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Entenda as polêmicas envolvendo Príncipe Andrew, o filho predileto da Rainha Elizabeth II

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Apesar do maior destaque sempre ser do primogênito Charles, a Rainha Elizabeth II e o Príncipe Philip tiveram outros três filhos: Anne Elizabeth, Andrew Albert e Edward Antony. A mídia inglesa sempre apontou que Andrew era o predileto da rainha. No entanto, a preferência nunca o fez ser o mais “correto” da família, muito pelo contrário. O príncipe já se envolveu em diversas polêmicas e foi acusado de cometer crimes sérios.

Quem é Andrew?

Andrew, também conhecido como Duque de York, nasceu em 1960 e foi um dos solteiros mais cobiçados do Reino Unido durante sua juventude. O membro da família real chegou a ocupar o segundo lugar da linha de sucessão até Charles ter seus filhos William e Harry. Atualmente, Andrew ocupa a oitava posição.

Andrew com Sarah e suas duas filhas. Imagem: Reprodução.

Como todo bom príncipe, Andrew foi atrás de sua princesa e casou-se em 1986 com Sarah Ferguson. Da união nasceram as princesas Beatrice e Eugenie. Mas o casal acabou se separando 10 anos depois. Apesar das declarações de que continuam amigos, o divórcio foi rodeado de polêmicas na época. Quanto à carreira profissional, o terceiro filho de Elizabeth exerceu as funções de comandante e vice-almirante da Marinha Real, Andrew atuou durante 22 anos como piloto de helicóptero.

Polêmicas e acusações

Em 2019, um grande escândalo envolvendo o filho favorito da rainha teve início. Isso porque Andrew era muito amigo do bilionário americano Jeffrey Epstein, que se matou na cadeia após ser condenado por exploração sexual infantil. A amizade foi muito mal vista pelos britânicos e pela família real, mas Andrew afirmava que não sabia de nenhum dos crimes cometidos pelo amigo.

No entanto, Virginia Giuffre, uma das testemunhas do caso Epstein, surgiu falando que, quando ainda tinha 17 anos, foi abusada pelo Príncipe Andrew após o bilionário americano a “emprestar” para ele. Ela abriu uma ação judicial contra o duque de York e, por conta disso, ele foi afastado de suas funções reais ainda em 2019.

Andrew e Virginia. Imagem: Reprodução.

O príncipe alegou não conhecer Virginia, mas uma foto dos dois abraçados acabou revelando o contrário. “Estou responsabilizando o príncipe Andrew pelo que ele fez comigo. Os poderosos e ricos não estão isentos de serem responsabilizados por suas ações”, disse a acusadora em um comunicado. A mulher, hoje com 38 anos, alega ter sido abusada sexualmente em Londres, em Manhattan e no Caribe, em 2001.

Perda do título

Em 13 de janeiro deste ano, a justiça americana resolveu prosseguir com o processo de Virginia após um pedido de arquivamento. Com isso, o Palácio de Buckingham emitiu um comunicado afirmando que “O duque de York continuará a não realizar nenhum dever público enquanto se defende como cidadão privado”. Ou seja, ele deixará de usar o título de Sua Alteza Real em qualquer circunstância, diz o comunicado.

Imagem: Reprodução.

O mesmo vale para títulos militares. O príncipe era portador de várias condecorações honorárias, como coronel-chefe dos Guardas de Grenadier, coronel-chefe do Regimento Irlandês Real e comodoro-chefe de uma frota da Força Aérea Britânica.

Uma fonte próxima a Andrew afirmou à imprensa britânica que ele continuará a se defender das acusações. Porém, o filho da rainha é acusado também de não contribuir para as investigações. O ex-procurador-geral dos Estados Unidos, Geoffrey Berman, chegou a fazer declarações sobre o assunto na época em que o processo foi aberto: “O príncipe Andrew e seu advogado também se recusaram a cooperar com os advogados das vítimas do tráfico sexual de Epstein”. No processo, o ex-PGR revelou que o príncipe e os seus representantes legais rejeitaram os pedidos de ajuda, além de terem respondido às demandas com ataques “infundados” contra Virginia Giuffre.

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