A velocidade da luz é considerada um limite universal para a física moderna. Ela, no vácuo, é simbolizada pela letra c e por definição ela é igual a 299 792 458 metros por segundo. Na física teórica, um dos pontos que mais chamam a atenção e causa fascínio, é a ideia de viajar mais rápido que a luz.
Por muito tempo, a luz impôs um limite de velocidade que foi tido como um dos pilares inabaláveis da física moderna, ou seja, uma barreira que parecia não mudar. Contudo, existem discussões acadêmicas e teorias que estão trazendo novos pontos de vista a respeito dessa questão. Existe a sugestão de que, em determinados contextos, é possível sim viajar mais rápido que a luz.
Dentre todas elas, a feita por Sabine Hossenfelder, uma renomada física teórica, acabou sendo um ponto de partida para vários debates na comunidade científica. No vídeo, a física apresenta uma tese central bem interessante: a ideia de que a teoria geral da relatividade pode, em determinados casos, permitir que existam viagens mais rápidas do que a luz.
Viajar mais rápido que a luz
Essa abordagem postulada por Hossenfelder, não somente desafia o status quo como também introduz um conceito novo de barreira entre possibilidades, ao invés de um simples limite de velocidade.
O vídeo feito por Hossenfelder, desencadeou as discussões entre físicos e entusiastas da ciência por trazer questões profundas a respeito da natureza real e as limitações do conhecimento humano atual.
Conforme seu pensamento, por mais que um viajante, estando no começo em repouso, não possa acelerar mais do que a velocidade da luz, podem existir objetos que já conseguiram viajar mais rápido que ela, em relação a nós.
Fazer essa exploração das possibilidades de conseguir viajar mais rápido que a luz, não somente desafia as intuições a respeito do tempo e espaço, como também ilumina as fronteiras da física teórica. Mesmo que os humanos, ainda, estejam longe da realização de viagens mais rápidas do que a luz, estudar os conceitos aumenta o conhecimento do universo e inspira as gerações futuras de cientistas.
Fonte: Space today
Imagens: Canaltech