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É possível voltar a viver depois de ser congelado? Descubra como funciona a criogenização

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Você já ouviu falar em criogenização humana? Nada mais é do congelar uma pessoa após ela ter a morte confirmada. O corpo é exposto a uma substância que impede a formação de gelo em torno dele.

Depois disso ele é resfriado a uma temperatura baixíssima. A partir de então a pessoa, ou o seu cadáver congelado, é mantido por tempo indeterminado em “cryostasis“, ou seja, preservado em nitrogênio líquido.

A intenção desse método é conservar as pessoas até que seja descoberta uma maneira de trazê-las de volta à vida. Já existem diversas empresas dedicadas a oferecer esse tipo de serviço e o número de adeptos também é bem grande.

Centenas de pacientes já se submeteram à criogenia. Para você ter uma ideia, de 2013 até agora, mais de 270 pessoas já tiveram os seus corpos congelados e preservados em nitrogênio líquido.

 É possível voltar a viver?

criogenia

A pergunta que sempre fica no ar quando o assunto é criogenia humana é se algum dia será possível trazer essas pessoas de volta à vida. Ainda não existe nenhum avanço científico para isso.

No entanto, uma empresa russa garante que no futuro isso será possível. A KriorUS afirma que, atualmente, isso é impossível, mas que a criobiologia avança a passos gigantescos.
A empresa está investindo em vitrificação, que é uma tecnologia na qual os líquidos do organismo não se transformam em cristais, mas em uma espécie de gel duro.

Isso preservaria melhor o corpo e facilitaria revivê-lo. Já foram realizados vários experimentos bem-sucedidos em animais usando a vitrificação e logo ela poderia ser utilizada em humanos, para o fim de ressuscitá-los.

“É necessário considerarmos que, hoje em dia, inclusive na medicina tradicional, o tempo médio entre a invenção e a prática é de 17 anos, e somente nos países de vanguarda tecnológica, de modo que não podemos esperar que apareçam tecnologias capazes de ressuscitar pacientes criogenizados antes de 50 ou até 100 anos. Embora tudo seja possível”, declarou um porta-voz da empresa.

O custo da “vida eterna”

tanques

Se submeter à criogenia após a morte tem um preço, que inclusive é considerado alto. A empresa Alcor, localizada no estado do Arizona, nos Estados Unidos, cobra 150 mil dólares pela preservação do corpo todo e 80 mil dólares pela preservação apenas do cérebro.

Já a empresa Cryonics Institute, também localizada nos Estados Unidos, em Michigan, oferece o serviço a um preço de 100 mil dólares o corpo todo. A possibilidade de congelamento apenas do cérebro não é oferecida.

 

 

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