presos em suas muitas vaginas e a rainha do demônio não conseguiu escapar quando Indra chegou para vingar-se dela. Indra entrou e matou Dirghajihvi enquanto lutava para escapar da armadilha.

6 – Como a Deusa da varíola perdeu seus braços e pernas

Adorado em uma região perto de Malabar, Mandodari era  a esposa de um demônio chamado Daruka, que estava causando muita disputa entre os deuses. Deusa Bhadrakali foi enviada para matar o demônio e por fim em seu reinado de terror. Com a esperança de ganhar o poder de salvar o seu marido, Mandodari começou uma série de extremas austeridades devocionais ao deus Shiva, que era o pai de Bhadrakali. Finalmente, Shiva foi forçada a recompensar Mandodari com o presente de algumas gotas de seu suor extremamente poderoso.

Armado com essa nova e maldita arma, Madodari confrontou Bhadrakali quando ela matou Daruka. Madodari lançou gotas do suor mágico em Bhadrakali e a varíola ia se espalhando onde as gotas de sor caíam. Bhadrakali ficou extremamente doente, então Shiva criou um novo herói de seu terceiro olho para lamber as feridas da varíola mortal do corpo inteiro de Bhadrakali. Como o herói era o irmão de Bhadrakali, ele não podia lamber o rosto (porque, aparentemente, as regras de modéstia decretam que é bom lamber sua irmã em qualquer outro lugar, desde que você evite seu rosto).

Então, Bhadrakali foi deixado com um corpo bonito, mas seu rosto estava marcado. Com muita raiva, a deusa cortou os braços e as pernas de Mandodari, após ele ser forçado a servir como uma deusa sem braço e sem pé a quem as pessoas rezam pelo alívio da varíola.

7 – Como o mundo acabará

Kali é conhecida como o destruidora de demônios. Ela foi adorada em muitas formas em toda a Índia por milênios. Kali tem pele preta ou azul, dependendo de quais histórias você lê, e ela carrega armas em cada em uma de suas múltiplas mãos junto com a cabeça cortada de um demônio. Ela não usa nada além de um colar feito de cabeças decapitadas e uma saia feita de braços cortados.

Em uma das histórias mais populares sobre Kali, os deuses estavam tendo sérios problemas com um demônio chamado Raktabija, que não poderia ser morto sem “produzir” mais demônios. Toda vez que uma gota de sangue caía no chão, ela geraria um novo demônio.

É aí que Kali entra na história. Embora muitos contos diferentes sejam informados sobre seu gênese, todos concordam que ela era a única esperança dos deuses contra Raktabija. Na batalha, Kali matou todos os demônios e bebeu cada gota de sangue. Desta forma, Kali conseguiu matar o demônio sem gerar mais demônios. Porém, ela ficou bêbada com o sangue, e começou a destruir tudo, criando um caos na Terra. Os deuses imploraram a Shiva para que parasse a dança selvagem de Kali. Pensando em detê-la, Shiva deitou-se entre os cadáveres, e quando Kali percebeu que quase tinha matado um deus, sua energia maníaca começou a se dissipar. Muitos adoradores de Kali acreditam que ela vai retomar sua dança selvagem um dia, e isso será o fim da Terra.

E aí, qual dessas histórias vocês acharam a mais bizarra? Comentem!

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