História

7 histórias obscuras envolvendo testes nucleares

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A primeira bomba de fissão nuclear foi criada em 1945 por uma equipe de cientistas liderada por J. Robert Oppenheimer. É conhecida como uma arma de alto poder de destruição em função da grande quantidade de energia que é liberada.

Esse tipo de bomba carrega ogivas nucleares e são lançadas através de mísseis ou jogadas por aviões. São tão poderosas que podem destruir uma cidade inteira, matando milhares de pessoas. Mas para chegar até a arma final, foram preciso vários testes, e muitos deles são bastante curiosos e meio chocantes. E foi pensando nisso que nós da Fatos Desconhecidos trouxemos 7 histórias obscuras envolvendo testes nucleares. Confira:

1 – Buraco nuclear

Em 1984 o teste nuclear “Midas Myth” foi realizado a 361 metros sob a superfície do deserto de Nevada, nos Estados Unidos. Vários equipamentos foram ali espalhados para coletar informações da detonação e sobre os testes.

Três horas e doze minutos após o teste, a área sob a câmara subterrânea formada pela explosão, colapsou repentinamente, dando origem a uma cratera de mais de cem metros de diâmetro e cinco metros de profundidade. O que ninguém esperava é que 15 pessoas que trabalhavam no registro do teste ficariam feridas e uma faleceria. O desabamento também destruiu equipamentos de monitoramento muito importantes e caros.

2 – Zumbido das nuvens de cogumelo

Operação Crossroads foi uma série de testes nucleares que acontecem em 1946. Era um projeto de parceria entre o Exército e Marinha dos Estados Unidos e tinha como objetivo testar o efeito de armas nucleares em navios e investigar as nuvens de cogumelo que aparecem após a explosão. Mesmo daquele tempo eles já sabiam os perigos da radioatividade, e não mandaram nenhum piloto sobrevoar a fumaça. Para isso aeronaves controladas remotamente foram usadas.

3 – Tempestades de poeira nuclear sobre Xinjiang

Ali entre as décadas de 60 e 80 o governo chinês fez teste com armas nucleares acima da superfície, nos desertos de Xinjiang. Os experimentos acabaram liberando uma grande quantidade de partículas radioativas no ar, que se manifestou em forma de chuva sobre as pessoas que vivem em comunidades próximas, uma verdadeira tempestade de poeira nuclear.

4 – Cerveja nuclear

Com receio de que bebidas não seriam seguras para o consumo após uma guerra nuclear, o governo dos Estados Unidos organizou um estudo em 1957 nomeado de “O efeito de explosões nucleares em bebidas comercialmente embalada”. Vários produtos enlatados foram enterrados em caixas de madeira. Depois que o dispositivo de 30 quilotons explodiu, a grande parte das garrafas sobreviveu. As latas e garrafas mais próximas do local da detonação apresentaram uma leve radioatividade, mas foram julgadas seguras para uso emergencial. A radiação também havia alterado negativamente o sabor das cervejas mais próximas da explosão, embora a mudança não tenha sido muito significativa.

5 –  Operação Argus

A “Operação Argus”, foi o único teste nuclear secreto realizado acima da superfície pelos Estados Unidos. Realizado em 1958, tinha como objetivo testar as teorias científicas do físico Nicholas Cristofilos, que acreditava que partículas carregadas de explosões nucleares no espaço poderiam criar cinturões artificiais de radioatividade ao redor da Terra.

Toda a frota conhecida como Task Force 88 foi reunida para o teste. Três foguetes levando pequenos explosivos nucleares foram lançados ao espaço pelo USS Norton Sound, atingindo altitudes de 160 quilômetros, 293 quilômetros e 750 quilômetros acima da Terra. Os cinturões artificiais de radiação realmente foram detectados. Embora eles se dissipassem rapidamente, o conceito foi provado e abriu caminho para novos testes nucleares.

6 – Tanque atômico

Em 1953, Centurion, um tanque de batalha australiano foi colocado a cerca de 450 metros do centro de uma explosão nuclear. O local do teste era tão remoto que levar Centurion até lá foi um verdadeiro desafio. E o que mais surpreendeu os estudiosos é que o tanque não foi destruído. Ele teria sofrido dano nos equipamentos fora do casco e abrido violentamente as escotilhas. Ele rolou para trás por 1,5 metros e o motor continuou ligado até que todo o combustível fosse usado. Embora seja claro que uma equipe humana certamente teria morrido o tanque em si ainda estaria apto para o combate.

7 – A narração secreta de Charlton Heston

nucleares

A maioria dos testes nucleares foram registados para análises científicas e acabaram se tornando vídeos que poucas pessoas poderiam ver. Um dia, um cientista reclamou com o chefe de divisão de filmes e vídeos de Los Alamos a respeito da narração terrível presente em um dos vídeos, o encarregado perguntou, brincando, se ele queria que o ator Charlton Heston fosse o narrador. Quando ele respondeu que sim, o chefe entrou em contato com Heston e pediu que ele narrasse os filmes produzidos pela Los Alamos, incluindo sequências de testes nucleares. Para a surpresa de todos, Heston concordou em narrar os vídeos secretos praticamente de graça, e recebeu um Q-rating, o equivalente civil ao maior nível de autorização militar.

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