Ao redor do mundo todo existem várias descobertas a serem feitas e com as novas tecnologias elas ficam mais fáceis de serem encontradas. Como, por exemplo, três robôs laranja no formato de torpedo que exploraram as águas a noroeste de São Francisco fazendo o escaneamento de uma área de cerca de 80 quilômetros quadrados no fundo do mar. Com isso, eles acabaram encontrando os destroços do navio fantasma do Pacífico.
Esses robôs conseguiram avistar os destroços do navio fantasma do Pacífico, que é o único destróier da Marinha dos EUA que foi capturado pelas forças japonesas na Segunda Guerra Mundial. Também chamado de USS Stewart, ou DD-224, ele estava no atual Santuário Marinho Nacional Cordell Bank.
Depois de três dias da descoberta dos destroços do navio fantasma do Pacífico, um outro conjunto de robôs subaquáticos fez mais imagens dessa embarcação histórica. Mesmo estando coberto por décadas de crescimento marinha, o destróier de 96 metros de comprimento está praticamente intacto e em pé no fundo do mar.
“Esse nível de preservação é excepcional para uma embarcação de sua idade e a torna potencialmente um dos melhores exemplos preservados de um destróier da Marinha dos EUA”, disse Maria Brown, superintendente dos santuários marinhos nacionais Cordell Bank e Greater Farallones.
Ter encontrado esses destroços é um ponto importante para mostrar a eficiência da exploração robótica atual. A empresa robótica marinha que fez a operação dos drones para descobrir os destroços do navio fantasma do Pacífico foi a Ocean Infinity. Ela tem a maior frota de veículos subaquáticos autônomos do mundo.
“Estamos no meio de uma mudança radical na descoberta dos oceanos”, disse Jim Delgado, vice-presidente sênior da Search, Inc., empresa de arqueologia marítima envolvida na descoberta da embarcação.
Fonte: Folha de São Paulo
Imagens: GZH