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Como o avião voa?

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Considerando que já é comum a ideia de voar de um canto do mundo para o outro em uma questão de horas, ainda não apreciamos a aviação o suficiente. Contudo, no século passado, essa habilidade incrível de voar estava só começando a ser desenvolvida.

Imagine o que Santos Drummon pensaria se soubesse que pessoas comuns entram em aviões que comportam centenas de pessoas, regulam temperaturas e pressão e ainda chegam no local com o mínimo de turbulência e tempo!

Ele certamente ficaria chocado com a realidade que temos hoje. Graças à sua invenção e aos avanços que outros fizeram na área da aeronáutica, tudo isso é possível. Além disso, melhorias surpreendentes são feitas todos os dias.

Mesmo tendo aviões por algumas décadas nos nossos céus, ainda é comum encontrar pessoas com a pergunta: como o avião funciona? Descubra agora!

Como o avião voa?

Se você já observou um avião decolar ou pousar, sabe que seus motores não são silenciosos. Assim, os motores a jatos são longos tubos que queimam um fluxo constante de combustível e ar, sendo que são mais barulhentos que um motor de hélice.

Sendo assim, é possível achar que a chave de fazer um avião voar seja os motores, mas essa não é a verdade. Afinal, temos muitos exemplos de aviões sem motores e até de animais que conseguem voar sem motor.

Para compreender como um avião consegue voar, é necessário primeiro entender as diferentes funções dos motores e das asas. Dessa forma, os motores de um avião são feitos para fazer a aeronave ir para frente em uma velocidade maior.

Isso faz com que ar passe rapidamente pelas asas, o que empurra o ar para baixo, gerando uma força que sobe. Essa força chega a ultrapassar o peso do avião, o fazendo voar. Então, o motor faz o avião ir para frente, enquanto as asas fazem o avião ir para cima.

Como as asas funcionam?

Panrotas

Basicamente, as asas empurram a aeronave para cima porque mudam a direção do vento assim como sua pressão. Agora que sabe que as asas são o motivo para fazer algo voar, como elas funcionam?

Em muitos livros de ciência, a explicação é a seguinte: a maior parte das asas de avião são curvadas na parte superior e retas na parte inferior. Isso porque, quando o ar bate na parte curvada, ele tem um caminho maior para percorrer em comparação com a parte inferior. Então, o vento precisa ir mais rápido para cobrir a mesma distância no mesmo intervalo de tempo.

Dessa forma, de acordo com o princípio da aerodinâmica chamada lei de Bernoulli, o ar rápido tem menos pressão que o ar lento. Então, acima da asa possui menos pressão que a região de baixo. Por isso, cria-se o movimento que empurra o avião para cima.

Assim, “a explicação popular da sustentação é comum, rápida, soa lógica e dá a resposta correta, mas também introduz equívocos, usa um argumento físico sem sentido e invoca enganosamente a equação de Bernoulli”, conta o professor Holger Babinsky da Universidade de Cambridge.

Com isso, a explicação correta é a seguinte: quando o ar passa sobre a superfície curvada, a sua inclinação natural é para fluir em uma linha reta, mas a curva puxa o ar novamente ao redor da asa e para baixo no final. Isso estica as moléculas de ar, o que altera a pressão.

Pela razão oposta, a pressão na parte de baixo aumenta e essa diferença de pressão causa uma diferença de velocidade também. As moléculas de ar na parte de cima viajam mais rapidamente, mas nos dois casos o ar chega em um movimento para baixo, causando a força contrária – para cima. Por isso, o avião consegue se levantar do chão, com o motor ajudando com a intensidade do ar.

Fonte: Recreio

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