Curiosidades

7 criaturas mais bizarras encontradas no gelo

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Lugares congelados são conhecidos por seus inúmeros mistérios escondidos debaixo das camadas de gelo. Com as temperaturas do planeta aumentando cada vez mais com o aquecimento global, algumas descobertas foram feitas com o derretimento de várias dessas camadas. Algumas delas foram boas e algumas outras mortais.

A maioria das coisas encontradas no gelo estão na Sibéria. Esse local, localizado na Rússia, é um dos lugares mais frios da Terra. Muitas pessoas viajam para Sibéria para caçar renas, mas voltam com muito mais do que pretendiam encontrar. Essas descobertas variam de corpos de animais estranhos a buracos gigantes no chão. É interessante e assustador pensarmos nas coisas que vamos poder encontrar daqui um tempo se o aquecimento global continuar em seu ritmo crescente. Essas são algumas das coisas que já foram descobertas em meio a tanto gelo.

1 – Criatura desconhecida

Muitas dessas criaturas são mortas e congeladas em enormes blocos de gelo na Sibéria. Alguns achados mostram criaturas que nunca foram descobertas, ou que foram consideradas extintas. Uma espécie de cão foi descoberta há alguns anos e os pesquisadores dizem que ela pode datar de dez séculos atrás. Devido às condições frias, as criaturas foram bem preservadas e, supostamente, são uma das primeiras raças de cães a serem domesticados.

2 – Mamute

Membros da tribo de Yukagir encontraram um cadáver na costa de uma área chamada Oyagossky Yar em Yakutia, em 2009. Sua pele e parte de seu pelo moreno-loiro estavam bem preservados, assim como muitos músculos e ligamentos mumificados.

Pesquisas sugerem que o animal tinha entre 8 e 10 anos de idade quando morreu. Ele não tinha mais de 165 centímetros de altura até os ombros e viveu há 39 mil anos atrás. Antes dessa descoberta ninguém sabia como eram os mamutes nesse estágio de desenvolvimento. Os pesquisadores ficaram surpresos ao ver o começo de presas que ainda não haviam atravessado a pele.

3 – Rinoceronte Lanoso

Restos desse animal foram encontrados a oeste das Ilhas Britânicas e a leste até a Península de Chukotka, ponta oriental da Sibéria. Acredita-se que eles foram um dos maiores mamíferos da Eurásia. Mas o que foi encontrado foram apenas restos.

Em 2007, garimpeiros descobriram restos congelados bem preservados de uma fêmea de rinoceronte lanudo na abertura de uma mina de ouro em Yakutia, na Sibéria. Estudos da carcaça mostraram que era provável que o animal pesasse cerca de 1,5 tonelada. O rinoceronte tinha pelo e pele castanha e grossa, uma cauda curta e coberta de pele e orelhas estreitas da mesma forma que as representadas em pinturas rupestres. Ele viveu cerca de 39.000 anos atrás.

4 – Forma de um polvo

Várias criaturas estranhas foram encontradas nas águas da Antártida e esse polvo psicodélico foi uma delas. Essas águas frias é um dos ambientes marinhos mais puros do mundo. No Mar de Weddell, na costa leste da Península Antártica, 10.000 quilômetros quadrados de leito oceânico foram isolados da superfície por milhares de anos pelas prateleiras de Larsen A e B, com 100 m de espessura . Quando essas plataformas de gelo desmoronaram nos últimos anos, a área foi aberta à colonização por espécies que não poderiam ter sobrevivido lá antes.

A expedição descobriu que os animais eram menos abundantes nas áreas de Larsen A e B em comparação com outras áreas da Antártida. Um dos principais objetivos da expedição era encontrar formas de vida que haviam se mudado após o colapso. Uma criatura nova na vizinhança foi esse esguicho gelatinoso, de rápido crescimento, que os cientistas encontraram em vários trechos densos.

5 – Búfalo de Yukagir

Com 2 metros de altura até os ombros e grandes chifres curvados para fora na ponta, o bisão estepe deve ter sido um inimigo formidável para os caçadores humanos na Era do Gelo. Membros da comunidade tribal de Yukagir descobriram restos bem preservados e completos de um bisão de estepe em agosto de 2011. A datação do radiocarbono de amostras de chifres e pelos sugere que viveu já cerca de 10.500 anos.

Ele foi encontrado em uma pose de dormir e sem sinais de lesão, por isso acredita-se que ele morreu de causas naturais. Estimativas dizem que o touro pesava entre 500 e 600 quilos e tinha 1,7 metros de altura. Esse espécime viveu no norte da Europa, Ásia e América do Norte entre dois milhões e 11.700 anos atrás.

6 – Pônei Selerikan

Dois garimpeiros encontraram duas pernas e um rabo de pônei mumificado no teto de um túnel que estavam cavando nove metros abaixo do solo congelado perto do rio Indigirka, em Yakutia em 1968. Especialistas do Instituto Zoológico de São Petersburgo foram capazes de recuperar a maior parte do corpo, exceto a cabeça.

A descoberta foi o cavalo de Przewalski, uma espécie selvagem encontrada na Mongólia. Conhecido como pônei Selerikan esse pônei viveu entre 35.000 e 39.000 anos atrás e provavelmente morreu com sete ou oito anos. Seu trato gastrointestinal estava cheio, o que sugeria que ele morreu rapidamente. A posição em que a carcaça foi encontrada, com as patas traseiras apontando para baixo e as patas dianteiras mais horizontais, levou os cientistas a concluir que o pônei havia morrido depois de ficar preso em um pântano.

7 – Mulher perfeitamente preservada

Olhando a primeira vista a mulher preservada não parece ser perturbadora, mas quando você ouve sua história e vê o os detalhes em seu corpo aí sim o arrepio na espinha vem. Essa múmia, de 500 anos, foi encontrada mais de 20 mil pés acima do nível do mar na beira de um vulcão acompanhada pelo que pode-se presumir que eram seus filhos.

Supõe-se que sua tribo tenha a sacrificado no vulcão porque ela teria várias doenças, como por exemplo tuberculose. Como ela estava bem preservada, os médicos que a examinavam conseguiram distinguir muitas de suas doenças e fizeram um regresso para o período de tempo que ela vivia.

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