Ciência e Tecnologia

7 tecnologias da ficção científica que estão se tornando realidade

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As tecnologias mais fodásticas já foram exclusivas da ficção científica. Atualmente, passamos por um período de transformação incrível, no qual essas começam a se tornar realidade, invadindo nosso mundo em um ritmo extremamente acelerado. Em alguns casos, os cientistas da vida real estão provando que tecnologias aparentemente impossíveis podem ser desenvolvidas, apesar de ainda terem alguns obstáculos a serem superados antes.

Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos essa listinha com 7 tecnologias da ficção científica que estão se tornando realidade. Confira:

1 – Rosie, a empregada doméstica robô

Até mesmo desenhos animados podem inspirar tecnologia. Rosie, a Robô, era a empregada doméstica que a família Jetson, da era espacial, contratou para fazer suas tarefas domésticas. No início dos anos 1960, quando o desenho foi transmitido, isso parecia mais uma fantasia futurista.

Mas, hoje estamos um grande passo mais perto da realidade de qualquer pessoa ser capaz de comprar ou alugar um robô barato para varrer ou até mesmo detectar um vazamento de gás. A ideia é de que você simplesmente entraria em contato com uma loja de robôs, dizer o que precisa e, em cerca de uma hora, eles forneceriam um robô básico para completar a tarefa requisitada.

Pelo menos essa é a visão dos cientistas que inventaram robôs que podem caminhar/rastejar para fazer seu trabalho sem intervenção humana. Esses engenheiros construíram um robô auto-montável que fica pronto em quatro minutos, usando pouco mais que papel e um brinquedo infantil chamado Shrinky Dinks, que são folhas de plástico flexíveis, que encolhem em pequenas placas duras quando aquecidas.

Isso acontece por causa da maneira que aminoácidos auto transformam em proteínas com funções diferentes. Esses robôs podem ser usados na Terra e no espaço, embora ainda não estejam prontos para todos usarem. Os cientistas querem experimentar materiais mais resistentes e que precisam de menos calor para trabalhar.

2 – Dispositivos de disfarce

Na ficção, dispositivos de camuflagem aparecem de várias maneiras, desde o dispositivo de camuflagem romulana, em Star Trek, que poderia muito bem esconder uma nave espacial, passando pela capa de invisibilidade de Harry Potter, até O Predador perfeitamente camuflado que se mistura com seu ambiente de selva.

Apesar de ainda não sermos capazes de esconder uma nave espacial, os dispositivos de disfarce reais estão sendo cada vez mais trabalhados. Espera-se que muitas dessas tecnologias usem metamateriais artificiais, que refratam a luz de tal forma que um objeto se torna invisível. Cientistas desenvolveram uma maneira de usar laser sem foco como agulhas para ajudar a produzir metamateriais em nanoescala, que também estão sendo desenvolvidos para proteger o som e o toque.

Ainda existem muitos obstáculos a serem superados antes que os metamateriais se tornam parte de nossa realidade cotidiana. Um problema é o custo. Outra é a escalabilidade. Mas os cientistas já estão fazendo progressos nessa área, trabalhando em uma técnica chamada nanotransfer de impressão, que ai fazer faixas maiores de metamaterial.

Há um tipo de capa que já é uma realidade hoje. De acordo com engenheiros da Universidade Nacional de Cingapura, um Predator, como dispositivo, é possível agora até certo ponto. Esses engenheiros criaram um dispositivo que pode fornecer simultaneamente a ilusão de camuflagem e tornar alguém “invisível”, bloqueando sua assinatura térmica. Isso significa que a pessoa não pode ser rastreada pelo calor do seu corpo.

Esse método de camuflagem para soldados é rentável, porque usa materiais naturais, auto-aquecimento ao invés de materiais mais complicados. O manto térmico está pronto para aplicações militares e pode ser facilmente dimensionado, se necessário. Os pesquisadores também estão trabalhando em um dispositivo de camuflagem que vai ver a cor e combiná-lo de modo que um objeto possa se misturar com seu ambiente, assim como um polvo o faz.

3 – Escudos Defletores

Estudantes da Universidade de Leicester escreveram um interessante artigo sobre a viabilidade de criar escudos defletores, tipo aqueles da saga Star Wars, para proteger uma nave espacial contra o fogo do laser inimigo no mundo de hoje. De acordo com esses alunos, seria preciso usar um forte campo magnético para conter um campo de plasma denso, super-quente, ao redor de uma nave. Para desviar frequências mais altas de radiação laser, seria necessário um plasma mais denso em seu escudo.

Isso pode parecer surreal, mas já usamos uma técnica semelhante com as radiocomunicações e o radar. A ionosfera, que circunda nosso planeta, é um campo de plasma. Refletindo transmissões de rádio e radar de volta à Terra, assim como um escudo em torno de uma nave espacial iria defletir laser de fogo.Embora a força de ímã necessária para um defletor hoje seja possível, há pelo menos dois problemas que precisam ser superados para proteger uma nave espacial.

Primeiro, o tamanho da fonte de energia necessária seria tão grande que não haveria muito espaço para a nave em si. Nossa ciência ainda não desenvolveu uma fonte de energia que seja viável em tamanho. O segundo problema é que os pilotos seriam efetivamente cegos pelo escudo. Qualquer escudo que deflete radiação de luz também impede a luz de chegar ao piloto. Assim, a menos que a Força esteja guiando, seria necessário outra fonte de luz que esteja além da frequência de radiação de luz. Uma câmera ultravioleta seria uma possibilidade.

Mesmo que ainda não estejamos prontos para participar da frota imperial, existem outras aplicações para esse tipo de tecnologia que poderíamos usar aqui na Terra. Por exemplo, em vez de desviar a radiação, os estudantes de Leicester sugerem a sua armadilhagem para uso com um reator de fusão.

