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Conheça o primeiro cachorro controlado por um colete que vibra

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O cachorro, desde sempre, foi considerado um dos companheiros mais leais do homem. Esses animais chamam atenção pela variedade de tamanhos, cores e, claro, principalmente, por causa da personalidade. Alguns são extremamente corajosos, outros são muito brincalhões. Existem aqueles que passam o dia dormindo e, quando chega a noite, tornam-se super ativos. Mas há também aqueles que parecem ser mais especiais que os outros. São aqueles que aprendem rápido. Aprendem tudo, como, por exemplo, dar a patinha, deitar e rolar. Todas essas características, de acordo com alguns especialistas, dependem da raça do animal. Adestrar um animal é algo útil neste sentido. Para manter o cachorro controlado, se necessitam de técnicas.

No entanto, para o pesquisador Stanley Coren, a inteligência dos cães não diz respeito às capacidades intuitivas dos animais, muito menos à raça, mas sim às qualidades de obediência e trabalho. Ensinar um cachorro a ser obediente, a aprender um comando ou a exercer um comportamento específico pode ser uma tarefa difícil. E exige paciência.

Além disso, é fundamental saber o que é que chama a atenção do animal em questão e usar isso como ferramenta para motivar a aprendizagem. A motivação canina é a fusão de duas forças, a força interna do cão e a força externa, ou seja, a meta. Basicamente, a força interior impulsiona o cão. Já a força exterior dá o empurrão para que ele possa seguir em frente.

Em todos os casos, existem aqueles pets que parecem impossíveis. Por isso, nada melhor que um auxílio extra para ajudá-los a atender as necessidades que realmente desejamos. Um exemplo disso é a história da cachorra Tai, que foi criada para ser um cão-guia de uma pessoa cega, mas que, infelizmente, falhou no teste. Tudo porque a maravilhosa da Tai tinha mesmo era interesse em farejar coisas.

A solução

Para atender melhor aos comandos e ser uma excelente cão guia, Tai, agora, é treinada com o auxílio de um colete. O utensílio vibra de maneira diferente, dependendo do comando que é dado. O inovador material mostra que os cachorros respondem melhor aos comandos de vibração que aos vocais.

O aparato segue em fase de teste. O novo objeto deve ser usado também por cães militares e em outros animais empregados em missões de busca e resgate. O colete também pode ser uma nova maneira das pessoas com deficiência se comunicarem com um cão de assistência.

O sistema foi desenvolvido na Universidade Ben-Gurion (BGU), em Israel, e conta com quatro pequenos motores. Alguns estão posicionados sobre as costas e os outros encontram-se paralelos às costelas do animal. O cão deve ser treinado para responder às diferentes vibrações, que são enviadas por meio de um controle remoto sem fio.

Até o momento, Tai aprendeu a responder a certos comandos, como “spin”, “down”, “to me” e “backpedal”. Algo como gire, para baixo, para mim e para atrás, em tradução literal. De acordo com o professor Amir Shapiro, diretor do laboratório de robótica do departamento de engenharia mecânica da BGU, a atual descoberta pode ser o melhor caminho para que se estabeleça uma melhor comunicação canina-humana.

A nova tecnologia foi apresentada na World Haptics Conference, no Japão, no início deste mês. Agora, a próxima etapa é usar diferentes raças de cães, incluindo aqueles em diferentes estágios de treinamento. Os coletes também devem começar a ficar mais sofisticados.

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