História

8 práticas médicas mais bizarras que a ciência utilizou no passado

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A medicina moderna viu mais desenvolvimento nos últimos 50 anos do que em toda a história da humanidade. Muitas práticas e tratamentos comuns por anos, agora parecem insanos quando olhamos para o passado.

Hábitos como utilizar fezes animais ou urina para curar problemas, por exemplo, já foram utilizados na intenção de eliminar doenças de paciente. Hoje em dia, não é precismo muito conhecimento médico específico para saber que a decisão parece completamente absurda.

Aqui estão algumas das práticas médicas mais perigosas do passado, algumas responsáveis pela morte de vários pacientes que foram submetidos a elas.

1 – Mercúrio líquido

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O metal prateado foi extremamente popular desde os tempos antigos até recentemente, na história da medicina. Os antigos gregos e persas utilizavam mercúrio como pomada e alquimistas chineses acreditavam que o líquido podia aumentar a vitalidade e expectativa de vida. Alguns curandeiros também prometiam que o mercúrio era capaz até mesmo de oferecer a vida eterna ou habilidades misteriosas, como andar sobre a água. É claro que nada disso deu certo, gerando apenas mortes dolorosas e trágicas.

2 – Dieta da tênia

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A dieta da tênia era um método de perda de peso utilizado no início do século 20 que consistia exatamente no que o estranho nome sugere: o paciente ingeria tênias na forma de filhotes vivos ou pílulas com ovos. A ideia era que os organismos vivos iram consumir os nutrientes no hospedeiro, o deixando malnutrido e indisposto, com menos peso graças à contaminação. Naturalmente, a tal dieta também causava outros problemas de saúde, como náuseas, vômito, diarreia ou anemia.

3 – Sangria

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Médicos do período medieval acreditavam que o corpo possuía quatro fluidos essenciais, incluindo o sangue. Eles também defendiam que o excesso ou falta de qualquer um deles no corpo poderia causar a morte ou problemas de saúde e, por isso, era comum que médicos da época decidissem tirar o sangue de pacientes quando eles estavam doentes. Os sangramentos eram causados por cortes feitos na pele ou utilização de sanguessugas, causando extrema dor nas vítimas e até mesmo a morte de várias delas.

4 – Trepanação

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A trepanação envolvia fazer um ou mais furos no crânio de um paciente. A prática era utilizada principalmente em tratamentos para pessoas internadas em clínicas de doentes mentais, para tratar epilepsias, derrames ou até mesmo problemas como possessão de espíritos malignos. Em muitas ocasiões, o procedimento era fatal, em razão dos ambientes sujos que acabavam contaminando o tecido do cérebro, exposto.

5 – Terapia de choque

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Conhecida hoje em dia como terapia eletroconvulsiva, a técnica começou a ser utilizada na década de 40 como uma alternativa ao processo de lobotomia de pacientes com depressão. Foi um dos métodos considerados mais controversos na história dos tratamentos psiquiátricos, por conta do risco de suicídio em pacientes e a apresentação do tratamento em obras da ficção de forma negativa. Apesar disso, ainda hoje o tratamento é utilizado em casos extremos, sendo considerado seguro, eficaz e indolor.

6 – Rádio

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Não estamos falando do objeto utilizado para ouvir músicas e notícias, mas sim do elemento químico rádio. Quando foi descoberto, o rádio inspirou uma série de produtos, incluindo cosméticos e medicamentos. Ele era vendido até mesmo como ingrediente para ser aplicado na água para ajudar a curar doenças. Naturalmente, perceberam que o plano deu muito errado quando trabalhadores que faziam os produtos começaram a morrer de formas horríveis.

7 – Vin Mariani

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Em 1863, o químico italiano Angelo Mariani criou um tônico feito com vinho tinto e folhas de coca, chamado Vin Mariani. Rapidamente, a bebida se tornou popular, graças à mistura dos efeitos de ingredientes. Os anúncios da época alegavam que milhares de médicos recomendavam o tônico para tratamento de saúde e era ideal para todos os tipos de pessoas. Mais tarde, a mistura de vinho e coca inspirou John S. Pemberton a desenvolver o que hoje conhecemos como Coca-Cola.

8 – Ratos mortos

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Ratos mortos eram utilizados com propósito medicinal desde o Egito Antigo, onde eram misturados com outros compostos para tratar dores de dente. Mais tarde, na Inglaterra da Rainha Elizabeth I, a população curava verrugas colocando ratos mortos sobre as marcas. Pedaços do animal também foram utilizados para tratar desde tosses a doenças mais complexas, como sarampo e varíola.

Algumas variações dos estranhos métodos ainda são utilizados hoje em dia, com defesas científicas e médicas mais apuradas. Ainda assim, é bem estranho pensar que estratégias tão bizarras já foram utilizadas ao longo da história.

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