A origem dos unicórnios

O unicórnio, segundo o naturalista romano Plínio, ”É o animal mais feroz, e dizem que é impossível capturar um vivo. Tem o corpo de um cavalo, a cabeça de um veado, as patas de um elefante, a cauda de um javali e um único chifre preto de um metro de comprimento no meio da testa. Seu grito é um berro profundo.”

No século 7, era popular o mito de que pegar um unicórnio é impossível, a menos que você tenha acesso a uma mulher virgem. “O unicórnio é muito forte para ser capturado por caçadores, exceto por um truque: se uma menina virgem for colocada na frente de um unicórnio e ela desnudar o seio para ele, toda a sua ferocidade cessará e ele colocara sua cabeça em seu seio, e assim se aquietar sendo facilmente capturado. ”

Porém, no Oriente, acreditavam que se fosse visto predizia o nascimento de um bebê real ou  uma morte iminente. No século 15, uma girafa foi trazida para a China pela primeira vez e apresentada ao imperador como um unicórnio, o que foi um movimento corajoso, considerando a tendência de avisar a realeza que morreriam em breve. O imperador, porém, considerou-o uma fraude e continuou a viver mais dez anos.

O mito na natureza

O unicórnio pode ter sua origem em antílopes com apenas um chifre, que podem ter nascido com alguma alteração genética ou perdido o chifre ao lutar com um predador.
No entanto, a origem mais coerente é a do rinoceronte indiano, pois em seus primeiros relatos era chamado de asno indiano.

O unicórnio no século 21

Atualmente, o unicórnio é uma criatura mágica e muitas vezes fofas servindo como personagens para desenhos infantis. Os personagens mais fortes da franquia “My little pony” são representados como esses seres mágicos com chifre e asas. Na literatura também é possível encontrar tais criaturas, como em “As Crônicas de Nárnia” e “Harry Potter”.