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Como seria viver em um planeta com 1 bilhão de pessoas a menos?

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De acordo com um estudo realizado por pesquisadores Escola de Medicina da Universidade de Washington e publicado na revista científica britânica The Lancet, o mundo atingirá seu pico populacional em 9,7 bilhões de pessoas, em 2064. Depois disso, até 2100, esse número chegará a 8,8 bilhões. Com esse cenário estipulado, os cientistas começaram a se perguntar: Como seria viver em um planeta com 1 bilhão de pessoas a menos?

Até o fim deste século, a população brasileira irá diminuir em quase 50 milhões de pessoas. Além disso, a China caíra de primeiro para terceiro país mais populoso do mundo. Desse modo, Japão, Itália e Portugal também devem ter suas populações reduzidas pela metade. Por outro lado, países como a Nigéria devem os que possuem maior número de habitantes.

1 – Isso pode ser bom para países mais pobres

Menos gente no mundo irá afetar os país de maneira diferenciada. No entanto, sabemos que a queda na taxa de fertilidade e o desenvolvimento econômico tendem a vir juntos. Nesse sentido, pelo menos para países mais pobres, a queda no número de nascimentos pode levar a condições melhores de vida.

2 – Vai ser mais difícil se aposentar

Em um mundo com menos pessoas nascendo e, consequentemente, menos jovens, os cidadãos precisarão trabalhar por mais tempo. Com isso, é provável que a expectativa de vida saudável aumente, mas com isso, as pessoas precisarão trabalhar mais. Em média, estima-se que a aposentadoria virá, pelo menos, cinco anos mais tarde do que é hoje.

3 – Nações irão abrir suas fronteiras

Como uma forma de solucionar o problema das baixas taxas de fertilidade, é provável que países abram suas fronteiras. Com isso, a migração pode ser um recurso para atrair jovens de outros lugares. Hoje, esse tipo de situação é comum em nações como Austrália, Canadá e Reino Unido.

4 – Benefícios para quem tiver filhos

Para aumentar as taxas de natalidade, os governos devem promover benefícios e campanhas. Em países escandinavos, por exemplo, as taxas de natalidade se tornaram altas por conta dos incentivos. Dessa forma, esses países são conhecidos por oferecerem assistência à infância, além de benefícios que auxiliem os pais a arcar com os custos de seus filhos.

5 – Precisaremos de mais médicos

Com uma população majoritariamente idosa e com idosos “mais velhos”, essa nova sociedade irá precisar de menos pediatras e ginecologistas. Isso acontece porque, a terceira idade passará a se tornar prioridade para pesquisas, sistemas de saúde e assistência social. Tudo para que, além da expectativa de vida maior, essas pessoas tenham uma qualidade de vida digna.

6 – O meio ambiente agradece

Desde o último século, países mais ricos têm conseguido reduzir a emissão de CO2 ao investirem em tecnologia mais limpa. Dessa forma, estima-se que esse seja um movimento natural para países mais pobres que forem se desenvolvendo. Entretanto, mesmo que sendo um dado esperançoso, é extremamente difícil prever o que irá acontecer com a economia ou sobre as mudanças climáticas a longo prazo.

7 – A população brasileira irá envelhecer

Segundo o estudo, a quantidade de filhos por família no Brasil deve aumentar. Além disso, a expectativa de vida saltará de 76 anos para cerca de 82 anos até o fim do século. “Prevemos reduções no PIB total no Brasil como resultado do encolhimento da população em idade ativa, o que por sua vez é impulsionado pelas baixas taxas de fertilidade no país”, afirma Stein Emil Vollset, um dos autores do estudo e professor de saúde global da Universidade de Washington.

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