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8 coisas que ninguém sabe sobre as pessoas transexuais

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Muita gente evita falar sobre o assunto e demonstra total preconceito a respeito, mas você realmente sabe o que significa ser uma pessoa transexual?

Aqui no site do Ultra Curioso, nós já exibimos para você uma matéria contando a história de um garoto trans que tirou uma selfie por dia para mostrar sua mudança e as mais belas e bem sucedidas modelos transexuais do mundo da moda, você se lembra? Então confira novamente!

De acordo com o hypescience, ser transexual é possuir um transtorno mental que os médicos chamam de Transtorno de Identidade de Gênero. Em termos simples, a pessoa nasce com um determinado sexo(nasce biologicamente homem, por exemplo), mas não se identifica com ele.

Nossa redação separou algumas curiosidades que você não sabia sobre pessoas transexuais. Confira a listinha que separamos para você ficar um pouco mais por dentro do assunto:

1 – Vítimas de homicídio e mais propensas à pobreza

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De acordo com um estudo feito pelas ONG norte-americana National Center for Transgender Equality and The Task Force, só em 2013, cerca de 72% das vítimas em homicídios praticados contra a comunidade LGBT eram mulheres trans.

O texto também aponta que pessoas trans estão propensas a passarem por desemprego e pobreza pelo dobro que a população em geral, por estarem quatro vezes mais propensas a isso. Se caso ela for negra, a margem sobe para um índice quatro vezes maior.

2 – Transexualismo não é uma doença mental

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De acordo com a CID-11(Classificação Internacional de Doenças) editada pela Organização Mundial da Saúde, publicada no jornal Folha de São Paulo, o transexualismo entrará em uma nova versão da lista e não será mais classificado como uma doença mental.

Em entrevista ao jornal, o diretor de saúde mental da Organização Mundial de Saúde, Geoffrey Reed, afirma que “Comportamentos sexuais que são inteiramente privados ou consensuais e que não resultem em danos às outras pessoas não devem ser considerados uma condição de saúde. Não há razão para isso.”

3 – O modo de se referir a uma pessoa transexual

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De acordo com a psicanalista Letícia Lanz, em consultoria cedida ao portal IG da Bahia, uma boa forma de tratamento e estilo para se referir às pessoas trans é usar “sempre formas neutras, como “a” pessoa trans.

Quando se diz “o” trans, está se referindo apenas aos transgêneros FtM(Female to Male, ou seja, transhomens). Travestis são “as”, assim como as drag queens. (Mulheres que se vestem eventualmente de homem são “os” drag kings).”

4 – Se perceber Trans é diferente de se descobrir homossexual

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De acordo com a especialista, “A homossexualidade implica basicamente em atração por pessoas do mesmo sexo, com o desejo erótico e/ou afetivo por alguém do mesmo sexo.

A transgeneridade é um caminho bastante diverso pois diz respeito à manifestação da identidade e expressão de gênero autopercebida. A sexualidade, que é o ponto central da homossexualidade, é apenas um aspecto da transgeneridade. Um traço que não abandona o transgênero é a vontade de se travestir.”

5 – Pessoas trans são proibidas de tirar CNH na Rússia

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Em território russo, pessoas transgêneros, cross dressers, hermafroditas, travestis, transexuais, praticantes de fetichismos, voyeurismo e exibicionismo não podem tirar carteira de habilitação.

De acordo com o governo russo, a proibição se dá porque estas pessoas têm uma “condição médica”.

6 – Apenas 10% trabalham de carteira assinada

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De acordo com estimativas da Associação Nacional de Travestis e Transexuais(Antra), apenas 10% do grupo trabalham registrados. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que a preocupação com a formação profissional de grupos minoritários como este fica ainda mais latente.

A coordenadora-geral de promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Symmy Larrat, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, “Existe preconceito ao grupo trans mesmo com qualificação. Sem formação, a situação fica pior e, infelizmente, a maioria não tem qualificação. Para pensar em empregabilidade, tem que começar desde a inclusão na sala de aula, permanência, inclusão em cursos profissionalizantes e depois no mercado de trabalho”.

7 – Elas não querem ser aceitas como homens ou mulheres (após a transição de gênero)

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De acordo com a psicanalista Letícia Lanz, “Não necessariamente. Alguns sim, quando têm a aparência muito feminina ou masculina e não levantam suspeitas, preferem viver como mulheres e homens e deixam para contar que são transgêneros apenas na intimidade, em relações próximas de amizade ou quando estão prestes a se envolver romanticamente com alguém.
Outros transgêneros se identificam como transgêneros mesmo, como mulher transgênero ou como homem transgênero. Essa é a identidade deles. Seja qual for o caso, você tem de respeitar. Preste atenção para não colocar um rótulo que eles não querem carregar.”

8 – Podem usar o nome social no serviço público federal

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De acordo com publicação feita no portal G1, a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) já pode utilizar o chamado “nome social” em órgãos do serviço público federal, como empresas estatais, universidades federais e ministérios por conta de um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff (ainda em exercício), segundo informou o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili.

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