Curiosidades

Adônis: o humano disputado por deusas

Afrodite e Adônis
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Na mitologia grega, assim como em outras mitologias, não é raridade ver deuses e humanos se envolvendo. Muito pelo contrário! Muitas histórias começam dessa forma, basta conhecer alguns mitos sobre Zeus.

Hoje em dia, Adônis pode ser usado para descrever um homem desejável e atraente. Isso se dá graças ao mito de Adônis, que tem raízes profundas na mitologia grega. Ele seria o deus da beleza e da atração, como Afrodite. Então, as histórias dos dois são ligadas, sendo um clássico de desejo, ciúmes, feição e amor.

O mito de Adônis

Afrodite e Adônis

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A história antiga combina morte e tragédia por um lado, mas, por outro, tem a paixão e a alegria que as grandes histórias de amor sempre têm. Assim, Adônis era, na verdade, um caçador, mas não era um qualquer.

Ele era tão bonito que as ninfas o consideravam o homem mais belo do mundo. Sua beleza era tão incomparável que chamou a atenção até mesmo de Afrodite, a deusa da beleza, desejo e amor.

Ela estava brincando com seu filho, Eros, na floresta, e com suas flechas de amor. Quando a deusa avistou o caçador, ficou maravilhada com sua beleza, comentando com seu filho. Eros, por sua vez, ficou tomado por ciúmes, se virou e continuou afiando suas flechas de ouro.

Afrodite o acalmou, dizendo que ele sempre será o mais lindo de todos os deuses. Então, ao abraçá-lo, a deusa acabou se ferindo em uma das flechas na mão de Eros. 

A paixão de Afrodite

Afrodite

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Assim, Afrodite se apaixonou por Adônis, totalmente por acidente. Incapaz de resistir aos encantos do caçador, ela decide se aproximar, perguntando quem era o belo deus.

Claro que Adônis reconheceu que aquela seria a deusa Afrodite, a mulher mais bela de todas e logo explicou que não era um deus. Ela se perguntou como um mortal poderia ser tão belo e, em seguida, o beijou. 

Deste dia em diante, o casal de amantes passou a se encontrar regularmente. O amor era intenso, o que se tornou um problema quando Perséfone, a rainha do submundo e deusa da primavera, estava vagando pelo bosque.

Dessa forma, ao olhar para uma clareira, ela se deparou com um casal de amantes, ficando encantada com o que viu. Mas, o que ela não imaginava era que Eros estava pronto para pregar uma de suas peças.

A paixão de Perséfone

Perséfone

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O filho de Afrodite atingiu a deusa Perséfone com uma de suas flechas, que acabou se apaixonando por Adônis também. Um dia, quando o jovem foi caçar, Afrodite pediu que ele não se arriscasse com animais ferozes.

Contudo, Ares, o deus da guerra, estava com ciúmes do casal. Ele sabia que Adônis era apaixonado pela Afrodite e pela caça em igual medida, então tramou sua vingança.

Adônis encontrou um poderoso javali no bosque enquanto caçava e Ares instigou sede de sangue no caçador. Foi assim que ele decidiu lutar contra a besta, perdendo sua vida. Enquanto Afrodite chorava, outra, do submundo, comemorava. Lá, Perséfone seduziu o caçador e, prometendo manter a relação um segredo entre os dois, o casal se consolidou.

Quando Afrodite tenta resgatar seu amante, ela ameaça acabar com o amor entre todos os casais. Em seguida, Hades a expulsa de seu reino. Como prometido, até Hera e Zeus estavam com o amor minguante entre eles, então Zeus exigiu uma reunião entre Hades, Perséfone e Afrodite.

O acordo seria de que o Adônis passaria um terço do ano no submundo, um terço com Afrodite e um terço para usufruir como quisesse.

O acordo

Perséfone exigiu que o Adônis voltasse para o submundo no inverno, mas o que ninguém lembrava era que, durante o verão, a época que Afrodite ficaria com o seu amante, a Perséfone visitava sua mãe, Deméter. As duas deusas continuaram duelando pela atenção do caçador, esticando as estações. Por isso, as estações podem parecer mais longas ou curtas do que normalmente são.

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