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A diferente história de amor entre Pablo Picasso e Olga

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O renomado pintor espanhol Pablo Picasso e a bailarina Olga Khokhlova começaram a namorar depois de se conhecerem. Isso se deu enquanto o pintor fazia os cenários para o espetáculo da companhia em que ela integrava. Eles acabaram se casando em 1918, e se separaram em 1935. O casal teve um filho, Paul Joseph Picasso.

Caso Pablo e Olga fossem um casal de celebridades modernas, provavelmente, eles diriam aos repórteres dos jornais que sua separação foi motivada por “incompatibilidade de agendas”. Eles eram muito diferentes um do outro, nos gostos e na vida cotidiana. Além do que, rumores apontam que os amigos de Picasso não gostavam de Olga e a mãe da bailarina teria tentado convencê-la a não se casar com ele.

O encontro

Na época, quando conheceu Picasso, Olga tinha 26 anos e o pintor tinha 35 anos. Eles se conheceram em Paris, às vésperas da estreia do espetáculo de balé Parade. Olga estava participando dos ensaios como parte da equipe do mundialmente famoso balé russo Diaguilev. Picasso estava elaborando com os cenários e figurinos originais, que seriam usados no espetáculo.

Entre os dançarinos do corpo de balé, Picasso acabou se apaixonando de uma das mais belas. O pintor foi se aproximando de Olga, e assim, eles iniciaram o namoro. Muito provavelmente às escondidas no começo do relacionamento. No entanto, a união do casal foi oficialmente selada com a ajuda de Serguei Diaguilev.

Cerca de um ano depois do início do namoro, Picasso e Olga se casaram em uma catedral ortodoxa. Supostamente por insistência da noiva. O artista propôs a sua noiva um contrato de casamento, no qual metade de sua renda total como artista pertenceria à bailarina.

Antes de se casarem, o pintor decidiu contar à sua mãe a boa notícia. Sua mãe, María Picasso y López, decidiu contar à Olga que seu filho talvez não fosse uma boa opção. Segundo ela, Picasso não conseguiria fazer uma mulher feliz. Ele só era preocupado com uma pessoa no mundo, ele mesmo. No entanto, que pessoa apaixonada presta atenção em conselhos desse tipo?

Vida a dois

Depois de se casarem, eles se mudaram para um apartamento de dois andares. Olga não estava mais dançando, devido à uma lesão e também por seu novo status de casada. Os amigos de Picasso, acostumados com a vida boemia do pintor, começavam a estranhar a mudança repentina em seu comportamento.

Na parte debaixo da casa, tudo estava extremamente organizado sob os comandos de Olga. Entretanto, o segundo andar foi deixado para que Picasso montasse seu estúdio de criação. Como um artista experimental e em uma busca constante por inspiração, o lugar não era um dos mais organizados, como todos podem imaginar.

Picasso pintou muitos quadros de Olga. Segundo alguns biógrafos, isso aconteceu depois que ela, vendo um de seus quadros, se abriu sobre o desejo de ver seu rosto como uma de suas obras. A vida familiar do casal prosseguia de forma suave e começou a ser abalada depois que notícias dos familiares de Olga na Rússia começaram a chegar.

Em 1919, pai da bailarina estava desaparecido, seus irmãos lutando nas frentes da Guerra Civil e sua mãe e irmã passando por uma série dificuldades. Picasso teria por diversas vezes encontrado Olga triste e pensativa devido a todos esses problemas. Uma boa notícia, que veio alegrar a vida do casal nessa época, foi a chegada de Paul. Ele nasceu em 1921. Graças a seu nascimento, Olga voltou a sorrir e parecia feliz nas fotos da família. A vida do bebê também serviu como inspiração para as obras do pintor.

Problemas

Com o tempo, problemas na relação do casal começaram a surgir. Na opinião de Picasso, Olga mimava muito o filho do casal, além de outros problemas. O desgosto que sentia em relação a seu relacionamento e sua vida começou a aparecer em seus quadros. Picasso estava irritado com o amor de Olga pela moda, seu círculo social e até mesmo com seu modo de ver a vida.

Em janeiro de 1927, o pintor conheceu Marie-Thérèse Walter, de 17 anos, e começou a ter um caso amoroso secreto com a jovem. Alguns anos depois, tudo veio à tona. Marie-Thérèse deu à luz a filha de Picasso, Maya Widmayer-Picasso. Depois de saber o que seu marido estava aprontando nas sua costas, Olga saiu de casa, levando com ela o filho do casal, Paul.

Picasso tentou se divorciar, mas o contrato assinado por ele e Olga, obrigava o artista a dividir a propriedade com sua esposa. Ele então se recusou a desistir da metade de seus ganhos para dar continuidade ao divórcio. Assim, Olga permaneceu como sua esposa até a sua morte, em 1955.

Depois da separação, Marie-Thérèse Walter não continuou sendo a única “musa inspiradora de Picasso”. Ele teve muitas outras mulheres em sua vida. Assim como sua mãe havia alertado Olga.

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