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Conheça o caso do gato que pode ter contraído o Covid-19 do seu dono

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Diante da pandemia do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o mundo só se preocupa em não se infectar. Países inteiros estão ficando devastados com os males que a doença está trazendo. O surto, que começou em Wuhan, na China, logo se espalhou e se tornou uma ameaça global. Na Itália, por exemplo, mais de 15 mil pessoas já morreram. Enquanto isso, na Espanha, país também europeu, já foram registradas mais de 13 mil mortes. Os Estados Unidos se tornou o país com mais casos confirmados até o momento, ultrapassando 300 mil. Foi recomendado um isolamento social em quase todo o mundo. Pessoas, fiquem em casa com seus familiares e pets.

No entanto, ficar com nossos animais pode não ser a coisa mais segura a se fazer. Um gato na Bélgica se tornou o primeiro felino a testar positivo para o Sars-CoV-2, novo coronavírus responsável pela Covid-19. De acordo com a Agência Federal para a Segurança da Cadeia Alimentar (AFSCA), responsável pela saúde animal no país, o vírus foi detectado nas fezes e vômito do gato. Ele foi, provavelmente, infectado pelo seu dono, que também testou positivo para a doença. O humano responsável pelo gato adquiriu o coronavírus durante uma passagem pela Itália.

O caso do gato com Covid-19

“A faculdade de medicina veterinária da Universidade de Liège relatou que uma infecção de Covid-19 foi detectada no gato. O felino morava com seu dono, que começou a mostrar os sintomas do vírus uma semana antes do animal”. Esse foi um relato dado por Steven Van Gucht. Ele é professor da Universidade Ghent que estudou o caso. Esse foi o terceiro caso onde o coronavírus foi detectado em animais de estimação. O mesmo aconteceu em dois cães que vivem em Hong Kong, na China. No entanto, os cachorros não apresentam os sintomas da doença.

O gato, por outro lado, teve diarréia, vômito e dificuldades para respirar. Os especialistas não sabem explicar o motivo da infecção no gato, mas explicam que os donos de pets não precisam se preocupar. “Queremos enfatizar que esse é um caso isolado. Além disso, estamos falando de uma transmissão humano-animal, e não o contrário”, destacou Van Gucht. “Não há indicações de que isso seja comum”. O estudioso destacou que um animal de estimação só pode transmitir uma doença se uma pessoa infectada acariciá-lo e, em seguida, ele for afagado por outro indivíduo.

De toda forma, o Conselho Nacional de Proteção Animal dos Estados Unidos disse a respeito. Destacou que “animais não são vetores da epidemia, então não há razão para abandoná-los”. A orientação é de que, de toda forma, tenham cuidado na hora de entrar em contato com os pets. Se a pessoa estiver doente, que lave bem as mãos antes de tocar no animal para evitar a contaminação.

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