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7 realidades que você só descobre visitando um baile funk na favela

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O funk é um dos ritmos musicais populares mais consumidos no Brasil, além de ser um estilo conhecido mundialmente. Ele faz parte da cultura brasileira e está presente em muitas festas e confraternizações.

Você conhece a história do garoto que criou uma música que fez muito sucesso em 2016, “Baile de Favela“? Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já contamos para você a história dele e como foi a sua infância.

Muito aprendizado você pode adquirir indo a um baile funk na favela. Esses lugares são palcos de espetáculos e coisas que você nem imagina.

Pensando nisso, nossa redação separou para você uma listinha com algumas realidades que você só descobre visitando um baile funk na favela. Confira:

1 – Tem baile para todas as classes

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O funk é uma batida que conquista todo mundo, não importa o lugar em que ele toque. E nas favelas, o ritmo agrada a todas as classes. Rico ou pobre, branco ou negro, não importa sua condição financeira ou tom de pele, tem baile funk para os públicos de todas as classes.

2 – As letras não trazem mensagens só de putaria como as pessoas pensam

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Se muita gente acredita que o funk se resume apenas a letras que falam de ostentação, sensualidade e palavras pesadas, se engana. Existem bailes funks que trazem letras que falam de amor, conscientização e até mesmo trazem humor, como as de MC Serginho, por exemplo. As letras trazem muito mais ao público do que os estereótipos dizem.

3 – Muitos namoros e casamentos podem surgir de um baile funk

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Assim como o baile funk é um ambiente que toca muito funk e os pancadões para galera, o lugar também é palco de grandes relacionamentos.

Muita gente já conheceu o amor de sua vida entre uma batida e outra do ritmo, assim como até já chegou a casar. O funk não é só tamborzão e batidas frenéticas, é amor também.

4 – O ritmo também gera emprego e diversão

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Nos bailes funks, você também percebe que o ritmo gera emprego com os famosos grupos de passinho. O passinho mistura pop, break, samba, pagode, frevo e toma o espaço nas pistas dos bailes.

As academias lotam de pessoas que ensaiam suas coreografias para não fazerem feio na hora das festas, gerando uma renda para professores e donos. Passinhos, coreografias ensaiadas, dancinhas, o funk traz novas culturas em seus bailes e também rende uma graninha.

5 – Extravagâncias nas roupas

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Cordões de ouro com pingentes de dinheiro, notas de música, anéis de ouro, óculos escuros, meiões, roupas coloridas, a extravagância com o vestuário ganha a cena no baile funk. Todo mundo quer chamar os olhares para si, além de dançar muito e “arrastar a raba no chão”, como dizem os frequentadores.

6 – Rola em qualquer lugar

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No beco da esquina, na rua movimentada, no galpão comercial de um amigo, na laje do vizinho, na casa daquele seu amigo mais próximo, o palco para acontecer um baile funk pode ser qualquer um.

E não importa a hora, nem o local, quando as pessoas se mobilizam, ele acontece onde quer que elas estejam e o som diverte a galera o tempo todo.

7 – As mensagens das letras

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De acordo com o fotógrafo Vincent Rosenblatt, um profissional da imagem que visitou o Brasil e fez vários ensaios sobre os bastidores dos bailes funk cariocas, em entrevista ao jornal Gazeta Online, contou que as letras das músicas têm muito a dizer.

Segundo ele, “tudo é bem mais complexo do que parece. A violência cantada serve de catarses; a violência real, da opressão econômica, da falta de oportunidades de educação e empregos, de saúde, do racismo, e dos abusos policiais e da carência de cidadania, todo esse contexto vivido na pele é muito mais violento do que qualquer letra cantada no baile.

A violência dos traficantes se espelha também nas letras que refletem uma realidade, mas não são a causa desta. Os proibidões mais marcantes são talvez a mais autêntica literatura bruta e cruel do que se fez nos pais.”

Você curte funk? Já foi a um baile funk? Mande seu comentário para gente! Marque aquele amigo ou amiga que adoram um baile funk.

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