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7 temporadas completamente decepcionantes de excelentes séries

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As séries de TV roubaram o brilho do cinema? A discussão do século sobre entretenimento se passa em torno da TV vs. Cinema. A alta qualidade das séries da HBO no começo do século (The Sopranos, The Wire), junto ao fenômeno Netflix (House of Cards, Orange is the New Black), elevou o status das séries para outro patamar. Não é a toa que vivemos na era de ouro da TV. Se o programa principal de fim de semana de um jovem comum era pegar um cineminha, hoje facilmente a ação favorita da garotada é maratonar aquele seriado que acabou de ser lançado e está todo mundo comentando nas redes sociais.

Um novo lançamento de série hoje é o mesmo que a estreia de um filme de alto orçamento. Game of Thrones, série da HBO, custa por episódio mais que muito filme blockbuster por aí. Stranger Things, série da Netflix, causa o mesmo burburinho que um filme do Universo Cinematográfico da Marvel. Isso quer dizer que não existem mais produções boas no cinema? Não. Isso simplesmente mostra que os seriados e a TV evoluíram. São centenas de obras televisivas com qualidade cinematográfica. As vezes até superiores.

Ainda assim, muitas vezes aquela série que amamos, aquela boa mesmo, de repente derrapa. E assim, nossas séries favoritas produzem episódios ruins. Algumas vezes, temporadas ruins. Não existe maior frustração na vida de um “maratonador” de séries do que isso. Acontece, e por isso fizemos essa lista. Juntamos 7 temporadas completamente decepcionantes de excelentes séries.

1 – South Park, 20° temporada

South Park é um desses fenômenos da televisão. Com dezenas de temporadas e humor ácido, estilo Simpsons, South Park é referência quando o assunto é humor negro e crítico. Porém, nem sempre as séries conseguem manter a qualidade durante tantos anos. Após uma 19° temporada excelente, em que cada episódio era único e parte de uma crescente, a vigésima foi só decepção. A serialização foi levada longe demais, e parecia que foram necessários vários episódios para contar apenas uma história. Acontece que a temporada foi escrita contando com a vitória de Hillary Clinton para a presidência. Quando Trump saiu vitorioso, a temporada teve que ser mexida às presas. Ficou meio que feito nas coxas. Foi apenas na 21° que voltou a série aos trilhos.

2 – Hannibal, 3° temporada

Hannibal é um seriado expoente entre as produções televisivas de terror. Com suas duas primeiras temporadas impecáveis, a série foi cancelada no seu terceiro ano. Não porque era ruim, bem longe disso, mas porque infelizmente não rendia audiência para o canal NBC. Quando seu derradeiro ano começou, esperávamos um gran finale. Infelizmente nossas expectativas foram frustradas. A 3° temporada de Hannibal é boa, mas um pouco aquém do que foram seus dois anos inaugurais. Além disso, o final em aberto deixou a sensação de que a história não tinha um fim. Isso alimenta a esperança de muitos fãs que querem uma nova temporada da série.

3 – Sherlock, 4° temporada

A BBC produziu uma das séries “quebra-cabeça” mais queridinhas entre os fãs de TV. Com um roteiro elegante e atuações magnificas (Benedict CumberbatchMartin Freeman), a adaptação do sucesso literário de Arthur Conan Doyle se integrou ao mainstrean. Com três temporadas de três episódios cada (além de um episódio especial de natal) todos aguardavam a 4° temporada ansiosamente. Principalmente por causa do gancho deixado pela 3°.  Resultado: roteiro ruim, atuações mornas, reviravoltas frustantes e muita encheção de linguiça. Não é por acaso que a série foi parar em um limbo, de onde não sabemos se um dia irá retornar.

4 – Black Mirror, 4° temporada

Black Mirror já tinha duas temporadas e era uma série até então desconhecida. Quando de repente entrou para o catálogo da Netflix, bombou. Charlie Brooker, criador do programa, escreveu pequenos contos de horror para falar sobre a relação entre a humanidade e a tecnologia. Após o sucesso, o serviço de streaming comprou os direitos e passou a comandar a série, dobrando o número de episódios a partir da 3° temporada. Dos três episódios habituais, passaram a ser seis. Quando a terceira temporada estreou, já sentimos uma queda na qualidade, mas dois episódios ainda se destacaram e entraram para a lista de melhores do programa. No lançamento da quarta temporada a sensação que se tinha era que nenhum episódio salvava, e que Charlie não tinha mais o que contar.

5 – Game of Thrones, 5° temporada

Game of Thrones é a série vencedora de indicações no Emmy. E ela já ganhou prêmio para caramba também. Porém, mesmo uma série que mantém o respeito do público e da crítica tem seus deslizes. A 5° temporada de Game of Thrones não é péssima, mas está longe de ser boa. Com pouco desenvolvimento de roteiro, ficamos com uma temporada morna. A sensação que fica é que nada de muito importante aconteceu, tirando uma ou duas coisinhas pequenas. Sem falar na decepção maior que foi o enredo de Dorne – um dos mais aguardados depois do sucesso de Oberyn Martell na série. Apesar da sétima temporada do show (que termina em 2019) também não ter agradado todo mundo, especialmente os leitores d’As Crônicas de Gelo e Fogo, nada vence a unanimidade de reclamações que teve a fatídica quinta temporada.

6 – 13 Reasons Why, 2° temporada

13 Reasons Why faz parte do hall de séries polêmicas. Desde a sua primeira temporada, a adaptação do livro de mesmo nome trilha um caminho perigoso. Fala de estupro, abusos físicos e psicológicos, bullying e suicídio na adolescência. Apesar de tratar desses temas sem nenhum tipo de sutileza, o que desagrada muita gente, a primeira temporada ainda tinha um fio narrativo claro, uma mensagem, uma estética, e fez tudo de uma forma até bastante competente. A segunda temporada, por outro lado, transformou 13RW em uma das séries que mais desagradou o público em 2018. O show funcionaria muito melhor como minissérie do que como série propriamente dita.

7 – True Detective, 2° temporada

True Detective, criada por Nic Pizzolatto, é uma série da HBO que pegou todo mundo de surpresa. Aparentemente centrada em um tom detetivesco, sobre investigação policial, o seriado se mostrou muito mais que isso. Sua 1° temporada tem uma pegada filosófica e sombria que fez muita gente se apaixonar logo no primeiro episódio. Além disso, a obra, com uma proposta de ser antológica (uma história por temporada), contava com  Matthew McConaughey e Woody Harrelson nos papeis centrais. A 2° temporada também contava com um elenco estelar e, apesar de ter um bom roteiro, não agradou a quase ninguém. Isso porque não resgatou elementos tão valiosos da primeira temporada. Ela se renova na estética, emulando filmes noir, e não recupera nenhum pingo do tom filosófico da primeira.

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