4 – Pagamentos biométricos

Scanners de retina e outros métodos biométricos, para acessar informações secretas, como o Project Genesis em Star Trek II: The Wrath of Khan, são muito comuns na ficção científica. Mas, Fredrik Leifland, estudante de engenharia da Universidade de Lund (Suécia), pegou esse conceito e o aplicou a pagamentos biométricos, que acessam contas bancárias seguras. Em abril de 2014, haviam 15 restaurantes e lojas na Suécia que usavam essa tecnologia. Naquele período, cerca de 1.600 clientes usavam essa forma de pagamento ativamente, como alternativa.

Esse método de pagamento por biometria supostamente é fácil, rápido e seguro. Como disse Leifland em um artigo da Universidade de Lund, “o padrão de veias de cada indivíduo é completamente único, então realmente não há maneira de cometer fraudes com esse sistema.

Você sempre precisa de sua mão digitalizada para um pagamento passar.” Para isso acontecer, você precisaria ir a uma loja com um terminal de scanners de veias. Em seguida, teria de inserir algumas informações de identificação pessoal e digitalizar sua mão três vezes. Então, receberia uma mensagem de texto com um link de ativação. E, finalmente, completaria um formulário de registro com todas as informações bancárias necessárias.

Então você estaria apto a sair por aí, sem lenço nem documento.

5 – Tricorders

Outro dispositivo de Star Trek é o tricorder, um escanner de mão que foi frequentemente usado pelo Dr. McCoy para fazer varreduras nos pacientes ao realizar um diagnóstico médico. Outros personagens usaram tricoders para procurar formas de vida ou analisar superfícies de planetas. Em nosso mundo, a tecnologia agora existe para fazer certos tipos de tricorders uma possibilidade distinta no futuro próximo.

Na Universidade de Southampton, os cientistas estão desenvolvendo um scanner médico portátil que usa componentes eletrônicos como sensores químicos. Isso permitiria o diagnóstico no mesmo dia das amostras de proteína direto da cabeceira de um paciente. Esses scanners reduzem o custo e o tempo necessário para obter um paciente seu tratamento, eliminando a necessidade de enviar amostrar para um laboratório.

Outros cientistas da universidade de Missouri estão desenvolvendo outro tipo de tricorder que usa uma fonte de radiação tão pequena quanto um chiclete. Seu tricorder seria um scanner de raios-z de mão que poderia ser usado para raios-x médicos, para combater o terrorismo ou mesmo para a exploração interplanetária.

6 – Tractor Beams (raios de atração)

Esses raios de atração usam energia para atrair objetos para você ou para sua nave, são comumente usados em ficção científica, especialmente em Star Wars e Star Trek. Mas, por muito tempo, parecia contrários às leis da física no mundo real. Porém, recentemente, cientistas da Universidade Nacional Australiana desenvolveram um raio de atração na aguá. De acordo com o líder da equipe, Dr. Horst Punzmann, eles “descobriram um modo de criar ondas que podem forçar um objeto flutuante a se mover contra a direção da onda.”

Usando um tanque de ondas, os cientistas descobriram como mover uma bola de ping-pong na direção que queriam, manipulando a frequência e o tamanho das ondas geradas. Descobriram que essas ondas tridimensionais provocam correntes na superfície da água em diferentes padrões. Um desses padrões é um raio de atração que deve ser útil na contenção de derramamentos de óleo ou manobra de objetos à deriva na água.

Físicos da Universidade de Dundee também desenvolveram um raio de atração acústico, que é capaz de mover um objeto de 1 centímetro de tamanho. Até agora, apenas objetos microscópicos foram movidos com esse raio. Os cientistas foram capaz de usar a energia de ultra-som para exercer força por trás do objeto e movê-lo para o dispositivo de ultra-som. Eles acreditam que essa tecnologia vai avançar significativamente o uso de ultra-som na área da saúde.

7 – Modificação do clima

Em Star Trek: Next Generation e outros programas de ficção científica, os personagens, às vezes, mencionavam técnicas “científicas” que param tornados ou mudam o clima. Até então, não passavam de criatividade do escritor. Mesmo em nosso mundo, algumas pessoas compõem teorias de conspiração sobre mudanças climáticas. Aparentemente, estão prestes a torná-las reais.

Pesquisadores da Universidade da Flórida Central e da Universidade do Arizona estão aprimorando uma maneira de atirar um feixe de laser de alta energia nas nuvens para produzir chuva ou raios sob demanda. Outros pesquisadores foram capazes de causar um evento elétrico nas nuvens, embora não pudessem disparar um raio.

Os pesquisadores da Flórida e do Arizona enfrentaram alguns problemas. Primeiro, precisavam se certificar de que esse tipo de feixe de laser de alta energia não falhasse ao atingir o alvo. Além disso, precisavam apontar o feixe a uma distância segura para evitar que fosse atingido por relâmpagos.

Para resolver esses problemas, decidiram usar um feixe de laser secundário, para rodear e sustentar o primeiro – de alta densidade. Com o laser secundário agindo como um reservatório de energia, o primeiro poderia ter um alcance muito mais longo do que antes. É como se estivessem usando um cabo de extensão a laser para alcançar as nuvens.

Com esse método, eles estenderam o alcance do laser de 25 centímetro para, pelo menos, 2 metros. Permitindo o controle de chuva e relâmpagos em uma vasta área.

Então pessoal, o que acharam dessas tecnologias que estão saindo da ficção e se tornando realidade? Quais outras vocês já ouviram falar? Quais mais gostariam que se tornassem reais? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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