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Coringa quase teve um final diferente

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Um dos grandes destaques do ano, certamente, foi Coringa. Embora o filme dirigido por Todd Phillips tenha sido marcado pela controvérsia, não deixou de alcançar a aclamação crítica e pública. Ao passo que alguns meses se passaram desde seu lançamento, a produção subestimada pela Warner Bros. continua dando o que falar. Na verdade, seu sucesso é tamanho que o estúdio, antes cético quanto ao potencial do longa, tem cogitado uma sequência. Enquanto essa possibilidade ainda polariza opiniões, Kevin Smith, um conhecido quadrinista estadunidense, afirmou em seu podcast que o longa estrelado por Joaquin Phoenix quase teve um final diferente. Aparentemente, o desfecho de Coringa deveria ter sido ainda mais sombrio do que aquele do corte final. Segundo a fala de Smith em Fatman Beyond, o filme contaria com um plot twist que cimentaria ainda mais a queda de Arthur Fleck.

Nos momentos finais do longa, vimos a trágica aparição do Coringa no talk show de Murray; em seguida foi mostrado o caos instaurado em Gotham e, encerrando com chave de ouro, foi mostrado os Wayne saindo do cinema. O resultado disso? O pequeno Bruce se tornou órfão. Essa foi a maior reviravolta no filme, afinal, mesmo com Phillips garantindo que seu longa não seria baseado nos quadrinhos e nem se relacionaria com os outros filmes da DC, ele associou indiretamente o Coringa ao surgimento do Batman. Contudo, essa ligação, por pouco, não foi letalmente mais direta.

O final alternativo de Coringa

Enquanto a versão apresentada deixou subentendido o que aconteceu com os Wayne, o final alternativo pretendia explicitar o momento. De acordo com o relato de Kevin Smith, após abraçar totalmente o Coringa e celebrar com a multidão, Fleck seria preso. Assim, já no Arkham, ele conversaria com a psiquiatra, assim como vimos e começaria a rir. Quando perguntado a respeito do riso, ele responderia que era uma piada que ela não entenderia. Por fim, o filme seria concluído com um flashback revelando que foi o Coringa quem matou Thomas e Martha Wayne. Ademais, ao contrário de seu choque paralisante, Bruce deveria gritar e chorar como reação ao crime hediondo. Quanto ao Coringa? Ele apenas se afastaria, daria de ombros, viraria de frente para a criança e atiraria contra ela. Fim.

Considerando que essa versão do Coringa realmente parecia gostar genuinamente de crianças, esse final, sem dúvidas, teria sido contrastante com o resto do filme. Ademais, teria reafirmado a independência total do filme, quanto as outras narrativas envolvendo o Batverso. Afinal, não existiria Batman (pelo menos, não o Bruce Wayne). De qualquer forma, esse flashback ainda pode ser usado caso um sequência aconteça.

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