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Engenheiros podem ter achado o material perfeito para fazer telas inquebráveis

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Com o passar dos anos, a tecnologia vista nos smartphones aumentou bastante. Essa melhora fez com que os aparelhos tivessem mais bateria, melhor desempenho e recursos aprimorados para tirar fotos. Contudo, ainda tem um ponto “fraco” em todos eles: a tela.

Todos conhecem a sensação amarga ao deixar seu smartphone cair pela primeira vez. É como desse pra ver a cena, como se passasse em câmera lenta diante dos seus olhos, desde o momento em que ele desliza de seus dedos, até o momento em que pousa bruscamente no chão. A impressão é de que ele acaba de se transformar em mil pedacinhos.

E o pior é quando ele cai com a tela virada para o chão, o que é quase 100% das vezes. Isso quer dizer que o dono do celular ou vai ter que aprender a viver com a tela quebrada ou então arcar com  os custos do conserto.

Material

No entanto, essa realidade pode estar com os dias contados. Isso porque os cientistas fizeram um progresso bastante promissor no desenvolvimento de telas de perovskita de haleto de chumbo (LHP). Elas dão um brilho e clareza de alta qualidade. Além de uma ótima resistência. O melhor de tudo é que elas poderiam ser instaladas em vários aparelhos, como TVs, telefones e laptops.

Mesmo que esse material à base de nanocristais se mostre promissor como base para as telas, ele é bastante sensível à luz, ao calor e à água. Por isso que, atualmente, ele só funciona como uma tecnologia de tela no ambiente laboratorial. Além disso, o material também tende a vazar íons metálicos tóxicos, o que não é ideal para um produto eletrônico de consumo.

Mas as pesquisas feitas recentemente a respeito de telas LHP corrigem vários desses problemas prendendo o material dentro do vidro.

“Nossa equipe de engenheiros químicos e cientistas de materiais desenvolveu um processo para envolver ou ligar os nanocristais em vidro poroso. Este processo é fundamental para estabilizar o material, aumentando sua eficiência e inibindo os íons de chumbo tóxicos de vazar dos materiais”, disse o engenheiro químico Jingwei Hou, da Universidade de Queensland, na Austrália.

Telas

De acordo com os pesquisadores, o protótipo feito mostrou uma estabilidade alta quando foi exposto ao calor, luz, ar e umidade. Além de ter conseguido reter 80% da sua luminescência depois de 10 mil horas de imersão na água.

As pesquisas ainda estão nos estágios iniciais. Por isso, ainda levará anos para que essa tecnologia esteja pronta para ser aplicada em telas de smartphones inquebráveis. No entanto, a adição do vidro foi um passo bem importante adiante.

“Atualmente, as telas de diodo emissor de luz QLED ou de ponto quântico são consideradas as de melhor desempenho para exibição de imagens e desempenho. Esta pesquisa nos permitirá aprimorar essa tecnologia de nanocristais, oferecendo uma qualidade e força de imagem impressionantes”, explicou Hou.

Além de telas inquebráveis, os cientistas também estão desenvolvendo uma tecnologia de tela que pode se curar sozinha. Mas, assim como a outra, isso leva tempo até que os materiais sejam ampliados e produzidos em massa.

“Não apenas podemos tornar esses nanocristais mais robustos, mas podemos ajustar suas propriedades optoeletrônicas com fantástica eficiência de emissão de luz e LEDs de luz branca altamente desejáveis. Esta descoberta abre uma nova geração de compostos de vidro nanocristal para conversão de energia e catálise”, concluiu a engenheira química Vicki Chen , da Universidade de Queensland.

Fonte: https://www.sciencealert.com/new-nanocrystal-composite-material-could-enable-unbreakable-screens

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