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7 realidades tristes das mulheres em outros países

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As situações enfrentadas pelas mulheres, independente do país, são extremamente críticas. Por mais que alguns acreditem que a igualdade entre os sexos já se estabeleceu, não é o que acontece com a maioria delas na maior parte do mundo. Alguns acontecimentos perturbadores aparecem frequentemente na internet. Trágicas histórias nas quais as mulheres são hostilizadas circulam todos os dias na mídia. O tempo passa e ainda sim nos deparamos com situações chocantes e que, para nós, fogem completamente da nossa moral e concepção de “certo e errado”.

Foi pensando nessas mulheres e no horror que elas enfrentaram que reunimos 7 das realidades mais tristes das quais as mulheres são submetidas ainda hoje em outros países.

1 – O casamento brutal de Sahar Gul

Um ato comum em alguns países como Líbano e Síria vem chocando o mundo. Alguns lugares permitem que crianças sejam obrigadas a se casem com senhores bem mais velhos do que elas. São realizados mais de 39 mil casamentos arranjados deste tipo todos os anos. Sahar Gul, uma criança de Badakhshan, no Afeganistão, que se casou aos 14 anos, foi brutalmente torturada pelo marido e pelo sogro, após recusar se prostituir.

O estado de Sahar é grave. Arrancaram suas unhas, pedaços de sua carne e cabelo com alicates e ainda quebraram seu braço. A menina foi encontrada pela polícia e foi internada em estado de choque. Por mais que nem todos os casos de casamento infantil acabem dessa forma, apenas o fato de se submeter a essa situação, tendo relações com homens muito mais velhos que elas, sendo tão jovem, já é uma questão de risco, além de a maioria desses “maridos” tratarem essas crianças como objetos sem valor.

2 – Direito a educação negado

Nenhuma mulher no Iêmen possui o direito a educação, já que estas são dadas em casamento aos 7 anos de idade. Isso faz com que estas não tenham tempo para elas mesmas, sendo privadas de seus direitos e sua liberdade. Mais uma vez podemos perceber como questões como essa prejudicam, além das crianças submetidas a isso, toda uma estrutura, ao negar que elas aprendam ou façam qualquer coisa que não esteja relacionada ao seu casamento.

3 – Restrições excessivas

São inúmeras as restrições impostas as mulheres na Arábia Saudita. Por mais que aleguem se tratar de questões culturais, a sociedade não permite nenhuma escolha fora das regras impostas. O país é o único no mundo que não permite que suas mulheres dirijam carros. Fora isso, as mulheres não podem sair de suas casas sem que estas estejam acompanhadas pelo marido ou por um parente. Também não podem usar o transporte público, falar com homens que não sejam da família, além de serem obrigadas a usar burcas que cubram todo seu corpo.

4 – Apedrejamento

Em uma país como o Paquistão, costumes perigosos que podem incluem a tortura de mulheres não é incomum, além de ser, muitas vezes, sustentados pela lei. Dentre esses costumes está o apedrejamento de mulheres que cometem adultério. Elas são apedrejadas até a morte pelos próprios familiares, como irmãos e pais.

5 – Mutilação

Em países da África como Máli, as mulheres, além de não serem tratadas como pessoas e sim como objetos, são proibidas de sentir prazeres durante a relação sexual. Elas passam por um processo de mutilação genital – mais especificamente do clítoris, ainda quando crianças. O processo é feito com cerca de 3 milhões de mulheres todos os anos, se concentrando em 29 países do continente africano e do Oriente Médio, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

6 – Mulheres girafas

A tribo dos Karen Padaung, encontrada no norte da Tailândia, acredita que o centro da alma está no pescoço. Isso faz com que os Padaung relacionem a beleza das mulheres de acordo com o comprimento de seus pescoços. Para sustentar essa “estética” e crescer o seu pescoço, elas colocam aros na região desde que são crianças, por volta dos 5 anos de idade.

No final de suas vidas, essas mulheres, tem um comprimento médio de 25 a 30 centímetros de pescoço. Os arcos que elas carregam chegam a pesar 10 quilos, sem contar as peças espalhadas pelo resto do corpo.

7 – Pés de lótus

Por mais que hoje a tática seja proibida no país, a China foi a portadora de um dos piores rituais de “beleza”. Para que as mulheres fossem consideradas belas e pudessem encontrar um marido, elas deviam ter seus pés com o tamanho máximo de 10 centímetros. O procedimento consistia em quebrar os dedos das meninas quando tinham apenas 3 anos, já que seus pés ainda eram pequenos e “moldáveis”, amarrando-os de forma que seus dedos ficassem dobrados em direção a sola do pé, para que coubessem nos sapatos.

Depois de ver todas essas realidades absurdas das quais as mulheres já foram, e ainda são, submetidas em outros países, o que você acha sobre isso? Que tal debater o assunto?

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