Por O ouro é um metal com uma cor bastante característica, que lhe dá uma beleza única. Por conta disso, ao longo da história da humanidade ele foi cobiçado, seja por questões religiosas, esotéricas, pela beleza ou importância econômica. E na terça-feira dessa semana, o relatório do Goldman Sachs disse em sua primeira página: “Vá para o ouro”.
Essa recomendação pode ter soado estranho para algumas pessoas, até porque os contratos desse metal estão perto das usas máximas históricas, em um valor maior do que 2.500 dólares. Contudo, na visão da instituição, os preços podem ter uma alta ainda maior.
Para se ter uma noção, o esperado é que o ouro atinja um valor de 2.700 dólares até 2025, tendo como base o cenário atual. “Ainda é nossa posição preferida de curto prazo”, escreveram os analistas.
Esse cenário não é muito diferente do que foi visto quando o metal precioso teve sua primeira faísca no ralí. Tanto que somente nesse ano, ele já teve um salto maior do que 20%.
Recomendação do ouro
It’s money
Por conta disso que os analistas reafirmam que o ouro ainda é o ativo de proteção preferido contra os riscos tanto geopolíticos como financeiros que são apresentados. E a expectativa de alta nos preços é por causa principalmente das compras contínuas que estão sendo feitas pelos Bancos Centrais dos países emergentes.
Além disso, também tem um outro fator que vem colocando mais lenha nessa fogueira do ouro. É a demanda, no caso, a falta dela, da China. Isso porque a segunda maior economia do mundo está passando por momentos difíceis, especialmente por causa do setor imobiliário. Até porque desde que aconteceu o calote da Evergrande, três anos atrás, o governo do país está buscando alternativas para que a crise acabe se transformando em um colapso dos mercados financeiros.
Um terceiro fator também influencia o cenário de valorização do ouro, no caso o potencial corte de juros nos Estados Unidos, que deve acontecer já nas próximas reuniões desse mês.
Fonte: Seu dinheiro
Imagens: It’s money
