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O ex-presidente Barack Obama, que fez sua estreia em Hollywood, foi premiado com um Emmy por sua narração em sua série de documentários da Netflix “Our Great National Parks” (“Os Parques Nacionais Mais Fascinantes do Mundo”). A informação é da Academia de Televisão no último sábado (3).
No entanto, esse não é o primeiro prêmio de Obama. Isso porque o presidente dos Estados Unidos por dois mandatos, até 2017, já havia conquistado dois Grammy Awards. Ele foi premiado pelas versões em áudio de seus livros “The Audacity of Hope” e “My Father’s Dreams”.
Então, agora Barack Obama precisa apenas de um Oscar e um Tony para completar o que se chama “EGOT”. Vale destacar que apenas 17 pessoas conseguiram esse feito, incluindo Whoopie Goldberg e Audrey Hepburn, segundo o rastreador Entertainment Weekly.
Além disso, há outro presidente que havia recebido um Emmy: Dwight D. Eisenhower, em 1956, por mais que tenha sido um prêmio honorário. Assim sendo, Obama deixou seu cargo de presidente em 2017 e, após isso, tanto ele quanto sua esposa Michelle Obama escreveram memórias best-sellers. Também além da sua função sem fins lucrativos, o casal criou uma produtora que assinou um acordo com a Netflix, estimado em dezenas de milhões de dólares.
Além do Emmy, Obama recebeu o Prêmio Nobel da Paz, após sua vitória presidencial de 2008, sendo o primeiro homem negro a assumir o cargo na história dos Estados Unidos.
Dessa forma, narrada pelo ex-presidente, “Os Parques Nacionais Mais Fascinantes do Mundo” é uma série documental que destaca alguns dos parques nacionais mais incríveis do mundo. São cinco capítulos que incluem a fauna surpreendente.
Chadwick Boseman
Foto: Chris Pizzello/ Invision/ AP
Também no sábado, o falecido ator Chadwick Boseman foi homenageado com um Emmy póstumo. Boseman ganhou a categoria de dublagem de personagem por seu papel na série animada do Disney+ “What If…?” como o Senhor das Estrelas T’Challa da Marvel. A estrela de “Pantera Negra” morreu em 2020 aos 43 anos, de câncer.
Barack Obama
Saul Loeb/Pool/Agência Lusa
A posse de Barack Obama, no dia 20 de janeiro de 2009, foi um momento histórico por mais de um motivo. Além de ser o primeiro presidente negro da maior potência do mundo em diversos setores, ele foi eleito com o amplo apoio da população jovem. Esse foi o primeiro esforço político de grande impacto a usar a internet, sendo a época do início das redes sociais.
Dessa forma, o contexto político dos Estados Unidos teve como marco as guerras travadas no Iraque e Afeganistão. O primeiro conflito foi iniciado pelos estadunidenses para eliminar armas de destruição em massa que só a potência afirmava sua existência.
Como candidato a senador, Barack Obama fez críticas às guerras, prezando pela paz mundial. Com a recepção do público, o partido democrata viu que poderia ter um novo líder. No entanto, sendo um político relativamente novato, muitos foram contra sua candidatura. Ele foi oficialmente eleito presidente com 52,9% dos votos nas urnas e uma vantagem de 192 votos no colégio eleitoral estadunidense.
A pressão sobre o novo presidente era gigante, em meio a uma crise imobiliária que abalou os Estados Unidos. Então, tirar o país da recessão era o principal objetivo do primeiro mandato de Obama. Já na política externa, o presidente retirou os soldados dos países onde havia conflito.
Porém, os Estados Unidos não se mantiveram fora do Afeganistão, apesar das promessas de Obama. Já no Iraque, a retirada das tropas foi considerada precipitada, uma vez que o Estado Islâmico retomou o poder. Com o tempo, o EI perdeu o controle, após bombardeios dos quais os Estados Unidos participaram.
No segundo mandato, o presidente venceu a disputa com 51,5% dos votos populares e uma diferença de 126 no colegiado eleitoral.
Fonte: G1
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