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Conheça o ”cão-robô” que já está sendo utilizado pela polícia americana

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Anos atrás, o que pensávamos ser o “futuro” estava muito distante. Hoje, parece que o futuro chegou e os anos já se parecem com os anos das distopias. Ainda não temos carros que voam nas ruas, mas projetos, para isso, já estão sendo desenvolvidos. Contudo, invenções recentes ainda conseguem nos impressionar. Como é caso, por exemplo, do “cão-robô” da polícia americana.

Invenções recentes já mudaram as formas como compramos comida, vemos filme e, agora, também como a polícia funciona. Antes que cheguemos de fato ao mundo do filme “Robocop”, já podemos ir nos familiarizando com o cãozinho robô, conhecido como “Spot”.

Spot: O Policial do Futuro

Este ano marca o nascimento do robô policial “Spot”, que já pode ser algo local por empresas. No entanto, ainda em desenvolvimento, o simpático cãozinho se envolveu em dois “incidentes”. Sendo que ainda não sabemos, de fato, o que aconteceu. Mas, de todo modo, a invenção consegue chamar a atenção.

A precursora do mascote é a Polícia Estadual de Massachusetts (MSP). Inclusive, que sem chamar a atenção para olhares, vem testando o robô Boston Dynamics. Vale dizer que pode se dizer que é o nome completo do robozinho Spot. Enquanto isso, ele permanece em testes e sem nenhum armamento de fogo.

Em documentos feitos pela polícia, os robôs podem se separar com suspeitos, sem colocar os policiais em risco. Isso porque, nos testes, eles são um “componente inestimável das operações táticas”. Ou seja, em campo, mesmo sem nenhum armamento ainda, podem ser fundamentais na parte estratégica.

Esse mascote da polícia possui uma bateria recarregável, que dura cerca de 90 minutos. Além disso, também conta uma câmera, com visão em 360º e vários outros sensores. Nos testes, o robô alcançou uma velocidade de mais ou menos 4 quilômetros por hora e conseguiu carregar quase 14 quilogramas. Esse robô com “formato” de cachorro também possui a função de abrir um compartimento especial interno. E com isso, utilizar um “braço especial”, caso seja necessário.

E agora?

“Com muita freqüência, a implantação dessas tecnologias acontece mais rapidamente do que nossos sistemas sociais, políticos ou jurídicos conseguem lidar. Precisamos urgentemente de mais transparência das agências governamentais, que devem ser francas com o público sobre seus planos de testar e implantar novas tecnologias. Também precisamos de regulamentações estaduais para proteger as liberdades civis, os direitos civis e a justiça racial na era da inteligência artificial”, disse Kade Crockford, diretor de programa de Tecnologia para Liberdade da ACLU de Massachusetts.

Contudo, ele também afirma estar muito feliz, em realizar esse tipo de parceria com as autoridades locais e estaduais. E conseguir implementar esse tipo de solução, pode ser o diferencial para que a lei acompanhe o ritmo da tecnologia.

Além disso, a empresa criadora do robô busca fazer com que o Spot não seja algo assustador. Mas sim, é uma espécie de aposta segura. Como afirma o CEO da Boston Dynamics, “robôs parecidos com humanos são muito mais aterrorizantes do que os parecidos com cães”.

E claro, estamos frente à frente com o futuro. Como robôs, podem funcionar em conjunto com a ação policial, sendo autônomos ou não. Uma vez que tudo esteja mais seguro, o próximo passo, provavelmente, serão os robôs armados. E a questão, que segue em aberto, será que o mundo aceitará esses “robocops” em suas vidas?

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