O pequeno Finn, um cachorro de dois anos, da raça pequinês, demonstrou todo o seu amor pelas flores ainda filhote. O animal ficou fascinado quando conheceu o jardim do pai da sua tutora, Sarah Geers.
“Ele ficava sentado lá e cheirava, não tentava mordê-los nem nada, apenas cheirava. Finn é um filhote gentil”, contou Geers ao The Dodo.
A moradora de Nova York, Estados Unidos, conta que a primavera é a melhor época para esse cachorro, pois pode cheirar as flores em qualquer parque que passeie com a sua dona. Já nas outras estações, o cachorro cheira flores compradas em lojas.
“Vou pegá-lo pulando em nossa mesa de café para cheirar flores compradas em lojas”, disse Geers. “Às vezes até plantas falsas”, acrescenta.
Mas não é só pelas flores que o cachorro está apaixonado, ele também não fica longe da sua família.
“Ele está preso ao meu quadril e adora sentar no colo”, contou Geers. “Ele adora ir à Target, HomeGoods, Lowe’s… em qualquer lugar onde haja pessoas! Finn ama humanos e adora ser acariciado. Ele prospera na atenção.”
Felizmente, Finn não tem o hábito de comer as flores, pois algumas plantas são tóxicas e podem fazer mal aos cachorros. O animal gosta apenas de cheirá-las. Esse hábito o deixa tão contente que ele transmite essa felicidade aos tutores.
“Ele nos faz sorrir e rir todos os dias”, contou Geers. “Finn está sempre tão feliz e nunca para de abanar o rabo ou dar beijos. Ele nos lembra diariamente para permanecermos positivos e sempre mostrarmos amor.”
Foto: Kateryna Babaieva/Pexels
Especialistas explicam que durante o passeio é importante que o cachorro tenha a oportunidade de farejar e sentir os diferentes aromas por onde passa. Isso porque é através do olfato que os cães colhem informações do ambiente.
“Os animais precisam gastar energia física e mental. O passeio tem essas duas funções”, explicou o médico veterinário Raphael Clímaco ao Canal do Pet.
“A energia física está ligada à atividade em si, o ato de caminhar. Já a energia mental está ligada aos sentidos do cão: a visão, a audição e, principalmente, o olfato – o paladar quase não é usado no passeio e nem é indicado que o animal experimente nada do chão ou de qualquer tipo que não seja dado pelo tutor”, acrescentou.
Foto: Sam Lion/Pexels
Durante os passeios, é necessário manter o cachorro perto, com uma guia que ajude mantê-lo sob controle, para garantir a segurança do animal. No entanto, também é importante escolher uma área mais tranquila, como gramados, para que o animal possa andar solto, explorando à vontade a natureza. Essa é uma ótima forma para o pet relaxar e o capacita positivamente.
Raphael destaca que os maiores benefícios estão em trabalhar a saúde física e mental. No entanto, é preciso manter muita atenção para que o cachorro possa explorar os diferentes cheiros sem que ele chegue muito perto ou lamba os resíduos que estão no chão.
“Mesmo em ambientes onde o animal possa ficar mais à vontade, quando o tutor deixa o cão solto para ele cheirar à vontade, muito provavelmente ele vai ingerir ou lamber algo que tenha um cheiro mais atraente, e isso não é legal”, o veterinário alerta. “Pode ser que ele lamba secreções, ou restos de alimento que já não estão mais viáveis, e isso pode causar doenças, inclusive doenças graves.”
Um dos cuidados que o tutor precisa ter: é não deixar que o cão encoste o focinho no chão, em que pode conter resíduos, secreções, restos de alimento e lixo. Também é preciso evitar o contato com outros cães que estejam passeando e possam ter encostado o focinho no solo possivelmente contaminado.
“E aí o animal lambe o outro, ou cheira e explora as partes genitais de outro cão e isso pode causar doenças, além de pôr em risco a própria integridade física do pet. Alguns animais tendem a ficar agressivos quando outros chegam perto”, explica.
Fonte: Amo Meu Pet, Canal Pet