Cientistas afirmam que um novo oceano está se formando na Terra

A África está prestes a testemunhar um evento geológico incomum que promete mudar o mapa do continente e talvez do mundo: o surgimento de um novo oceano.

De acordo com pesquisas recentes, o deslocamento das placas tectônicas africanas e árabes, que começou há cerca de 30 milhões de anos, começou a incentivar novas formações marítimas.

A área afetada está passando pela formação de uma rachadura considerável, marcando o início do processo de transformação do continente em um racha oceânico.

Este fenômeno não é apenas um espetáculo natural impressionante, mas também um campo fértil para a investigação científica sobre a dinâmica global.

O que causa um novo oceano?

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O fenômeno único de um novo oceano surge da separação de placas, como se observa na África. Inicialmente, não existem outras localidades que estejam passando por isso nesse mesmo período.

Por isso, o evento proporciona uma oportunidade sem igual de estudar em tempo real a formação de um novo corpo de água.

Essa divisão das placas tectônicas, que se movem lentamente ao longo de milhões de anos, está criando um novo espaço que, a longo prazo, será preenchido pela água do mar, resultando em um novo oceano.

Ou seja, o que acontece, de fato, é uma rachadura terrestre de ampla largura no meio do mar e do continente. Contudo, o espaço abarcará a água, se realocando para ter mais um oceano. Em outras localidades, os movimentos tectônicos podem gerar outras consequências.

Por exemplo, a erupção vulcânica em locais que possuem essa estrutura e contato com magma. Enquanto isso, a África terá rachaduras terrestres, mas sem vivenciar outros eventos, ao menos nesse momento.

Quais são as possíveis consequências?

As mudanças de um novo oceano acontecerão em uma escala de tempo que foge da vivência humana. Ou seja, não conseguiremos ver em totalidade. Contudo, as implicações são inúmeras.

Uma delas é a alteração geográfica significativa que pode incluir a formação de novos litorais. Países que antes possuíam apenas limites terrestres, como Uganda e Zâmbia, poderiam ter mais acesso ao mar, abrindo novas possibilidades para comércio e turismo.

Além disso, existe a preocupação com o ecossistema marinho, que precisará se adaptar à esse novo território. Migrações e passagem de espécies podem acontecer com maior frequência.

Dessa forma, precisará ter uma adaptação completa para valorizar esses animais, preservar sua existência, ao mesmo tempo em que as comunidades humanas também se beneficiem dessa mudança ambiental.

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Como impacta o estudo geológico?

No momento, os cientistas estão recolhendo dados valiosos que poderão fornecer informações sobre como as mudanças tectônicas afetaram o nosso planeta no passado e como poderão alterá-lo no futuro, como esse novo oceano.

O estudo desse evento permite aos geólogos prever quais áreas do mundo podem experimentar condições semelhantes e os resultados prováveis.

Inicialmente, a principal preocupação é a mudança de terreno. O mundo que conhecemos hoje poderá ser muito diferente nas gerações futuras devido à dinâmica tectônica.

Além disso, teremos mais acessibilidade geográfica. Novas costas podem exigir novas rotas marítimas e recursos marinhos acessíveis que antes eram inexplorados.

Mesmo assim, as mudanças na plataforma continental poderão alterar o clima global de formas que ainda não compreendemos. Esse impacto será ainda mais importante no futuro, quando a formação estiver mais perto de se completar.

A descoberta desta falha e a investigação que ela proporciona não só destacam a evolução do nosso planeta, mas também a necessidade de monitorizar e compreender estas mudanças para melhor preparar as futuras gerações híbridas.

O novo oceano na África pode ser um marco na história da formação da Terra, que será estudado de perto por cientistas e estudiosos de todo o mundo, assim como fazemos no presente.

Mesmo assim, não devemos abandonar a investigação na área. Caso contrário, não conseguiremos entender a dinâmica complexa dessas placas, deixando de prever e se adaptar à essas mudanças.

 

Fonte: Terra Brasil Notícias

Imagens: Pexels, iStock

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