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7 vencedores do Prêmio Nobel que possuem um lado tremendamente sombrio

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Quem vê cérebro não vê coração. A inteligência atua em um campo completamente diferente das emoções e sentimentos. A maioria desses laureados pelo prêmio Nobel são a prova viva de que apesar de brilhantes em uma área do conhecimento, em outras, eles iriam ser reprovados sem a menor sombra de dúvidas. Alguns deles mostraram o lado sombrio de suas personalidades: racismo, sexismo e um deles, até um traço de psicopatia, ao ajudar a desenvolver armas de destruição em massa.

Outros deixam a desejar em outras campos da ciência e tendem a arriscar suas reputações com teorias fracassadas. Seja como for, esses indivíduos já foram premiados e agora fazem parte de uma lista sombria que passa pelo crivo e o escrutínio público.

Conheça agora 7 vencedores do Prêmio Nobel que não são tão merecedores da conquista:

1 – William Shockley

William ganhou o prêmio Nobel de Física em 1956.  Mas o seu conhecimento em física não pode ser atribuído a outros campos, como da biologia e genética, nos quais William tentou se embrenhar.

Ele usou a sua reputação do prêmio para propagar suas teorias racistas conhecidas como “eugenia”. Para ele, estava acontecendo no mundo uma evolução retrocessiva, e isso se devia ao fato de que os negros estava se reproduzindo mais rápido que os brancos, que em sua tese, era intelectualmente superiores.

William chegou a propor programas de esterilização  para conter o avanço desse problema, que só poderia existir numa mente doente e racista, apesar de brilhante no campo da física, apenas.

2 – Kary Mullis

Kary Mullis foi laureado com o Nobel de Química em 1993, pela descoberta da reação em cadeias da polimerase, junto de Michael Smith.

Mas a sua genialidade em química não se aplica a todas as áreas do conhecimento. O prêmio que ele recebeu da academia foi a projeção para endossar as ideias que ele compartilha com Peter Duesberg. Para Mullis, a AIDS é um vírus inofensivo, e na verdade a doença é causada pelo uso de drogas recreativas, assim como por farmacêuticos anti-HIV.

3 – Fritz Haber

Em 1918, o prêmio Nobel de Química foi dado a Fritz Haber por sintetizar o amoníaco, utilizado em fertilizantes e explosivos.

Mais tarde, ele também foi reconhecido por ajudar a construir armas de destruição em massa. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele desenvolveu um programa que utilizava cloro como uma arma nos campos de batalha.

Em 22 de abril de 1915, Haber viu sua arma matar mais de 1.000 franceses e argelinos em menos de dez minutos.

4 – Sir Tim Hunt

Hunt foi premiado com o Nobel de Medicina e Fisiologia em 2001. Suas descobertas no campo da bioquímica e fisiologia molecular não foram o suficiente para aplacar seu preconceito contra as mulheres.

Em 2015, ele declarou diante de jornalistas e cientistas femininas que era impossível para ele trabalhar com uma mulher, e tentou justificar a dificuldade.

“Deixe-me explicar o meu problema com as garotas. Três coisas acontecem quando elas estão no laboratório: você se apaixona por elas, elas se apaixonam por você, e quando você as critica elas choram. Talvez devêssemos separar laboratórios para garotos e garotas, certo?”, ele disse, e não convenceu a nenhuma delas, que se sentiram pessoalmente ofendidas.

5 – Joshua Lederberg

Lederberg foi premiado em 1958 com o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia. Ele e sua esposa, Esther, foram os responsáveis pela pesquisa em recombinação genética e genética bacteriana.

Na verdade, foi Esther que descobriu um tipo de vírus que infecta as bactérias, e juntos, eles desenvolveram uma maneira de transferir a bactéria para as Placas de Petri.

No entanto, Joshua nunca reconheceu verdadeiramente a co-participação da descoberta com sua esposa. O prêmio foi dado somente a ele, e durante o discurso da premiação, foi a única vez que Joshua citou o nome de Esther.

6 –  James Watson

James é um responsáveis pela descoberta do “modelo de dupla hélice” na estrutura molecular no DNA. Ele nunca deu o devido crédito a sua companheira de pesquisa, Rosalind Franklin, e quando ele citava seu nome era apenas para criticá-la em relação à aparência e gosto duvidoso para as roupas.

Mas ele não parou apenas no sexismo. Durante uma leitura na Universidade de Berkeley, Watson sugeriu conexões entre a intensidade da libido sexual e a raça, e disse “por isso vocês tem os amantes latinos”.

Além disso, Watson também chegou a declarar em uma entrevista que “um pouco do anti-semitismo era justificável”.

7 – Nils Gustaf Dalén

Nils diferente do resto da lista, não teve culpa por não merecer o prêmio que recebeu. Ele foi premiado com um Nobel de Física por sua pesquisa na utilização de gás para iluminar os faróis e as boias de navegação. Sua maior invenção foi chamada de solventil, e consistia numa válvula automática que apagava a luz dos dispositivos ao amanhecer, e as ascendia pela noite.

Burton Feldman, escritor e professor norteamericano, comentou no livro “O prêmio Nobel: Uma História da Genialidade, Controvérsia, e Prestígio”, que essa premiação “continua sendo a menos impressionante de todas as categorias da ciência”.

O que se descobriu mais tarde é que o prêmio deveria ser dividido entre Nikola Tesla e Thomas Edison. Mas Tesla não admitiu a divisão do prêmio porque considerava Edison um mero inventor.

Na falta de opção, Nils foi premiado. Não é conhecido nenhum desvio em seu caráter, mas hoje se sabe, que seu trabalho não tinha sido a primeira, nem mesmo a segunda escolha dos jurados.

Gostou de saber um pouco mais sobre a vida desses laureados pelo Nobel? Então não esqueça de deixar o seu comentário e aproveite para citar outros nomes que não constam nessa lista, mas que você também não concorda com a premiação.

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