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As 5 torturas mais cruéis da ditadura militar

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A ditadura militar no Brasil é conhecida até hoje como um dos períodos mais negros e vergonhosos da história do nosso país. O golpe dado entre março e abril de 1964 só terminou no ano 1985, e foi uma fase política lembrada por ser extremamente antidemocrática, autoritária e temida. Foram 21 anos de tortura, repressão e censura, além de centenas de mortos e desaparecidos.

A liberdade de expressão nos “anos de chumbo” era algo totalmente inimaginável, ainda mais depois do Ato Institucional nº5 (AI-5). Se hoje podemos dizer o que ‘nos dá na telha’ (ainda mais na internet), ai daquele que ousasse se pronunciar contra os governantes da época. E as formas de silenciar e obter informações dos subversivos eram várias e atrozes. Os calabouços da tortura ecoavam gritos de dor e agonia.

Conheça nessa matéria as 5 torturas mais cruéis da ditadura militar. A forma com que as autoridades da época reprimiam os rebeldes era totalmente chocante. Hoje você pode dar sua opinião e discordar do que bem entender, mas na ditadura seu destino com certeza poderia ser a ‘cadeira do dragão’.

“Eu vou esquecer a mão em você […] Ninguém vai saber que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber” – General da ditadura, durante a tortura de Dilma Rousseff (presa pela ditadura aos 19 anos de idade)

1. Pau-de-arara

Tortura-Pau-de-Arara

Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas, banhos de água gelada e queimaduras com cigarros em busca de delações e informações.

2. Afogamento

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Os torturadores da ditadura fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento. A tortura era feita até se conseguir o que queria do prisioneiro.

3. Cadeira do dragão

Tortura-Choque-Eletrico

A cadeira do dragão é uma espécie de cadeira elétrica, revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Os prisioneiros sentavam nela nus e, quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.

4. Espancamento

tortura

O espancamento era uma forma de tortura muito usada na ditadura. Uma dos mais cruéis era o chamado “telefone”. Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente. Além de socos, pontapés no estômago e outras mais.

5. Soro da verdade

Soro da verdade

Esse soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria – daí o nome “soro da verdade” e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar.

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