Podemos dizer que existe um novo deus na Marvel, e muitos fãs podem se surpreender com esse caminho.
Há algum tempo, a Marvel Comics vinha buscando uma abordagem mais contemporânea e conectada aos dias atuais. A fase do escritor J. Michael Straczynski parece finalmente ter alcançado essa meta, não só trazendo Steve Rogers de volta aos conflitos globais, como também o elevando a uma figura quase divina, capaz de conduzir a humanidade a um futuro além da guerra e da morte.
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Nesta nova fase, revelou-se que um ser demoníaco aterrorizante chamado Asmoday vem agindo nas sombras, tentando impedir os chamados Agentes da Mudança de continuar protegendo o progresso humano na Terra.
Esses agentes são indivíduos que, através de sua coragem, resiliência e luta pela liberdade, conseguem evitar o avanço de guerras — como figuras históricas do calibre de Martin Luther King, JFK e o Dalai Lama.
Em Captain America #11, recentemente lançado, acompanhamos mais um capítulo da jornada de Steve Rogers na missão de reunir os Agentes da Mudança para servir a Lyra, o avatar da vida.
Nesta edição, Steve e Lyra têm a oportunidade de discutir o que virá após a guerra iminente contra a própria Morte. Como soldado, Steve tende a pensar em termos de batalhas e exércitos, mas Lyra o desafia a perceber que o que acontece depois da guerra é o que realmente importa.
Após derrotar o demônio Asmoday, o Capitão América alterou a estrutura do Inferno, colocando-se no caminho de seu destino cósmico.
Lyra o assegura de que essa jornada também lhe dará o senso de pertencimento que ele tanto busca. Assim, Steve assume o papel de guardião de uma dimensão chamada “A Porta da Frente” (The Front Door), se igualando a um deus da Marvel.
A Porta da Frente é uma dimensão criada por Lyra para proteger os Agentes da Mudança. Assim, ela é o centro de histórias, canções, esperanças e sonhos, tanto de mutantes quanto de humanos, e de todos os seres. Em essência, representa tudo o que é necessário para construir um mundo melhor.
Por isso, o Capitão América selou seu destino ao se arriscar repetidamente, enfrentando o mal de frente para proteger o mundo.
Agora, a própria Vida lhe oferece uma nova chance de salvá-la de outra forma: liderando-a rumo à prosperidade e paz, após uma vida de batalhas, tornando-se o guardião das histórias de mutantes e humanos e uma força orientadora para o futuro.
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O Capitão América, ou Steve Rogers, é um dos personagens mais icônicos e respeitados da Marvel Comics. Criado durante a Segunda Guerra Mundial, ele surgiu como o símbolo máximo da luta pela justiça, liberdade e os ideais democráticos.
Seu senso de dever, honra e coragem o tornaram um líder natural tanto entre os heróis da Terra quanto em outras dimensões.
Steve Rogers, um jovem franzino que se alistou no exército e foi submetido ao experimento do Super-Soldado, ganhou não apenas força e agilidade sobre-humanas, mas também um coração inabalável.
O que realmente distingue o Capitão América é sua integridade. Ele sempre coloca os outros antes de si, lutando por um bem maior, mesmo quando isso significa sacrificar seus próprios desejos e segurança.
Essa integridade inquebrável foi o que o levou a alcançar o posto de guardião de “A Porta da Frente”. Por isso, agora tem o status de deus da Marvel.
Sua jornada reflete uma evolução que vai além do combate físico. Steve Rogers é um símbolo de paz e de um futuro mais próspero para a humanidade.
O papel de guardião é mais do que um reconhecimento de suas habilidades de soldado; é o resultado direto de sua natureza moral, que o fez se destacar entre heróis e deuses como uma verdadeira força de orientação para a humanidade e para o futuro.
Fonte: Canaltech