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7 teorias científicas totalmente loucas que já foram aceitas como verdadeiras

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A ciência está sempre buscando evoluir e encontrar explicações para o que não entendemos ainda. Nessa constante busca de provas lógicas para os nossos questionamentos, são desenvolvidas as teorias. Ideias hipotéticas que podem ser comprovadas ou negadas através de experimentos empíricos.

Analisando em retrospectiva a história, podemos encontrar algumas teorias bem loucas, que foram aceitas como verdade por muito tempo, e posteriormente foram fortemente confrontadas.

Hoje vamos compartilhar com você 7 dessas teorias que hoje seriam consideradas bastante improváveis, mas que por algum tempo foram consideradas verdadeiras.

1 – Impressão materna

Essa teoria se baseia na ideia de que, quando a mulher está gravida, todas as suas experiências poderiam alterar o seu feto. Nomeado de impressão materna, até no começo do século 20, as pessoas acreditavam nisso.

Tudo o que a mãe via ou ouvia poderia interferir na formação do bebê. Por exemplo, uma mulher que viu uma pessoa cega, poderia dar à luz a um bebe cego, ou mesmo se ouviu um som muito alto, o bebê poderia nascer surdo. Acreditando nisso, era aconselhado a mulher que durante a gravidez, ela frequentasse lugares agradáveis para que seu bebê não nascesse com alguma deformidade.

Joseph Merrick sofria de neurofibromatose ou síndrome de Proteus, mas na época, foi considerado uma vítima da impressão materna. As pessoas acreditavam que ele era deformado porque sua mãe teria se assustado com um elefante durante a sua gestação.

2 – Geração espontânea

A teoria de que os organismos vivos foram criados a partir de matéria não viva, surgiu na era romana, nomeada de geração espontânea. Resultado de observação, as pessoas perceberam que larvas sempre apareciam em carne perdida e ratos em locais sujos, com restos de comidas, como pão e queijo, em áreas escuras. E então, associaram esse fato a origem desses seres.

No século XVII, um autor desconhecido chegou a escrever que, para criar um rato, bastava embrulhar cascas de trigo junto a um pano sujo, e deixar dentro de um vidro aberto por 21 dias.

Vários cientistas negaram a geração espontânea por muito tempo, mas só em 1859 é que a teoria foi totalmente desacreditada por Louis Pasteur.

3 – Telegonia

Já pensou se os traços físicos do ex-parceiro sexual da mulher pudessem ser passados para o filho que ela teria com outro homem? Bem louco, porém essa ideia foi levada a sério por algum tempo. Proposta pelo cientista e filósofo grego Aristóteles, chamada de telegonia era a crença na transferência de características do parceiro anterior na criança filha de um outro homem.

A telegonia foi negada no século XIX, quando definiu a genética como influência determinante nos traços de uma descendência.

Embora já não se acredite mais nessa ideia para humanos, em 2014 pesquisadores da Universidade de New South Wales perceberam que a telegonia realmente acontece em moscas da fruta. O tamanho da prole é definido pela primeira mosca macho na qual a fêmea se relaciona, mesmo depois de acasalar com outras.

4 – Verme do dente

A primeira vez que se falou sobre o verme do dente foi em torno de 5000 a.C. Cientistas associavam a dor de dente à presença de um verme dentro do dente.

Até o século 18, os cientistas não perceberam que, na verdade, o que causava a dor de dente eram bactérias. Eles defendiam que o verme se escondia na raiz do dente, daí quando o verme se movia causava a dor, que parava assim que o verme descansava.

Mesmo quando a teoria foi desacreditada, no século XVII, alguns cientistas não aceitaram a inexistência do verme do dente, e mantiveram a crença até os anos de 1900.

5 – Teoria do Miasma

Na Idade Média, os médicos acreditavam que um vapor solto no ar, nomeado de miasma, era o que causava as doenças. Inclusive, a malária recebeu esse nome devido a essa crença. A palavra malária é formada pelas palavras italianas mala (ruim) e aria (ar), naturalmente as pessoas acreditavam que a malária era causada pelo ar ruim.

Durante a Grande Praga de Londres, os médicos usavam máscaras para se proteger do suposto mal presente no ar, o que não evitava o contágio da doença. No entanto o medo do miasma teve suas vantagens, já que a forte crença fazia com que as pessoas preservassem os ambientes mais limpos, devido a ideia de que os vapores eram liberados por substâncias e animais em decomposição.

A sujeira era realmente o motivo das doenças, porém, não da forma como eles acreditavam. Essa teoria entrou em descrédito em 1800, quando cientistas associaram a causa das doenças a microrganismos como as bactérias.

6 – Terra Oca

Entre todas as teorias ditas aqui, essa é a mais se difere das outras, uma vez que a teoria da Terra Oca nunca foi aceita pela grande maioria dos cientistas. Algumas pessoas ainda a têm como verdade, mesmo sem evidências que a comprovem, e tudo que já sabemos sobre a Terra que provam a falsidade dessa ideia.

Proposta em 1692, por Edmund Halley, a Teoria da Terra Oca é fruto da descoberta de que o campo magnético da Terra mudava frequentemente. Por esse motivo, ele acreditava que a Terra poderia ter mais de um campo magnético.

Halley definiu que a Terra consiste em quatro esferas. Sendo a Terra em sua superfície a maior, estando do lado de fora, e com outras três esferas internas, na qual a externa, seria a maior e as internas, as menores.

7 – Modelo geocêntrico

A ideia de que a Terra é o centro do universo é uma das teorias mais antigas da astronomia. O modelo geocêntrico do universo coloca a Terra como sendo o centro, que o sol, a lua e os demais planetas giram ao seu redor. Não deixa de ser verdade para a lua, porém não para o sol e os outros corpos celestes.

Apresentada primeiramente pelo filósofo grego Anaximandro, no século VI a.C, a teoria afirma que o planeta Terra é um cilindro e que todo corpo celeste gira ao seu redor. Mais tarde, Platão, Pitágoras e Aristóteles confirmaram que a Terra na verdade é uma esfera, e ainda assim afirmaram que ela era o centro do universo.

Diversos astrônomos desconfiaram do modelo geocêntrico por muitos anos, principalmente entre os séculos X e XII, mas não conseguiram confrontar a teoria com provas. Até que no século XVII, essa teoria do modelo geocêntrico foi finalmente negada.

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