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Como funciona uma máquina de “imprimir” vida? Sim, ela existe

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Imagine poder criar a vida a partir de uma impressora. O biólogo Craig Venter não só pensou nisso, como desenvolveu a máquina capaz de realizar esse feito que parece um milagre.

Em 2016, Craig já havia criado uma nova espécie de bactéria em laboratório. Agora, ele conseguiu desenvolver uma máquina capaz de imprimir essa forma de vida sintética. A invenção pode ser utilizada para o início da colonização de Marte com a utilização de vida sintética mesmo antes de pisar lá.

A técnica, chamada de teletransporte biológico, está sendo trabalhado pelo biólogo, em parceria com Elon Musk, e promete enviar códigos para equipamentos em Marte, permitindo a impressão das formas de vida. Ao menos é o que eles acreditam no campo das teorias.

O novo equipamento é chamado de conversor digital para biológico, ou DBC (do inglês digital-to-biological converter) e é a primeira máquina que pode receber sequências genéticas por meio da internet ou ondas de rádio. Isso significa que ele é capaz de imprimir todas as quatro bases de nosso DNA – guanina, timina, citina e adenina (G, T, C e A) – por controle remoto à distância.

“Assim como uma impressora normal, ela precisa de cartuchos, mas ao invés de cores, são garrafas de compostos químicos”, explicou Craig Venter.

O biólogo já está trabalhando em protótipos da impressora há anos, mas agora ele finalmente foi capaz de produzir compostos biológicos como modelos de DNA, moléculas de RNA, proteínas e partículas virais sem a intervenção humana.

A impressora já foi capaz de produzir partículas do vírus influenza (H1N1) e formas de vida que combatem infecções provocadas por bactérias. Num futuro próximo, a ideia é realizar a impressão de coisas muito mais complexas, como comidas, vacinas e formas de bactérias simples.

Mesmo se o sonho de Craig de colocar essas máquinas em Marte puder ser realizado, ele ainda está muito distante, por conta da dificuldade de enviar esse tipo de tecnologia ao planeta a 206 milhões de quilômetros. Ainda assim, a ideia da vida sintética pode ser uma realidade próxima para quem está por aqui mesmo, na Terra.

A equipe de Craig já foi capaz de produzir uma espécie de bactéria utilizando apenas 437 genes, o número mínimo necessário para compor um código genético que gere a vida, conforme conhecemos até agora. Para comparação, o genoma mais curto encontrado na natureza possui 525 genes e pertente à espécie Mycoplasma genitalium, associada a infecções sexualmente transmissíveis.

Neste ano, uma outra equipe de cinetistas também anunciou que foi capaz de produzir o primeiro código genético com seis letras e utilizou a descoberta para desenvolver organismos semi-sintéticos. “Esse organismo semi-sintético constitui uma forma estável de vida semi-sintética e apresenta a fundação de esforços para criar vida com novas formas e funções”, anunciaram na ocasião.

Tudo isso deixa muito claro que nofas formas de vida estão chegando e só nos resta esperar que a Terra – e Marte, por que não? – esteja pronta para isso.

O que achou da tecnologia criada por Craig Venter e seu time? Será que ele e Elon Musk vão conseguir enviar as impressoras para o espaço e colonizar o planeta vermelho com novas formas de vida? Não deixe de comentar com a gente e compartilhar o texto!

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