Ciência e Tecnologia

Cientistas descobriram um mecanismo que faz com que os ossos do corpo cresçam

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Um número limitado de profissionais faz tanto pelo bem da humanidade, quanto o profissional da medicina, não é mesmo? Com muito empenho, as pessoas que se formam médicas costumam dedicar suas vidas a cuidar das nossas em seus estudos e mais estudos em busca de determinada cura. Graças ao avanços nesse campo, hoje podemos tratar doenças que resultavam em morte frequentemente há alguns anos. Seria mais fácil ter uma vacina ou coisa do tipo que protegesse o nosso corpo de todos os males, mas isso ainda está fora de alcance. Sendo assim, todas as descobertas científicas são bem aceitas. Cientistas descobriram recentemente um mecanismo que faz com que os ossos do corpo cresçam.

Um grupo de pesquisadores descobriu recentemente que algumas coisas que sabiam sobre o crescimento dos ossos em mamíferos jovens ou crianças humanas estão incorretas. Esse estudo foi publicado na revista Nature e está chamando a atenção do mundo. O crescimento dos ossos das crianças depende de placas de crescimento. Essas placas estão situadas próximas ao final de todos os longos ossos do corpo. As placas consistem em células cartilaginosas que são chamadas de condrócitos. Elas suportam a formação de novo tecido ósseo.

As placas são geradas a partir de células progenitoras de células-tronco. São chamadas condroprogênias. Para que os ossos grandes possam crescer de forma adequada, os condrócitos devem ser gerados durante todo o período de crescimento. Acreditava-se na existência de um número limitado de células progenitoras formadas durante o desenvolvimento do embrião e depois consumidas pelo crescimento ósseo até que elas se esgotem. A fim de verificar esse processo, os cientistas do Karilinska Intitutet, na Suécia, tomara a decisão de estudar a formação de condrócitos em camundongos.

“O que descobrimos foi que pequenos ‘clones’ de células foram gerados a partir das mesmas células progenitoras durante o desenvolvimento embrionário, o que está de acordo com a visão atual”, disse Andrei Chagin, líder do grupo de pesquisa do Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Karolinska Intitutet. “Mas após o nascimento, mudanças dramáticas ocorreram na dinâmica celular e formaram-se clones grandes e estáveis que provaram ser uma consequência de como os condroprogênios adquiriram a capacidade de se regenerar”.

Isso significa que, as células-tronco, se progenitoras, funcionam da mesma forma que em outros tecidos capazes de produzir células novas, como na pele, sangue e intestino. Nesses tecidos, as células progenitoras se situam em um microambiente específico, um nicho de células-tronco que auxilia na geração de células necessárias, mas também permite que as progenitoras se renovam a si mesmas. Se esse nicho for interrompido ou disfuncional, as células progenitoras se esgotam e o tecido acaba sendo danificado.

Uma nova e recente pesquisa mostra que existe um nicho de células-tronco nas placas de crescimento dos ossos também. Isso é existente pelo menos em camundongos, e que esse crescimento cessa se o microambiente for interrompido. A placa de crescimento pós-natal de um determinado isso, que é constituído por cartilagem, está localizada entre a extremidade do osso e o seu eixo. A placa de crescimento poder ainda ser dividida em uma zona de repouso que contém células de cartilagem redondas, uma zona formada por colunas de condrócitos planos e proliferantes, e uma zona compreendendo condrócitos grandes.

De acordo com o estudo, a zona de repouso contém células-tronco capazes de formar colunas monoclonais de condrócitos planos e hipertróficos. Algumas dessas se tornam células formadoras de osso ou células-tronco ósseas de estroma de medula. Uma célula-tronco da zona de repouso e os descendentes dessa única célula têm um contorno tracejado.

“Se os seres humanos também tiverem esse mecanismo de crescimento, isso poderá afetar a uma reavaliação significativa de inúmeras abordagens terapêuticas usadas em crianças com distúrbios de crescimento”, afirmou o Dr. Chagin. “O mecanismo ilimitado visto em pacientes com certas mutações genéticas”.

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