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Conheça a história de Negão, o cão que era funcionário de um posto de gasolina

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Muita gente já teve um cão chamado Negão, como é o caso desse gracioso cachorro que vamos apresentar para vocês nessa matéria. Negão era um cachorro que foi adotado por funcionários de um posto de gasolina, em Mogi das Cruzes, estado de São Paulo. Na verdade, Negão era mais que um cachorro, ele era um funcionário do posto, pois tinha crachá e até uniforme.

O cão foi adotado pelos funcionários do posto e muitos clientes tinham um carinho especial por ele. Segundo os frentistas, alguns clientes levavam até brinquedos para Negão. Sabrina Plannerer, empresária cujo pais são os donos dos postos, diz que Negão tinha uma função comercial, já que ele ia até os clientes e jogava todo o seu charme.

A vida de Negão

Tudo começou mais ou menos em 2015, quando a família de Sabrina comprou o posto que ainda estava em construção. Negão foi encontrado no local e a família resolveu adotá-lo, mesmo que isso pudesse assustar os clientes. Sabrina levou o cão ao veterinário, onde tomou vacina e foi vermifugado. Depois, o cachorro ganhou casinha, ração, coleira, vasilha para água e comida e até roupas. Ele até estava do lado dos donos do posto no dia da inauguração.

“Acho que a gente nunca ouviu o latido dele. Ele é muito bonzinho. Quando a gente fez o crachá dele pensamos qual seria a função e não poderia ser segurança porque ele não morde nem uma barata. Então pensamos em comercial, relações públicas… porque é isso o que ele faz. Se o cliente não chamar ele, ele não vai. Mas se chamar, ele vai e pede carinho, começa a lamber…,” declarou Sabrina. O único problema de Negão é que ele sempre destruía seus crachás, pois achava que era para brincar.

A morte de Negão e o aprendizado fica

Infelizmente, caros leitores, Negão deixou esse mundo em fevereiro deste ano. Já com seus 11 anos de idade e pesando 50 quilos, a suspeita é que Negão estava com o coração fraco e talvez essa tenha sido a causa da sua morte.

Depois de sua morte, muitos clientes sentiram a presença de Negão. “A cada pessoa que passa aqui e pergunta dele, as lembranças reaparecem e dá mais vontade de chorar. Todos passam aqui e perguntam dele porque estavam acostumados com a presença dele”, conta Tania Cristina Domingues, uma das funcionárias do posto.

Tania lamentou muito a morte do seu amigo e disse que até chorou. “Eu era muito apegada a ele, chorei muito. Foi difícil juntar a casinha dele, a vasilha e a roupinha… Pior ainda foi chegar aqui para trabalhar e encontrar ele sem vida,” declarou a frentista.

Um dia antes de morrer, Tania disse que havia algo errado com Negão. “Parecia que ele estava sentido: ele foi extremamente carinhoso comigo. No dia anterior eu fiz uma caminhada mais curta com ele e avisei que depois íamos fazer uma caminhada grande, só que eu não pensava que a caminhada dele fosse ser tão grande assim e sem volta”.

Infelizmente, Negão não está mais nesse mundo, mas nos deixou um grande exemplo como é simples amar os animais.

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